𝐶𝑎𝑝. 𝐿𝑋𝐼 - "𝑃𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑒𝑙𝑜..."

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Novamente, me acordei sentindo aquele desespero tomar de conta do meu peito.
Um pesadelo desesperador a cada mês que se passava. A maioria deles com a morte de um de meus filhos e o rosto amedrontador de meu irmão.

Tudo ao meu redor se embaçava enquanto as cenas do tremendo terror ainda vinham em minha mente:
Jonah sendo enforcado por uma corda, lutando pela vida.

Meu pequeno anjo se debatendo e chorando era a cena mais horrível que eu poderia ver. Antes, sendo pesadelos com o Adam tentando tocar em mim. Agora, pesadelos com alguém enforcando meu filho.

Meu pulmão lutava para trabalhar corretamente enquanto eu sentia que algo estava preso em minha garganta dificultando a passagem de ar, me fazendo se sentar na cama ligeiramente desesperada.

"meu amor, está tudo bem?!" A voz de Tom confusa me levou a atenção para ele enquanto o mesmo se levantava.

Eu já chorava desesperadamente com meu peito me proporcionando uma sensação cada vez mais horrível. Minhas mãos estavam trêmulas e meu rosto suado. Um frio percorria a minha espinha por dentro, porém por fora eu sentia calor.
Minha vista ficava turva, enquanto eu tentava olhar para meu marido ao meu lado.

"Ei! Beatricce! Olha para mim!" Tom falou colocando as mãos em minhas bochechas. "Vai ficar tudo bem. Se concentra em outras coisas, por favor!"

Eu não respondia, minha única reação ali poderia ser desabar em seus braços e chorar até o outro dia, porém; Eu tinha que me superar mais uma vez.

"O que você está vendo? Olha. O berço de seus filhos estão ali bem do nosso lado! Lembra?" Tom apontou para o berço onde Bia e Jonah dormiam tranquilamente. "Eles estão bem, você pediu para os deixar aqui." Ele acariciava meus cabelos.

"E quem está em sua frente?" Sua voz tentava passar conforto e calma, tudo que eu não tinha agora.

O olhei, deixando as lágrimas dançarem sobre minhas bochechas solitariamente.

"Quem está na sua frente?" Ele perguntou novamente, agora beijando minha testa enquanto minha respiração se regulava.

"Você." Respondi me recuperando da facada de desespero que tive.

"Só "você"?" Tom colocou a mão no peito como se fosse ofendido. "Seu lindo e maravilhoso marido, isso sim." O mesmo passou a mão em seus cabelos assanhados, rindo e me fazendo soltar uma pequena risada enquanto meu coração se confortava.
Ver aquele sorriso era tudo que me acalmava nesse momento.
Eu não sei por quê, eu não sei como. Mas era.

Tom respirou fundo, admirando a feição de meu rosto e olhando para cada traço que bailava abaixo das lágrimas secas em minhas bochechas enquanto seu sorriso virava um silêncio confortável

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Tom respirou fundo, admirando a feição de meu rosto e olhando para cada traço que bailava abaixo das lágrimas secas em minhas bochechas enquanto seu sorriso virava um silêncio confortável.
"Está tudo bem agora. Eu estou aqui com você, e não vou deixar nada acontecer, tudo bem?"

Sorri levemente como resposta. Mesmo ainda temerosa com o pesadelo, eu apenas iria me deixar se aliviar pelo homem que estava em minha frente; o homem que eu amo e que cuida dos meus filhos comigo.

"Agora vem." O mesmo colocou minha cabeça em seu peitoral, enquanto se encostava na cabeceira da cama. "Fica aqui, e dorme comigo." Ele susurrou enquanto acariciava meus cabelos.

"Obrigado, Tom." Falei com a voz genuinamente agradecida por ter-lo ao meu lado.

"Não se preocupa, meu amor. Eu não fiz nada, você sempre superou tudo sozinha, lembra?" Sua voz era reconfortante para mim. "Agora tente dormir."

"hrmhrm." Assenti com a cabeça o abraçando e deixando meus dedos bailarem por seu ombro.

