🚨 AVISO 🚨
Cenas de tortura e violência gráfica. Se você se sente desconfortável, pule esse capítulo.
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— Faz tempo que não nos vemos, prima.
A donzela do vale estava com as mãos cruzadas atrás de uma cadeira ornamentada com o símbolo de uma águia no encosto. Seu rosto estava machucado, mas seus olhos permaneciam frios e indiferentes às ameaças de Rhaenyra.
Os Arryn eram péssimos em proteger sua fortaleza. Não havia dificuldade em invadir o Ninho da Águia. Talvez a segurança de nunca terem se envolvido nos negócios das grandes famílias os tenham deixado a salvo de qualquer ataque. Ou melhor, a proteção dos Targaryen os tornaram autoritários e descuidados. O que torna a decisão de traí-los completamente estúpida.
Rhaenyra ficou sentada observando Jeyne à sua frente. Ela atacou o Vale, esperando alguma reação de sua mãe, mas, infelizmente, não havia sinal de Aemma.
Ela teve que recorrer a métodos mais violentos.
— Onde está minha mãe? — perguntou ela pacientemente.
— Por que você insiste nisso Syrax? Você não vê que seguir esse caminho será uma infelicidade? Apenas um fantoche de homens arrogantes.
— Essa não foi a minha pergunta.
Jeyne suspira.
— Não sei onde Aemma está ou sua conexão com esses ataques. Eu nunca trairia a confiança dos Targaryens.
— Hmm — murmurou Rhaenyra, limpando a lâmina de sua faca — Vocês, Arryns, são muito unidos. Eu admiro isso. Infelizmente, vocês escolheram um momento muito ruim para fazer isso.
— Pode me torturar o quanto quiser, mas eu não tenho as informações de que você precisa.
— Caraxes!
Daemon emerge da escuridão com seu corpo coberto de sangue. Ao fundo, os corpos dos leais guardas de segurança do Vale jazem no chão. Jeyne estremece, mas tenta se controlar para que ele não perceba seu medo.
Ele sorri, olhando-a profundamente. O cheiro do medo lhe era familiar.
— Nossa querida Jeyne diz que podemos torturá-la o quanto quiser. O que você acha disso?
— Que encantador. Esse pedido deve ser realizado.
Jeyne permaneceu em silêncio, analisando os passos de Daemon com cautela. Ele parou atrás dela e pegou um alicate enquanto esticava o dedo indicador dela.
— Podemos começar com as unhas — disse ele — Não estamos com pressa. Temos o dia todo.
Ela ri.
— Essa tortura psicológica não funciona em mim.
— Oh, querida Jeyne — Rhaenyra levantou a mão e colocou uma mecha solta do cabelo dela atrás da orelha — Caraxes não faz ameaças.
Os olhos de Jeyne se arregalaram e a dor latejante de sua unha sendo arrancada, lenta e pacientemente, fez seu estômago se revirar e um grito desesperado surgiu do fundo de sua garganta.
O gosto amargo do vômito permanece em sua boca e seu corpo treme com o choque da dor.
— Tortura psicológica — ele ri —, minha reputação está em jogo, donzela do vale. Tenho mais nove dedos para brincar.
— EU NÃO SEI ONDE A AEMMA ESTÁ!
— Dedo número dois — ele avisa.
Jeyne se contorce em sua cadeira, tentando fugir, mas sua energia é desperdiçada em vão. Daemon arranca a unha de seu polegar, fazendo-a gritar até perder a voz.
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Bloodline
Fiksi PenggemarConteúdo: ADULTO (+18) A família Targaryen segue uma longa linhagem de assassinos. Eram treinados desde pequenos a seguirem seu caminho assim como Aegon conquistador. Após séculos e séculos, nenhuma mulher seguiu como matriarca, mas Viserys estava...