𝐶𝑎𝑝. 𝑋𝐼𝑋 - "𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒 𝑒𝑚 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑜𝑏𝑠𝑐𝑢𝑟𝑜."

6.4K 738 320
                                    


__________________________________

Sai do quarto as preças, procurando ver o que estava acontecendo.
Quando sai, vi Gustav, Georg, e Bill se empurrando na cozinha.

Fiquei confusa, e ao me ver, Bill sorriu para mim.
"Bom dia flor do dia!" Seus olhos reluziram, e os G'Gs olharam para mim, com a testa franzida.

"O que estão fazendo?" Falei saindo do quarto.

"Pizza. Mas o Gustav e o Georg não sabem de nada e vem só para atrapalhar!!" Bill empurrou Georg rindo, que logo o empurrou de volta.

Sua risada iluminou minha manhã, por mais que fosse algo um pouco difícil.
Logo Bill continuou fazendo a massa, e Gustav veio até mim.

"O que está fazendo do lado de fora do quarto?" O mesmo falou se sentando no sofá. "Tom disse para não sair."

Gaguejei ao tentar explicar o que havia acontecido.
Não havia desculpas, e eu havia saído do quarto do Bill pela manhã, não pensei nas consequências que teriam acordar e ser vista saindo do quarto dele.

"Ela não vai mais ficar presa no quarto." A voz séria de Bill fez Gustav o olhar temeroso. "Ela está por minha conta agora." O mesmo falou ainda esticando a massa, enquanto Georg comia o queijo ralado que havia no prato.

Gustav balançou a cabeça negativamente, e suspirou preocupado, assim olhando para baixo.
Ele devia saber os riscos que Bill estava correndo ao desobedecer Tom.

"Toma cuidado cara." Gustav sussurrou, mais para ele do que para Bill.

{...}


Após um tempo, a pizza saiu do forno.
Gustav foi buscar e a cortou enquanto nós estávamos na mesa.

"Tomara que tenha prestado." Georg brinca olhando para Bill.

"Claro que ficou boa. E se não ficou a culpa é de vocês!" Bill jogou um pano em Georg, o fazendo rir junto com ele.

Aquilo não podia estar mais calmo.
Ver o Bill rindo feito criança, com Georg e Gustav, sem nenhuma tensão. Se a Beatricce de três meses atrás me falasse isso, eu não acreditaria. Mas toda essa calmaria, essa paz, era por quê Tom não estava aqui para me aterrorizar.

"E chegou!" Gustav colocava a pizza na mesa. "Se eu morrer quando comer isso, a culpa é de vocês."

Cada um pegou um pedaço, e começamos a comer.
A pizza estava boa, e enquanto comíamos, esquecemos que estávamos entre sequestrador, cúmplices, e vítima.
Conversamos sobre coisas banais, e impressionantemente me deixaram entrar na conversa.

"Olha, olha Beatricce! Teve uma vez, que o Bill prendeu um caroço de pipoca no nariz quando ele era pequeno." Georg falava fazendo todos nós rirmos e Bill o repreender com o olhar.

Mas ao bater os olhos em mim, o mesmo riu também.

"Só por quê o Tom desafiou ele a fazer isso?" Perguntei a ele, o fazendo balançar a cabeça positivamente enquanto ria.

"Sim!" O mesmo mordeu a pizza novamente. "Ele passou o tempo todo chorando, até a mãe dele conseguir tirar!" Ele falou de boca cheia, e ao olhar para Bill, seu sorriso havia sumido.

Fiquei confusa, e de repente o clima ficou denso, fazendo Georg ficar sério, parecia remorso por ter falado algo.

Gustav bateu as mãos na mesa se levantando. "Bem! Já comemos! Agora temos que ir." O mesmo falava com um sorriso nervoso.

Georg também se levantou, e logo passou por Bill, e se abaixou parar sussurrar algo em seu ouvido.
Não consegui ouvir, mas depois disso, ele colocou o prato na pia e saiu, junto com Gustav.

