Cap 15

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Ela ofegou contra mim e, por um instante, lembrei-me de nosso tempo juntos naquela época

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Ela ofegou contra mim e, por um instante, lembrei-me de nosso tempo juntos naquela época. Quando era só nos dois, brincando em uma casa na árvore, mas ela era minha e eu era dela, e quando estava sentada no meu colo, dirigindo o meu carro. Será que ela pensava nesses momentos? Fui até o Noah e dei um   soco na boca do estômago. O insignificante caiu no chão como um tronco, ajoelhou-se e começou a tossir e arfar.

— De novo — eu disse. Mas então Nick  disparou

— Não! — disse, rapidamente. — Ele não me tocou!

— Eu não a toquei — ele disse, chiando e ainda tossindo. — Eu nunca a machucaria.

Voltei para perto da Nick. Não agarrei no rosto dela mas continuei imobilizando-a contra a parede com o meu corpo.

— Saia daqui — falei, e como um cachorrinho ele saiu -- Você achou que estava sendo fofa com a performance desta noite, não é? — zombei. — Agora, eu gosto quando você se comporta mal, mas faça isso em privado, onde ambos poderemos nos deliciar com a punição merecida. Tive que ficar te esperando, o que vai fazer com que seja menos divertido para você.

— Eu te odeio.

Pressionei suas costas contra a parede outra vez, e ela ofegou assim que meu corpo se moldou ao dela. Ela não olhou para mim quando me inclinei, sentindo o cheiro dos vestígios do gloss labial de sua boca. Onde estava o restante? Ele havia sentido o gosto esta noite? Ou talvez ela tenha usado porque sabia que eu gostava. Ela virou o rosto, em uma atitude desafiante. Mas não se afastou do meu agarre.

— Tem certeza de que me odeia? — perguntei, baixinho.

Então deslizei uma mão para o meio de suas pernas, passando os dedos por cima do tecido da sua calcinha e sentindo o que já sabia que haveria lá. A umidade se infiltrando. Ela estava encharcada. Trouxe os dedos de volta para cima.

— Se ele não te tocou, então isto aqui é para mim?

Ela bateu no meu peito e eu tropecei para trás, deixando-a livre.

— Você é um monstro. Não é melhor do que ele — rosnou. — Você brincou comigo. Tirou vantagem sabendo que não posso enxergar, do mesmo jeito que ele fez, e pegou exatamente o que queria. Você abusou de mim.

— Sim — assenti, parando à sua frente outra vez. — Sim, eu peguei. Peguei você do jeitinho que eu queria. Eu…

Parei sentindo que poderia perder o controle.

— Acho que te amo — eu disse, repetindo as palavras que ela havia dito meses atrás . — Não pare. Por favor, não pare. Está tudo bem, pode me tocar. — Avancei, invadindo seu espaço pessoal e jogando todo o peso de sua vergonha sobre ela. — Você será o primeiro que me beija aqui. — Lambi a ponta de sua orelha. — E aqui. — Toquei seu pescoço. — E aqui. — Toquei seu mamilo com meu polegar. — Quero sentir seu corpo contra o meu. Estou indo bem? Estou fazendo tudo certo? Isso é tão gostoso. Não pare. Ai, meu Deus. Ai, meu Deus. Não vá embora. Por favor, eu quero isso. Você não precisa me proteger. Você também quer isso. Estou bem. Eu quero. Quero tanto te sentir…

Enfiei a mão e agarrei o cabelo de sua nuca em um punho, imobilizando-a.

— E aí, você abriu essas pernas lindas para mim.

— Eu pensei que você fosse uma pessoa melhor!

— Eu era — desafiei. — Eu era alguém de quem você gostava.

-- Você era -- Ela diz com toda raiva -- Agora você não passa de um ser desprezível para mim, você não é nada, e não sou seu brinquedo. Você não é um homem é um completo moleque.

Eu a sacudi. Vadia

Eu a soltei, socando a parede ao seu lado. Ela me empurrou e passou por mim, estendendo as mãos para ir até a porta. Hesitei por um instante antes de correr atrás dela Eu a agarrei e fiz com que se virasse para mim, envolvendo seu corpo com os meus braços.

— Tem uma pessoa que acha que sou um homem — comentei, mantendo a voz baixa e debochada. — Ela vai me tocar como se eu fosse um homem. Vai me cavalgar na minha cama e engolir o meu pau, porque ela quer o que acha que já foi seu.

Ela contraiu a mandíbula e não se moveu um centímetro.

Você quer que ela me toque? Você ao menos se importa com isso?

— E ela acha que pode ser uma transa melhor do que você e te apagar da minha memória  -- revelei.

— Não me importo.

Seu rosto estava inexpressivo, e sua voz soava mecânica. Assenti, ignorando as agulhas afiadas na minha garganta.

— Ótimo — falei, sentindo seu hálito contra a minha boca. — Porque quando você nos ouvir esta noite, quero que saiba que também não me importo nem um pouco. Não há nenhuma memória sua que ela precise apagar. — Agarrei sua nuca outra vez, recostando minha testa à dela. — E na sua cama hoje à noite, quando estiver bem tarde e escuro, e a casa estiver silenciosa, com exceção dos gemidos de prazer do meu novo brinquedinho ecoando pelo corredor; quando estiver puta  da vida e chateada, porque acha que me odeia, mas ainda assim, enfiar a mão por baixo das cobertas, para que ninguém saiba que você se vai entregar às lembranças que tem de mim, eu quero só que você saiba… — Abaixei o tom de voz para um sussurro quase inaudível: — É assim que o vermelho se parece. Raiva e fúria, calor e necessidade tão intensas como se você fosse um maldito animal, Nicova. É algo primitivo.

Uma lágrima deslizou pelo canto de seus olhos, e pude sentir seu coração martelando contra o meu peito. Eu a soltei e a afastei de mim, pegando o caminho para o meu quarto.

— Eu vou transar com ela e fazê-la gozar junto, também.


















Chega de capítulos fofos, de agora em diante vocês só terão migalhas de fofura e felicidade

LibertadoOnde histórias criam vida. Descubra agora