Capítulo 1

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Ler com vozinha irritante: "A Jani só sabe escrever tragédia", "paga minha terapia", "tô desidratado", "tô traumatiado"... vim me redimir, vocês queriam fic água com açúcar? Toma fic água com açúcar!

kkkkkk

Bora expor os nossos pontos de vista sobre as teorias? Bora!!! quero é caaaaaos nos comentários.

O que acham sobre os fones? Eu acho que não são os mesmos, mas... e se fosse :D

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POV JENNA

- Jenna, isso não tem trinta e dois quilos nem sob ordem do Papa – Emma falou fazendo uma força absurda ao erguer a minha segunda mala que seria despachada para Londres.

Emma está desde ontem aqui no meu apartamento tentando me ajudar em montar as malas para os próximos quatro meses. Eu embarco essa madrugada para Londres e isso estava me causando um mix de emoções: amanhã é dia das mães e eu vou estar provavelmente sobrevoando o oceano quando o dia amanhecer, vou ficar quatro meses longe da Emma e diga-se de passagem, nós duas em LA já estava bem complicado de acertarmos nossas agendas. Eu sinto saudades dela e principalmente da sua companhia, esses quatro meses vão ser um teste de sanidade para mim.

- Onde está a balança? – Ela perguntou olhando para os lados.

- Ali na cama, amor – apontei para o objeto de metal sobre o colchão.

Emma foi até a cama e mexeu na balança de bagagem, ajustando os ponteiros.

- Alguma notícia sobre o Manual de assassinato para boas garotas? – Perguntei, afinal ela não tocou nesse assunto em nenhum momento.

- Não – Emma respirou fundo – e esse silêncio é perturbador – ela me olhou comprimindo os lábios para o lado e dando de ombros.

- O que você acha? Achou que se saiu bem no teste? – Perguntei sentada no chão do meu quarto, ao lado da mala, com a mão apoiada no meu joelho direito.

- Eu realmente não faço ideia, Babycakes – ela respondeu sem olhar para mim, ainda tentando mexer na balança manual – talvez seja até melhor a Pip não acontecer mesmo.

- Para com isso – estalei a língua no céu da boca e levantei.

Fui até Emma e tirei a balança das suas mãos e coloquei sobre o colchão novamente, abracei sua cintura e ela colocou as mãos nos meus ombros. Emma tem essa síndrome do impostor que eu realmente não consigo entender, ela muda sua personalidade completamente para dar vida a um personagem, como ela acha que não conseguiria lidar com algo?

- Você sabe que você é uma atriz maravilhosa – falei olhando em seus olhos – e eu tenho certeza absoluta que você vai conseguir lidar brilhantemente com uma protagonista nessa altura do campeonato.

Emma passou o dedo pela minha franja, jogando-a para o lado e deu um sorrisinho tímido. Ela aproximou o rosto do meu, deixou um beijinho nos meus lábios e deu um sorrisinho triste.

- Obrigada – ela falou baixinho.

- Por falar a verdade? – Ri.

- Por sempre me manter otimista em relação a isso. Eu realmente estou apreensiva, ao mesmo tempo que eu quero muito – ela fechou os olhos, apertando-os e voltou a abri-los – me dá desespero só de pensar.

- Vamos fazer o seguinte – passei a mão pelo seu rosto e deixei uma mecha de cabelos cor de chocolate atrás da sua orelha – não vamos pensar mais nisso, está bem? – Ela balançou a cabeça concordando – afina, não é você quem fala que depois de fazer o teste temos que deixar para lá?

The Blue House (JEMMA)Onde histórias criam vida. Descubra agora