Nosso Segredo - Bajifuyu

XX

Matsuno Chifuyu.

— Sim, festa na casa do Michi! - Mikey diz.

Fazia tempo que os dois grupos se reuniram.

— Vamos Ken! - Emma diz puxando seu braço.

— Vamos, lógico!

— Qual a obsessão de vocês em fazer festa na segunda? - Baji diz.

— Na segunda é sempre mais legal, a gente ta com mais energia no inicio da semana! - Emma diz.

— Mas a gente vai fazer o que? Beber e jogar verdade ou desafio? - Kazutora pergunta.

— É sempre o mesmo de qualquer jeito! - Mikey diz.

— Gente não é só pela bebida ou pegação, é muito bom quando ta todo mundo junto, já já tudo isso vai acabar, a gente ta no segundo e eles no terceiro então quanto mais a gente aproveitar melhor! - Take diz.

— É você tem razão. - digo.

O sinal logo tocou, pensando bem não foi tão produtivo mas pelo menos já arrumamos o que fazer de noite.

Graças a essa festa, o Take criou um grupo com todos e Mikey logo o nomeou.

"Mikey mudou o nome do grupo para Toman"

"Desde quando a gente faz parte da Toman?" - Hakkai mandou.

"Ué desde sempre, desde que nós somos amigos" - Mikey diz.

"Ahahahahahhaaha" - Kazutora mandou.

"Você não." - Mikey responde.

"Vocês tem que se resolver logo, mágoas não leva a nada" - digo.

"Prestem atenção na aula depois a gente descute isso" - Baji diz.

Na hora da saída fui atras do Baji que me abraçou.

— Sobe ai. - ele diz me levando até a moto e eu subo, com isso vamos até a casa dele.

Nós comemos e nos sentamos no sofá.

— Fuyu, tem algo me preocupando...o Ryuusei.

— Eu acho que ele se mudou de escola.

— Não, tem algo ruim por vir...

— Como assim? - eu pergunto e ele deita em meu colo.

— Antigamente, a Toman não era só um grupinho apocalíptico, a gente era determinado em ser a maior gangue de Tokyo...Ryuusei tinha um amigo, Kojiro, ele bateu em um dos meus caras e acabamos indo cobrar ele, entramos em uma briga e eu bati nele, só que ele tava armado, ele foi tentar me esfaquear e Ryuusei entrou na frente, então eu cuidei dele, o levei para o hospital e ele virou um de nós, mas Kojiro futuramente jurou me matar, ele e Ryuusei eram amigos de infância, o sumiço de Ryuusei me faz pensar se Kojiro não fez algo com ele...sabe...naquele momento que ele levou uma facada na coxa, eu me vi nele, tentando salvar o amigo maluco... - ele solta uma leve risada. — Pois eu também tentei salvar Kazutora...

— Mikey e os outros sabem disso, não é? Vamos atrás dele! - digo.

— Não é tão fácil assim, eles são grandes, devem ter mais de cem pessoas na gangue, recentemente Mikey falou comigo sobre isso tudo, ele queria retomar a gangue e tomar o controle da região, mas eu não sei o que pensar sobre isso...Eu não quero colocar meus amigos em risco...

— Se ele traiu a gangue dele, depois armou para você...ele pode ter voltado para lá... - digo fazendo carinho em sua cabeça

— Quer ver uma coisa? - ele pergunta se levantando e pegando em minha mão me levando até o quarto dele.

Ele abriu o guarda roupa e tirou uma espécie de uniforme, eu olho ao redor e vejo um porta retrato.

— Então essa é a Toman? - digo pegando o porta retrato em mãos.

— Sim, esses são os fundadores, eu, Mikey, Draken, Kazutora, Pah Chin e Mitsuya.

— O Mitsuya???

— Sim, nessa época a gente destriu a Black Dragons, Mitsuya que fez nossos uniformes, mas depois que a gangue se desfez, ele parou de se envolver em brigas assim...decidiu focar nos estudos...já o Pah Chin se mudou para a Coreia...

— E você era capitão?

— Capitão da primeira divisão, eu que dei a ideia de fundar a Toman, tudo para ajudar Kazutora... Cada um era capitão de uma divisão, exceto Mikey que era líder e Draken vice-líder..

— Nossa mas esse uniforme é lindo. - dou um leve risada. — Seu cabelinho curtinho que fofo!! - digo e ele ri meio envergonhado.

— Bons tempos...

— Você não quer colocar o uniforme para eu ver??

— Sério isso?

— Sim! Por favor!

Ele pega o uniforme e as botas e vai para o banheiro, logo volta vestido.

— Nossa...você tá...lindo. - digo boquiaberto o que faz ele vir e me dar um beijo rapido.

— Quem sabe se em breve você não ta vestindo um desses? - ele diz rindo.

— Eu lutaria ao seu lado sem problema nenhum!

— Sabia que Kazutora me disse que você descobriu que eu sou o menino que você ajudou há um tempo atrás, mas não fique se gabando só porque eu mandava cartas pra ele falando de você! - ele diz cruzando os braços se sentando na cama.

— Esse amor de longa data...parece até o destino...que coisa doida.

— Mas é o destino, não acha?

— Tem razão!

— De alguma forma, eu me sinto conectado a você, isso é estranho, mas com o tempo eu me acostumei.

— Não é estranho, eu me sinto assim também, pelo menos não tem nada de errado nisso né! - digo me aproximando e ele logo coloca as mãos em minha cintura me puxando para perto.