I- "𝑡ℎ𝑒 𝑓𝑙𝑖𝑔ℎ𝑡"

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►  𝙳𝚘 𝚒 𝚠𝚊𝚗𝚗𝚊 𝙺𝚗𝚘𝚠? -  𝐴𝑟𝑐𝑡𝑖𝑐 𝑀𝑜𝑛𝑘𝑒𝑦𝑠. 🎧

Ou

►  𝙱𝚞𝚛𝚗 𝚝𝚘 𝚍𝚒𝚎 - 𝐿𝑎𝑛𝑎 𝑑𝑒𝑙 𝑟𝑒𝑦.

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Eu estava no aeroporto, preparando para embarcar no Avião que me levaria pra Los Angeles.

Onde supostamente, está o meu irmão que não vejo a anos, Alam...

Ele é 2 anos mais novo que eu, e quando nosso pais morreram, ele foi embora 1 ano depois, para um orfanato diferente do meu, somente para meninos, pois onde estávamos ele não poderia ficar, e não havia nenhum orfanato somente para meninos ali. Eu tinha apenas doze anos, ele tinha dez, então eu não pude fazer nada.

Gritei aos montes para não o tirarem de mim, eu o agarrava e chorava para não deixá-lo ir, mas foi como gritar no vazio, crianças nunca são escutadas.

Quando nossos pais morreram e ele foi embora, mesmo com a inocência de um garoto de dez anos, ele disse que ia conseguir me encontrar, ele que iria fazer dinheiro, para se vingar de terem levado nossos pais.

Nunca entendi o que se passava na cabecinha dele, ou do que ele achava que tinha acontecido. Nunca falamos muito sobre, pois quando começavamos a falar, ele chorava. Então preferi ficar calada sobre a morte deles.
Nossos pais morreram em um acidente de carro, por conta de terem tentado fugir de um assalto, algo símplismente imprevisto e trágico, mas, ele, nunca conseguiu esquecer.

[...]

São 08:20 da manhã e eu estou prestes a embarcar.
Subi no avião e me direcionei a primeira classe, o Alam realmente estava com dinheiro, enquanto eu ainda estava na miséria trabalhando como atendente de um bar, mesmo sendo mais velha...
Adentrei o local e senti minha barriga embrulhar, a beleza ali era linda, havia algumas coisas Chicks, mas eu nunca havia voado de avião, essa seria a primeira vez.

Assento 15:28

Era o que havia no meu papel, procurei o assento e não foi difícil encontrar-lo por conta dali ser um pouco pequeno.

Me direcionei ao local, e me sentei ao lado do passageiro que havia no banco ao lado da janela do avião, eu senti que ele estava me encarando, mas não olhei o rosto do mesmo, somente fiquei a observar qualquer lugar da sala menos a pessoa, tenho sérios problemas com socializar, e aquilo estava me deixando angustiada e com vergonha.

"Senhoras e senhores, estamos prestes a decolar, apertem seus cintos e boa viagem para todos."

Falava a moça do avião, me deixando com calafrios na barriga.
Fiquei um tempo nervosa até o avião começar a subir, e meu coração começar a bater rápido e o frio na barriga aumentar.
Fechei meus olhos com força e agarrei a poltrona com força, eu estava morta de medo, parecia que o avião ia cair.

Minha respiração começava a se acalmar quando eu sentia que finalmente estávamos firmes, voando reto ao menos, o medo estava sumindo devagar.
Fui abrindo meus olhos, e olhando ao redor.

Meu Deus, eu tô viva?

Escutei uma risada, e olhei para o passageiro ao meu lado. Um homem, mais velho que eu um pouco, com dreadds pretos, uma bandana na testa, e um piercing lateral na boca.
Seu sorriso era extremamente atraente, o bastante para deixar alguém hipinotizado.
Eu, como a antisocial que sou, fiquei com vergonha.

𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora