14° Capítulo

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Após receberem as informações das investigações sobre a morte de Darla, Irene insistiu para que Daniel fosse para casa junto a governanta e ficasse lá até que ela voltasse.

Depois de algum tempo esperando Ivan aparecer no escritório principal da divisão aeronáutica, Irene cansou-se.

Estava simplesmente farta de carregar o peso daquela família sozinha.

Seguia pelo corredor principal da divisão da aeronáutica quando seu celular passou a tocar desesperado.
Retirou-o do bolso, suspirando ao ler o nome de Maia no contado.

— Maia?!— a capitã soou cansada.

— Capitã, encontramos algo interessante sobre a investigação sobre as assinaturas do comandante Ivan.— a tenente soou preocupada.

— Reúna o esquadrão e envie o endereço da minha casa. Não posso deixar Daniel sozinho por muito tempo.— a mulher suspirou, passando a correr, antes de desligar o telefone.

Não demorou para que estivesse em seu escritório, em sua casa, encarando os documentos na mesa de centro.

— Então, o que queriam?— Kalan pergunta curioso.

— É sobre o Comandante Ivan!— Maia soou preocupada.

— Ele foi visto hoje de manhã com a senhora Darla, antes dela desaparecer.— Cristian informou, apontando para a tela do notebook.

— Acha que Darla sabia de algo sobre o caso?— Maia perguntou preocupada.

— É provável. — a capitã suspirou, melancólica.

— Como assim?— Cristian voltou a falar.

— Meu irmão conheceu Darla durante uma missão. Eles se casaram um ano depois que ele retornou e a trouxe pra casa.— Irene murmurou, cruzando os braços.

— Que missão era?— Cristian perguntou interessado.

— Algo sobre tráfico humano. Darla era uma das vítimas.— Kalan lembrou-se da época em que ainda era tenente. — Isso me faz lembrar sobre o caso dos corpos no mar. A investigação já teve algum agravante?— Kalan perguntou preocupado.

— Além de encontramos a Facto X no sangue deles e sabermos que a arma militar é a origem, mais nada. — o capitão da marinha explicou.

— Sobre isso, encontramos algo sobre o início das pesquisas da droga. Começou a dez anos, com meu pai, mas não tinha fundamento, então ele desistiu e Sara continuou.— Safira suspirou, apontando para o diário que levara consigo.

— Seria possível estarem testando a droga a dez anos atrás?— Tales perguntou curioso.

— Sim. A arma desenvolvida pelo exército tem quase essa idade.— Maia explicou cansada.

— Merda, então minha cunhada pode ter morrido por causa de meu pai?— a capitã resmungou para si mesma.

— O que eu tenho a ver com a morte de Darla?— A voz do comandante soou alta pelo escritorio, fazendo com que todos os soldados se colocassem em pé.

Irene virou-se lentamente para o pai, encarando-o.
Franziu o cenho irritada.
Ele havia desaparecido o dia todo após a reunião com os líderes das divisões.
Ao menos atendeu o telefone.

— Comandante...— Kalan passou a falar, mas foi interrompido pelos olhos sérios da capitã sobre si.

Lentamente, a capitã abaixou-se sobre a mesa de centro de seu escritório, tomando um documento em mãos, antes de se aproximar de seu pai.

— A pergunta deveria ser o que você não tem a ver, afinal, depois que Darla te viu hoje de manhã, ela foi encontrada morta em uma rodovia próxima a divisão. — Irene suspirou, voltando o documento para seu pai.— A polícia alegou suicídio, mas nos sabemos que Darla não deixaria Daniel sozinho. O que me faz pensar em seus amigos da divisão militar, que foram vistos com você, falando, não só com Yana, mas com quem causou o acidente de Isaac. Então me diga, comandante Ivan Guerra, o que você não tem a ver com esse caso?— o capitã soou um tanto ríspida.

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