Conhecendo o Rival

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O meu dia estava cheio de coisas para resolver, como todos os outro, mas hoje parece que os problemas tinham duplicado e nesses dias minha paciência que já é pouca estava esgotada.

Ouvi duas batidas na minha porta me chamando a atenção.

- Entre – falei voltando a atenção ao meu computador.

- Chefe – era o chefe da segurança do meu outro negócio - pegamos o traidor, – sua informação me fez o olhar – ele estava preste a sair do país, mas conseguimos o capturar.

- Ótimo! A noite eu irei lhe fazer uma visita, mas até lá pode tentar arrancar todas as informações que puderem, pode ir Carlos – ele apenas fez uma mesura e sai.

Como eu não tinha um minuto de paz ouvi a porta se abrir novamente e dessa vez sem permissão e só podia ser otário do Enrico.

- Cadê o meu cara? – eu tinha que ter paciência.

- O que você quer Enrico.

- É assim que você trata seu irmão?

- Você não é meu irmão.

- Nossa Vincenzzo, precisa disso? Não sou, mas é como se fosse.

- Enrico, você vai falar a merda que você veio fazer aqui? Hoje não é um bom dia pra você torrar minha paciência.

- Nunca é né.

- Enrico... eu estou falando sério – ele se deu por vencido colocando as mãos nos bolsos da calça e o ar de brincalhão sumiu.

- Temos um problema.

Thaís

Já que meu noivo fez o favor de me visitar no trabalho sem me consultar, vou retribuir o favor. Estou na sede administrativa dos Hotéis Martinelli, mais especificamente no elevador indo para o último andar, onde está o escritório de Vincenzzo.

As portas se abrem e a primeira coisa que vejo é uma mesa que está sendo ocupada por uma mulher que provavelmente é sua secretária, mas as roupas que ela usa são bem mais ousadas comparado as roupas de secretárias em geral.

- Boa tarde – a mulher me olhou de cima a baixo com um ar irônico.

- Boa tarde, em que posso te ajudar – falou sem realmente se importar.

- Quero falar com Vincenzzo Martinelli – ela me olhou desconfiada.

- Tem hora marcada?

- Não, – falei simplista – mas pode anunciar meu nome que ele irá me atender.

- Não será possível, só com hora marcada.

- Acho que você não entendeu quem eu sou.

- E quem é você...

Antes que eu pudesse responder, escutamos um som indicando que o elevador tinha parado nesse andar e voltei minha atenção para o mesmo. E Paollo foi quem saiu.

- Hey, a minha pessoa favorita.

- Oi Paollo, como você está? – ele me abraçou.

- Agora meu dia melhorou 100%, por que está aqui esperando?

- Acho que a secretária não me conheci.

- Fernanda, quando essa mulher maravilhosa chegar aqui pode liberar a entrada para o escritório de Vincenzzo.

- O senhor Martinelli sabe disso?

- O senhor Martinelli não vai se importar que a noiva entre em seu escritório, – a tal de Fernando segurou tão forte o lápis quando escutou "noiva" que o partiu ao meio – eu me responsabilizo.

Terrible ObsessionOnde histórias criam vida. Descubra agora