Bloodline

Capítulo 08

— Não minta Daemon!

— Não é mentira! — as mãos ainda entre os cabelos acariciando-a — Nunca falei tão sério em toda a minha vida.

Rhaenyra olhava fixamente em seus olhos. Como ela poderia ser o motivo do seu divórcio? Desde quando ele tem esses sentimentos? Porque nunca notou os interesses dele por ela?

"Será que fui tão cega?"

Seria um jogo para ficar ao lado dela quando fosse nomeada? Porém, a lembrança da sua missão com Cregan voltou e a desconfiança, e indiferença de Baela fez sentido agora.

"Ela pensava que nos relacionamos durante o casamento dele" por isso o desdém e irritação.

Então é verdade, ela era a mulher que acabou com o casamento de Laena. Como sua prima ainda conseguia olhá-la nos olhos? Por mais que nunca houvesse traição, Rhaenyra era o motivo do fim de seu relacionamento.

— Não quero me machucar, ser enganada, me deixar levar por suas palavras e você simplesmente me usar — ela tentou se distanciar, mas Daemon não permitiu.

Não disse nenhuma palavra, apenas a trouxe novamente para os seus lábios exigentes a consumindo por inteiro.

Depois de tudo o que ouviu, ela não conseguia mais conter a vontade de tê-lo e deixou-se ser levada pela onda de luxúria que percorria em seu corpo. Ele a levanta segurando em sua bunda e ela rapidamente envolve as pernas em volta da cintura dele. Seu rosto se enterra na curva do pescoço de Daemon, fazendo-a sentir o perfume inebriante. Ela brinca com a língua em sua pele sentindo-o arrepiar e os dedos dele cravarem a carne avantajada de seus quadris.

Ele a carrega até a cama, caindo juntos e o corpo de Daemon paira sobre ela a cobrindo inteira. As mãos ásperas percorrem as costelas, erguendo a bainha da blusa e tirando finalmente por cima da cabeça, revelando os seios cobertos por um sutiã preto com tiras no decote.

Admira cada parte dela, deslizando os dedos pelas tiras do sutiã, encontrando o fecho frontal. Ele abre, deixando-os saltarem lindos e empinados.

Rhaenyra observa como ele a olha, deslumbrado por suas curvas e sente a sanidade dele sumir. Sua boca chupa o mamilo rosado com força, circulando com a língua enquanto a mão esquerda dá atenção ao outro seio, espalmando com vontade, fazendo-a soltar um gemido contido.

Ela o toma para si, puxando seus cabelos, mordendo seus lábios e desejando não soltá-lo nunca mais.

Com as mãos ágeis, ele agarra seu cinto e desafivela rapidamente, puxando a calça entre suas pernas, jogando a peça no chão. A calcinha sai com a mesma facilidade, descendo pelo meio de suas coxas torneadas.

Ela o empurra para fora da cama, sentando-se na beirada e desce a calça dele devagar olhando-o.

— Tira a camiseta, quero olhá-lo inteiro — a voz dela era rouca, pecaminosa, exigente, sentia-se orgulhosa de vê-lo tão seu, tão domado, dela.

Daemon fez exatamente como ela exigiu, sem falar, apenas tirando peça por peça para ela. Rhaenyra apoiava-se com os braços para trás olhando-o. As cicatrizes, o abdômen definido, os braços delineados, pernas torneadas e quando retirou a cueca ficando inteiramente nu, sua respiração aumentou, a ansiedade predominou seu corpo e a boca salivou vendo-o tão duro e grosso para ela.

Ele parou na frente dela, acariciando os cabelos bagunçados, depois correu a ponta dos dedos em seu maxilar, direcionando para os lábios que ele tanto gostava.

— Acredito que você quer colocar a boca em mim — ele continuava alisando-a, calmo, admirando o desejo dela.

Ergueu seus olhos até ele, assentindo, sentindo seu coração bater mais forte pela excitação.