"Tchau gente!" O mesmo falava fechando a porta. "Tchau Beatricce!"

"Tchau..." Falei confusa, ao ver os dois saindo tão rápido assim.

Olhei para o Bill, e ele estava olhando fixamente para o chão, pensativo.
Ao perceber que eu estava o olhando, o mesmo respirou fundo e colocou um sorriso falso no rosto.

"Bem, Bea!" O mesmo se levantou pegando os pratos, e colocando na pia. "O que quer fazer? Como disse, você irá ficar fora do quarto." Ele falou indo até o sofá, me fazendo o seguir.

Não entendi por quê do nada o clima ficou daquele jeito. O que aconteceu com a mãe dele? É tão ruim assim falar dela?
A cara que Georg fez ao perceber que tinha falado dela, foi como se ele tivesse feito um pecado enorme. O vi se sentar no sofá e me sentei no chão, assim como eu fazia quando ia assistir com Tom. 

"Por quê está no chão?" O mesmo perguntou ao me ver sentada perto do sofá.

"Para assistir. Não vamos fazer isso?" O olhei confusa, pelo costume, eu sempre ficava aqui.

"Sim, nós vamos, mas não precisa se sentar no chão!" O mesmo me falou me puxando para se levantar. "Não sei o que meu irmão tinha na cabeça para fazer isso com você." Ele me sentou no sofá ao lado dele, passando a mão por minha cintura, e se agarrando a mim.

"O que quer assistir?" O mesmo falou ligando a TV enquanto eu o olhava confusa.

Como ele pode ser tão bom assim comigo? Principalmente por ser irmão do Tom, ele deveria ser igual. Ou pior.
Mas ele se preocupa comigo, logo eu, que não sou nada demais aqui dentro, apenas mais uma vítima do seu irmão.
O carinho que ele demonstrou por mim, a preocupação, me fez esquecer que eu estava vivendo um inferno. Era como um romance em um lugar obscuro.
Um sorriso surgiu em meu rosto espontaneamente, enquanto eu admirava aqueles olhos lindos.

Ao perceber que eu estava o olhando, o mesmo se virou para mim e sorriu.

"O que foi amor?" Ele me encarava, e ao ouvir me chamar assim minhas bochechas arderam e meu sorriso se formou imediatamente.

O mesmo beijou minha testa, e me abraçou.
"Como você pode ser tão perfeita assim?" Outro beijo em minha cabeça. "Queria tanto que tivéssemos nos conhecido de um jeito diferente." O mesmo apertou-me no abraço.

"Bill." O abracei de volta.

"Fala." O mesmo me deu espaço para olhar para ele, e nos encaramos enquanto o silêncio tomava conta do lugar.
Até eu quebrar o gelo, o beijando com todo o carinho e sinceridade que eu estava ali.

O mesmo acariciou minha nuca, e continuou o beijo, me trazendo assim para o seu colo e segurando minha cintura com força.

De novo, estávamos naquele estado. Mas dessa vez, sabíamos onde queríamos chegar, assim nos deixando controlar pelo desejo e pela luxúria do momento.

Sua mão adentrou por debaixo da minha blusa, assim acariciando minha cintura. "Tem certeza?" O mesmo falou dentre beijos, enquanto nossas respirações estavam já ofegantes.

Fiz que sim com a cabeça, e o mesmo me pegou no colo, fazendo minhas pernas rodearem sua cintura, nos deixando colados enquanto ele me levava até a cama.

____________________________________

Lembrem da ⭐ gentee!!

Ô susto ein, pensaram que o Tom tinha voltadoKKKK
Ele vai voltar amores, calma!!
Agora sim agora sim a Bea toma coraaaagemmm🙈🙈
Amanhã tem mais pra vocês meus nenéns, fiquem na vontade🤍

A autora ama vocês KKKK🤍✨

𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora