The Blue House (JEMMA)

Capítulo 13

Só pra deixar claro umas coisinhas do capítulo: a fofoca dos estúdios realmente surgiu, bora ver se vai ser desse jeito mesmo. A teoria do Spielberg tb é real, ele comentou isso anos atrás em uma entrevista e a galera trouxe a tona nessa greve, o lance dos figurantes e do roteiro de black mirror tb são reais :D 

Jani enfiando informações na cabeça de vocês sem vocês pedirem kkkk

Aaahh pra quem não sabe Sandman tá com as gravações paradas por causa da greve. 

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POV JENNA

Quando acordei novamente o quarto já estava mais claro, Emma tentou levantar da cama cautelosamente, mas eu estava com o sono leve demais para não ser acordada. Ela pegou as roupas espalhadas no chão e começou a vestir de frente para o espelho e de costas para mim. Fiquei assistindo e observando o seu corpo e como ele estava mais torneado, não que ele já não fosse perfeito antes, mas agora... meu Deus, olha o tamanho das pernas da minha mulher!

- Já está na hora de levantar? – Perguntei me esticando na cama.

Emma olhou para trás depois de vestir a blusa e sorriu, veio até mim, se apoiou no colchão e esticou o corpo me dando um selinho.

- Não, ainda é cedo, preciso ir ao banheiro e beber água – ela piscou em minha direção e saiu do quarto.

Virei na cama de bruços, com preguiça e abracei o travesseiro dela que tinha o perfume dos seus cabelos preso no tecido. Fechei meus olhos e esperei ela voltar para o quarto, o que não demorou. Senti seu peso no colchão e sorri, sem abrir os olhos, sua mão fez carinho nas minhas costas por baixo da camisa preta e larga que ela roubou de mim.

- Posso ter o meu travesseiro de volta? – Ela falou baixinho e deixou um beijo no meu pescoço, entre meus cabelos.

- Só se ficar abraçadinha comigo – falei abrindo os olhos e depois fazendo bico.

- Nossa, que condição terrível que foi imposta – Emma falou fazendo piada e rolando os olhos – afasta um pouquinho.

Obedeci e devolvi seu travesseiro. Emma abriu o braço e eu abracei seu corpo, apoiando minha cabeça em seu ombro, ficando na mesma posição que ela costuma ficar abraçada a mim. Entrelacei nossas pernas e seus braços apertaram ao meu redor.

- Que horas vão vir te buscar? – Perguntei fechando os olhos e sentindo a ponta dos seus dedos em meu couro cabeludo enquanto a outra mão fazia carinho em minhas costas com a ponta dos dedos.

- As dez, mas ainda é cedo – ela falou e deixou um beijo na minha testa – dorme. Vou ficar aqui com você.

- Perdeu o sono? – Perguntei.

- Na verdade eu dormi muito cedo ontem por causa da dor de cabeça, então acordei cedo.

- Hum – respirei fundo escondendo meu rosto em seu pescoço – eu estou sem sono.

- Impossível amor, você gravou o dia todo, viajou de trem, dormiu tarde. Fecha esses olhinhos e dorme mais um pouco, eu vou ficar aqui deitadinha com você,

- Eu dormi no trem, acho que isso tirou meu sono, tive sono leve a noite toda – justifiquei.

- Tá bom, senhorita Ortega, mas vamos ficar quietinhas, ainda é muito cedo para levantar – senti a ponta dos seus dedos pressionarem a minha nuca, massageando a região e eu adorava quando ela fazia isso.

- Sim, senhorita Myers – respondi.

- Boba – Emma falou e eu percebi pela sua voz que ela estava sorrindo. – Eu te amo.