𝐶𝑎𝑝. 𝐿𝑉𝐼 - "𝑒 𝑠𝑒𝑚 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒..."

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"𝙀𝙪 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙨𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙘𝙧𝙪𝙚𝙡 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙧 𝙜𝙚𝙣𝙩𝙞𝙡."

- 𝙇𝙤𝙫𝙚 𝙞𝙣 𝙏𝙝𝙚 𝙙𝙖𝙧𝙠 - 𝘼𝙙𝙚𝙡𝙚.
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"Vamos meu amor!" Falei pegando Bia nos braços.

"O Jonah está dormindo." Gustav saiu do carro vindo até mim. "Você vai ficar bem?" O mesmo perguntou pegando Bia de meus braços.

"Sim. Que pergunta é essa?" Ri e dei um beijo estalado na testa de Bia.

"Não sei. Mas com esses dois aí, você tem que ter cuidado para nenhum dos dois bater o iate." O mesmo me fez rir, e assentir com a cabeça antes de ele me beijar na testa. "Se cuida. Não se preocupa com eles, vão estar bem."

"Eu sei, estão com você."

"Bea, estamos prontos." A voz de Tom me chamou atenção.

"Tchau, Gustav." Me despedi ainda segurando a mãozinha de Bia. "Tchau meu amor." A beijei por uma última vez.

"Bea, estamos te esperando." Bill falou de cima do iate, apoiado nas barras enquanto olhava para mim.

"Espera!" Corri até o carro onde estava Jonah, e abri a porta, assim vendo o mesmo dormindo profundamente no bebê conforto.
O beijei e acariciei seu rostinho;
"Tchau meu amor, eu te amo." Sorri e fechei a porta, assim voltando a caminhar até o barco.

"Cuide bem dos meus filhos!" Falei ao passar por Georg, que comia um pedaço de queijo enquanto sua outra mão segurava uma água de coco.

"Pode deixar!" Ele falou de boca cheia, me fazendo rir.

Subi no barco e olhei para a areia da praia, assim vendo Gustav, minha filha, e Georg entrarem no carro para irem embora.
Já estava quase noite e a brisa da praia estava mais fria, meus cabelos eram levados pelo vento e o mar estava com a cor mais escura.
A Luz do por do sol era o que se tinha, deixando o clima mais confortável.

Olhei para trás, e enquanto o barco andava, Bill olhava o carro de Gustav ir embora. Seu olhar fixado e atento no carro me dava um pouco de satisfação ao ver que ele estava preocupado com nossos filhos.
Hoje, sinceramente, foi um dia diferente, e tão bom.

"Tudo bem?" Passei meus braços por seu corpo, o abraçando.

"Sim." Sua voz estava séria, talvez com um tom de preocupação.

Não senti suas mãos me abraçarem, já me deixando meio desconfiada.
Havia algo de errado, mas o que? Estava tudo indo tão bem.
Talvez a felicidade tenha sido coisa de momento?
Quando eu ia levantar minha cabeça, finalmente senti seu corpo me cobrir me abraçando de volta.
Um abraço de afeto e carinho. Parecia que para ele, eu iria fugir dali.

"Vamos." Ele falou se virando e indo até a frente do barco.

O olhei caminhar e uma preocupação tomou conta de minha cabeça. Por quê ele muda de humor tão rápido assim? Sinceramente, não dava para entender.
Tom estava totalmente o contrário de Bill. E Bill, totalmente o contrário de ele mesmo.
O segui e parei ao ver o por do sol.

Bill se sentou no chão do barco, olhando para o lado e encarando a água passar enquanto o barco se movia.
Aquela imagem era confortante de se ver, por mais que tantas coisas estivessem confusas.

 Aquela imagem era confortante de se ver, por mais que tantas coisas estivessem confusas

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𝐴 𝑝𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎𝑜𝑠 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧. Onde histórias criam vida. Descubra agora