A pedra preciosa de Calena

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No capítulo de hoje, vocês vão conhecer mais sobre Calena, o novo país citado nesta coleção. Na mídia, um mapinha do principado, e embaixo, a bandeira do país:

 Na mídia, um mapinha do principado, e embaixo, a bandeira do país:

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Algumas infos rápidas:

Capital: Calena

Idioma: Inglês

Religião: Anglicana (o país foi colonizado pela Inglaterra)

Moeda: Euro

Atual governante: Conde Frederick Ashton (príncipe-regente)

Agora, hora da história! ;)

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Calena, o principado incrustado entre a França e a Bélgica, era popular entre os europeus de mais idade, que escolhiam o país para descansar após a aposentadoria. O principado era vendido como um local de preservação da cultura, e outros consideravam a Mônaco para quem já tinha passado da fase de festas e diversões.

Porém, o grande apelo do país era de fato os museus, arquitetura que era uma mescla do rococó francês com as construções das torres em pedra, muito similar à cidade de Edimburgo. Ao mesmo tempo, os carros se deslocavam pelo lado esquerdo da rodovia, e o motorista conduzindo pelo banco do lado direito – influência da colonização britânica. A principal língua de Calena era o inglês, com pouca influência francesa, apenas no sotaque empregado na fala inglesa dos moradores. Não havia influência grega, a segunda maior população da região, exceto por alguns nomes e sobrenomes gregos entre os habitantes do país.

A presença helênica em Calena datava do século XIX, mas os gregos apareceram com força total após o fim da Primeira Guerra Mundial.

Calena foi um dos poucos locais que não foram afetados na Segunda Guerra Mundial, mantendo neutralidade e proteção graças ao país ser rodeado de montanhas difíceis de serem alcançadas; e mesmo pelo mar, chegar até a capital de Calena – de mesmo nome do país – era necessário ultrapassar mais pedras e montanhas. Pequeno espaço de resistência contra as forças nazistas, Calena também virou um paraíso seguro para grupos perseguidos pelos grupos nazifascistas. O principado foi local de proteção para judeus, negros, homossexuais, o povo rom, além de outros grupos sociais e étnicos que não eram aceitos pelos países vizinhos.

Com eles, foram levadas histórias, artefatos, e culturas que transformaram a experiência de viver em Calena. Tanto que a diversidade do país era muito natural, representado especialmente pelos membros das famílias reais, em especial os Ashton. O atual regente do país, Conde Frederick, era filho de um caleno de origem britânica com uma francesa cujos pais nasceram no Haiti. Já os ancestrais de Frederick tinham origens muito distintas, tanto da Inglaterra, quanto da Jamaica, além da Bélgica, refletindo-se na aparência dele e de sua filha Emme.

Não era incomum em Calena a presença de monarcas negros, e pai e filha eram exemplos.

Emme Ashton, jovem de 25 anos, não era conhecida do grande público caleno, tampouco do jet-set internacional. Foi uma surpresa para muitos a existência da princesa, porque era de conhecimento geral que Frederick não tinha filhos, e sequer se casara. Assim, Starvos Drake, herdeiro de tradicional família, seria o próximo príncipe-regente do país.

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