𝐶𝑎𝑝. 𝑋𝐿 - "𝐽𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑒 𝑁𝑒𝑔𝑜𝑐𝑖ó𝑠."

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"Tem certeza que você vai, Beatricce?" Jack perguntou me ajudando a organizar a cama.

"Sim. Tudo tá em jogo Jack." Falei terminando de arrumar e descendo as escadas com ele vindo atrás de mim. "Ele sabe do meu sequestro, como não pode saber que tenho filhos com o Bill?"

O mesmo ficou calado por um tempo, temeroso.

"Prefere arriscar sua vida do que arriscar seu cargo?" Ele parou no caminho, me olhando com a testa franzida.

"Não, eu preciso de respostas--" Fui interrompida.

"Beatricce eles não vão voltar. Esse homem não pode ter notícias do Tom e do Bill, por quê ainda coloca tanta esperança neles?" Ele se revoltou.

"Por quê eu tenho dois filhos com seu sobrenome mas você nem se quer tocou neles! Eu não podia colocar o sobrenome "Kaulitz", você mesmo disse que isso seria um risco! Coloquei Salvatore mas isso foi só um favor ao seu ver não foi?!" Gritei estressada, o fazendo ficar calado.

"Eu não posso tocar neles, Bea." O mesmo pareceu ter ficado sentido.

"Por quê não?! Por acaso vão fugir dos seus braços?!" Gritei resultando em silêncio do lado dele.

Respirei fundo; "Ótimo." Terminei de descer as escadas, o deixando para trás.

....

"Oii mamãe!" Peguei Jonah no colo. "Você gostou de passar o dia na casa da vovó?" O beijei na testa, o levando para o quarto enquanto a babá trazia Bia.

Colocamos os dois na cama e a babá pediu permissão para sair então eu assenti, logo assim me ficando sozinha com eles no quarto.

"Mamãe tava com saudades de vocês meus nenéns." Falei beijando a barriga dos dois, fazendo Jonah rir enquanto Bia brincava com seu bico.

" Falei beijando a barriga dos dois, fazendo Jonah rir enquanto Bia brincava com seu bico

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"Que mamãe encantadora." Ouvi a voz de Jack falar da porta, o ignorando.

Senti o mesmo se aproximar, e pegar na minha cintura.

"Me desculpa Beatricce. Eu amo vocês mais do que tudo, não quero correr o risco de perder nenhum." Ele falou se sentando ao meu lado e observando os bebês.

"Se amasse você pegaria nos meus filhos ao menos uma vez na vida." Falei séria.

"Você não tem ideia do que eu faria por vocês." Ele virou meu rosto para ele. "Eu daria minha vida, para ver o sorriso dos três juntos." O mesmo falou com sinceridade, olhando em meus olhos.

"Então por quê não demonstra?" Perguntei meio decepcionada.

"Eu tento, mas não posso." O mesmo colocou sua testa encostada na minha. "Você não tem ideia do quanto eu queria te ter comigo." O mesmo alisava meu rosto. "Poder brincar com as crianças e pegar elas nos braços todos os dias. Ver seu sorriso, e o sorriso banguela desses dois, seu rosto amassado quando acorda todos as manhãs, poder beijar o rosto deles e dizer o quanto eu os amo todos os dias. Eu faria de tudo, por vocês." O mesmo falou fechando os olhos e segurando minha nuca, então eu apenas o deixei.
Ele tem seu tempo, todos tem. Eu não sei por quê, não entendo de quê. Mas tem.

𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora