— Eu não sabia que já se conheciam - meu pai diz enquanto almoçamos
— É eu a conheci quando fui comprar as botas pai - digo entre uma garfada
— Eu quero pedir desculpas por ontem, estou envergonhada, você e Gabriela tem algo? - Katy pergunta eu quase engasgo meu pai me observa
— Não, claro que não somos só amigos - digo
— Aí que alívio - Katy coloca a mão sobre o peito meu pai disfarça um sorriso
— Eu vou pedir desculpas a ela depois - diz
— Mas o que houve de tão ruim assim - meu pai pergunta curioso
— Nada demais pai, não precisa Katy, Gabriela já recebeu suas desculpas ontem - digo, Gabriela não quer ver ela nem pintada a ouro.
Terminamos de almoçar.
— Eu espero a presença de vocês será uma honra recebê-los em casa - Katy diz
— Sim, eu já estou meio velho para festas mas Otto irá com certeza - meu pai diz
— Vou te esperar lá viu - Katy diz e sorri
— sim vou sim e Gabriela também vai - digo, ela desmancha o sorriso
— sim claro ela também está convidada.
Eu o acompanho até o carro e ela se vai.
— Katy é filha do maior produtor de queijo da região o pai dela é um grande amigo, fico feliz que está se enturmando - meu pai diz
— Legal, sim muito legal ...
— E pelo visto ela está bem interessada em você meu filho os olhos dela brilhavam
— Katy não faz meu tipo - digo e entro para dentro meu pai me acompanha
— meu filho ela é linda - meu pai diz sem acreditar no que eu acabei de dizer
— Uma coisa não tem nada a ver com a outra - digo
— desisto! Esses jovens são muito difíceis de entender - meu pai diz eu sorrio.
Realmente Katy é uma mulher linda, seus cabelos loiros, corpo magro e alta, mas a sua atitude ontem me decepcionou.Vamos buscar o gado Gabriela está calada.
— O que foi está calada? - pergunto
— Nada demais - ela diz
— Você vai a festa comigo né?
— Nem pensar, aquela garota não me suporta só me convidou para fingir ser simpática - Gabriela diz
— Eu disse a ela que iria com você.
— você disse isso - ela parece surpresa
— Sim e por isso você vai sim comigo - digo
— Vou pensar... - ela diz e galopa mais rápido eu a acompanho.
Depois de ir ao laranjal sugiro que fôssemos para algum lugar calmo.
— Otto melhor não, daqui a pouco vai escurecer e estamos cansados - ela diz
— Eu queria te dar uns amassos, me segurei o dia todo - digo
Ela solta uma gargalhada e sai em disparada montada no trovão, seus cabelos esvoaçam, amo ver ela galopar, eu a sigo.
Estamos do outro lado da fazenda, tem um lago e uma especie de uma casinha de madeira, ela desce do cavalo eu também desço.
— Que lugar é esse ? - pergunto
— O patrão gosta de pescar neste lago, e aqui fica guardado rações e os acessórios de pesca dele.
Ela abre a porta de madeira e entramos, é pequeno, tem varas de pescas de um lado, iscas, baldes e outras coisas que não sei ao certo o que são, perfeito para o que quero fazer agora.
Eu fecho a porta logo atrás de mim com o pé e sorrio para a pequena gatinha na minha frente, ela sorri com malícia.
— vem cá - peço, ela pula no meu colo eu a seguro firme, entrelaça suas pernas na minha cintura e me beija, sinto seus dedos percorrer meus cabelos, caralho essa baixinha é gostosa demais.
Vejo uma pequena mesa no canto eu a carrego e apoio ela sentada sobre a mesa, entrelaço seus cabelos na minha mão e beijo seu pescoço ela joga a cabeça para trás, com a outra mão puxo a camisa que se abre deixando à mostra seu dorso nu, ela se retrai.
Eu desço minha boca pelo seu peitoral, sinto seu corpo estremecer, abaixo seu sutiã com um puxão e seus seios ficam a mostra, eu os beijo com desejo enquanto aperto. Quero foder ela ali mesmo encima daquela mesa.
Trovão relincha do lado de fora Gabriela se assusta.
— O que foi isso? - ela diz assustada, ela desce da mesa apressada e fecha a camisa.
— calma é só o trovão - digo tentando buscar meu fôlego de volta.
— Vamos sair daqui - ela diz apressada coloca o chapéu e sai para fora.
Eu respiro fundo, essa mulher me deixa sempre nesse estado e se vai coitado do meu amigo, penso comigo.
Do lado de fora ela parece procurar alguma coisa, mas não vejo ninguém além dos cavalos.
— está vendo não era nada apenas os cavalos - digo
— estamos nos arriscando demais, isso está errado - ela diz
— Gabriela o que tem demais, eu sou solteiro e você também.
— Você é filho do meu patrão não é qualquer homem - ela diz e monta no trovão
— Eu estou gostando de tudo isso vamos continuar eu serei mais discreto - prometo, ela não diz mais nada. Monto no meu cavalo e retornamos para casa.
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Menina Veneno (concluído)
RomanceOtto é um jovem playboy que desiste da faculdade pela segunda vez, deixando sua mãe furiosa, na tentativa de corrigir o jovem a mãe em um ato de desespero o manda passar um período com o seu pai, que vive totalmente o oposto deles em uma fazenda em...