"Ou você dorme ou vamos brincar um pouquinho enquanto as crianças dormem." Ele susurrou baixinho com a voz sedutora, me fazendo rir.

"Prefiro dormir por hoje." Falei, sentindo sua mão percorrer por minhas costas até minha bunda.

"Tudo bem, mas não vou tirar minha mão daqui." Seu comentário decidido me fez rir, antes de abraçar-lo e me deixar se envolver com o carinho e apreensão que tínhamos ali.

~...~ 06:00 AM.

"Bom dia, flor do dia." A voz de Tom me fez despertar, sentindo o mesmo passar sua mão por minha nuca antes dele selar meus lábios carinhosamente. "Está melhor?"

"Sim..." Respondi sorrindo enquanto minhas mãos brincavam com uma mecha de seu cabelo solto.

"Hoje nós vamos ao terapeuta. Você sabe, não é?" Sua feição mostrava uma leve preocupação, enquanto ele acariciava minha nuca levemente.

"Sim. Mas você já sabe que eu não gosto..."

"E eu te entendo. Mas você precisa disso. Lembra que foi indo as sessões que você melhorou das suas alucinações?" Sua fala me fez franzir a testa levemente.

"Você fala como se eu fosse louca." O repreendi.

"Beatricce, você via o Salvatore e dizia que ele estava vivo. Eu não estou dizendo que você está louca, mas aquilo foi gerado de um trauma. Esses pesadelos que você tem todo o mês não podem te perseguir para sempre, assim como ver ele não te perseguiu." Ele falou tentando me convencer e me fazer entender gentilmente, e somente por isso assenti com a cabeça.

"Está bem, se você diz que é melhor, eu--" Fui interrompida pelo choro de Bia.

"Eu vou." Tom falou beijando minha testa. "Mais tarde conversamos isso, você sabe não é?" O mesmo encostou sua testa na minha, fechando os olhos e logo me dando um beijo rápido antes de se levantar e ir até o berço.

"Cadê o Jonah?" Perguntei me levantando e sorrindo enquanto ia até o berço, mas meu sorriso sumiu ao ver somente seu urso que eu deixava ao seu lado no canto do berço.

"Tom." Falei nervosa já com minha respiração meio densa. "Cadê o Jonah?" O olhei.

"Ele não está aí?" Tom perguntou indo para perto de mim balançando Bia nos braços.

"Cadê o meu filho?" Gritei nervosa já saindo do quarto com passos rápidos, abrindo com agressividade a porta do quarto de hóspedes onde estava a puta de Bill.

A mesma estava saindo do banheiro, com seu corpo coberto por uma toalha e seus cabelos por outra.
A mesma me olhou, confusa, porém não assustada.

"Cadê o Jonah?!" A empurrei na parede pronta para agarrar seus cabelos, até ouvir sua risada vindo da sala, me fazendo soltar-la com agressividade a jogando no chão.

Sai do quarto rapidamente ignorando seu estado ou existência, enquanto sentia apenas uma enorme onde de pressão sendo descontada em mim pelas costas.
Porém, aquilo não era importante.

Apenas desci as escadas batendo o pé com força no chão e espumando raiva, vendo assim Bill sentado no sofá brincando com Jonah e o fazendo rir com aquele sorriso banguela gostoso.
Mas isso não me impediu de pegar um dos revólver que Tom guardava nas gavetas de alguns painéis da casa e apontar para a cabeça do idiota de seu irmão, que apenas ouviu o gatilho da arma e ficou paralisado sem nenhuma expressão a se demonstrar.

"Quem te deu permissão para pegar-lo?" Perguntei sentindo o ódio sair por meus poros.

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LEMBREM DA ⭐ POR FAVOR!!!

tem muita gente lendo e não colocando a estrela, eu agradeceria a quem colocasse pq isso ia me ajudar a crescer a fanfic, mas obrigado a todos que colocam!!

Iii, ep de hoje foi normalzinho, não fiz muito o que queria por falta de inspiração, mas foi a metade do que eu estava pensando. Próximo cap tem maiisss!!

Amo vocês🤍

𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora