𝐶𝑎𝑝. 𝑋𝑋𝑋𝐼𝑉 - "𝑉𝑜𝑙𝑡𝑎 𝑖𝑛𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎. . ."

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𝑇𝓸𝓶 𝓚𝓪𝓾𝓵𝓲𝓽𝔃 . . .

Ver a Bea dormindo era como uma terapia para mim.
Mesmo com a dificuldade da posição de dormir por conta da gravidez, ela dormia profundamente e com aquele rosto sereno lindo que me transmitia paz sempre.

Gustav e Georg já haviam ido embora, por já estar de noite.
E Bill estava deitado na cama do nosso quarto, enquanto eu vigio a Beatricce. Vigiar ela enquanto ela dorme virou uma obrigação para mim. Não sei por quê, mas tenho medo de me acordar pela manhã e não ver-la aqui. Estar sozinho de novo, se tornou um pesadelo depois de eu a reencontrar, e depois de eu descobrir que ela estava grávida de Bill.

Meus dedos deslizavam por seu cabelo, o tirando de seu rosto e levando para trás de sua orelha.
Minha mulher é tão linda e forte...

Me ajoelhei assim beijando sua testa, e acariciando seu rosto

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Me ajoelhei assim beijando sua testa, e acariciando seu rosto.
Nunca mais vou te deixar escapar dos meus braços. Não vou te machucar de novo. Nunca mais vou ser aquele Tom infantil que vai te fazer sofrer. Eu juro que se você e seu filho sobreviverem, nunca mais irei acender um cigarro. Nunca mais irei derramar o sangue de alguém. Vou ser eu que vou proteger vocês. Vocês e meu irmão.

Como eu a amo... Vou cuidar dessa criança com todo amor que ela nem imagina.

"Você é minha estrela Beatricce Miller. Eu nunca vou te abandonar." Beijei sua mão. "Você é minha razão de viver, e de eu ter mudado." Sussurrei olhando para aquele lindo rosto relaxado.

"Você também é a minha..." A voz sonolenta dela me trouxe um conforto, me fazendo sorrir.

"Meu Deus, desculpa por te acordar Bea." Falei olhando a mesma abrir os olhos devagar, e olhar para mim.

"Eu já tava acordada. Os bebês não me deixaram dormir." Ela falou sorrindo e passando a mão na barriga, me fazendo olhar para lá.
Eu estava com tanta vontade de sentir a criança.

"Não quer pegar?" Ela falou sorrindo para mim, me fazendo a olhar confuso.

"Não Bea, melhor nã--" Fui interrompido por ela pegando minha mão e a levando até sua barriga, assim dando para sentir os chutes que o bebê dava na barriga dela, me trazendo uma sensação reconfortante.

"Nossa, quer maltratar sua mãe, grandão?" Me admirei por o bebê não parar quieto. "Como você consegue dormir?!" Perguntei pasmo, fazendo a mesma rir.

"Não sei." Ela falou rindo enquanto me observava sentir cada pedacinho dos movimentos que o neném fazia. (Os que eram perceptíveis, claro.) "Como sabe que é garoto?" Ela perguntou franzindo o cenho.

𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora