𝐶𝑎𝑝. 𝑋𝐿𝑉𝐼 - "𝐶𝑎𝑙𝑚𝑎𝑟𝑖𝑎."

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Abri os olhos devagar e olhei ao redor.
Eu havia desmaiado?

"Oi meu amor..." A voz de Tom ecoou pelo quarto, me fazendo o olhar e ver que ele estava encostado no umbral da porta.

O mesmo se aproximou devagar, sentando ao meu lado na cama; "Como você está?" Ele começou a acariciar meu rosto.

"Preciso ser sincera?" Perguntei o fazendo soltar um sorriso de lado.

"Infelizmente, você precisa." O mesmo falou enquanto eu me sentava.

Respirei fundo, fechando os olhos e tentando lembrar do que havia acontecido antes de tudo ficar escuro.

Abri os olhos e olhei para ele, depois de perceber que aquela tentativa foi inútil.
Eu não me lembrei do que havia acontecido depois de Elliott me falar a verdade sobre o Jack, mas eu lembrava do que havia acontecido no dia do meu parto.

"Eu matei o Alam, não foi?" Perguntei olhando para ele, com os olhos marejados.

O mesmo respirou fundo e me abraçou, deixando minha cabeça em seu ombro.

"Não pensa nisso agora, meu amor." Ele acariciava meus cabelos.

"Mas a culpa foi minha... O Jack também tá morto..." Eu já não aguentava as lágrimas, parece que quando eu estava perto do Tom, eu não conseguia me fazer de forte e esconder tudo que eu sentia.

"Não, a culpa não foi sua. Foi o Alam, meu amor. Cuidar dos negócios da máfia de San Diego não foi tão fácil para ele, ainda mais ele sendo novo e sem maturidade." O mesmo me fez olhar para ele; "Você é uma mulher incrível... E passou por tanta coisa que te fez mal, mas ainda mais forte."

"Mais forte? Tom, eu matei meu irmão." O contrariei.

"Você se protegeu, Beatricce. Aquele momento foi confuso para você, ainda mais com o Jack... você sabe." Ele colocou a mão na minha cabeça. "Você não tem culpa de nada. Eu te amo, não pensa mais nisso." O mesmo beijou minha testa e me abraçou novamente.

Fiquei em seus braços por alguns minutos, que na realidade pareciam anos. Eu apenas estava confortável em seus braços que sempre foram o melhor remédio para mim.

"Tom..." Chamei sua atenção.

"Hum." O mesmo continuou abraçado a mim, ele parecia não querer sair dali tão cedo.

"O que aconteceu com o Elliott?"

"Com o Elliott? Nada. Ele só vai ter o castigo que merece." O mesmo falou despreocupado.

Aquilo não me cheirava bem, mas eu apenas decidi confiar em Tom.

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"Cadê meus filhos, Tom?" Perguntei enquanto ele arrumava algumas coisas em uma mala.

"Estão com o Gustav e o Georg." Ele falou despreocupado.

"Meu Deus! E ainda não mataram eles?!" Me levantei preocupada.

"Não fala isso nem brincando!" Ele olhou para mim rindo. "Eles estão bem, estão na casa do Gustav, me mandam foto a cada segundo."

No mesmo momento, uma notificação fez barulho no celular do Tom.

"Tá vendo, são eles." Ele falou pegando o celular. "Vamos ver." Ele veio até mim, ficando do meu lado na cama.

" Ele veio até mim, ficando do meu lado na cama

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𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora