III

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Keisuke Baji

Eu não conseguia acreditar, aquele cara que parecia ser tão inofensivo e fraco derrubou todos eles???? Isso ainda é impossivel na minha cabeça, mesmo vendo com meus próprios olhos...

Depois de ver a briga de longe, fui para a casa de Mikey, junto de Draken e Emma, meus amigos de infância, chegando lá, passamos a tarde joganso video games, mas mesmo assim tudo que aquele loiro fez não saiu da minha cabeça, o potencial que ele tem é absurdo.

— Gente, é serio que vocês não vão falar que o aluno novo literalmente já virou quase dono da escola? - digo indagado.

— Ai Baji, tudo isso porque ele te peitou? - Mikey diz.

— Como é? O Baji deixou aquele loirinho mediano de um metro e meio intimidar ele? - Emma diz.

— Ei, seu irmão também tem um metro e meio, e ainda é mais baixo que aquele! - Draken diz e todos acabam rindo menos Mikey.

— Vocês são muito chatos ein! - Mikey diz saindo do quarto.

— E quem vai atrás dele dessa vez? como sempre o dramático. - eu digo.

— Eu apoio a Emma, já que o Mikey é irmão dela né? - Draken diz.

— Eu concordo. - digo.

— Ai vocês são insuportáveis!!! - ela diz emburrada saindo do quarto batendo o pé enquanto eu e Draken caímos na risada.

Logo Mikey e Emma voltam e a noite termina com uma pizza de calabresa e um guaraná.

Matsuno.

Quando chego, almoço, assisto alguns filmes e acabo pegando no sono, que é interrompido pela porta sendo aberta, é minha mãe, mas ela não está sozinha, é uma mulher...de cabelos longos escuros e olhos da cor do mel.

Rapidamente me levanto e dobro a coberta, meio sem jeito pego o casaco das duas e os pinduro.

Boa noite! Sou o Matsuno, prazer! - digo me curvando.

— Boa noite filho, essa é minha amiga de infância, mas acabei descobrindo hoje que ela trabalha na mesma loja que eu! Sra Baji!

— Muito prazer Matsuno! - ela diz com um sorriso doce fechando a porta.

(essa é...a mãe do Baji? ah, isso não pode ser possível, Deus o que eu te fiz?)

Elas vão para a cozinha conversar enquanto bebem um vinho e eu fico na sala assistindo desenho, e por incrivel que pareça, a Sra Baji ficou até tão tarde que eu fui dormir e ela continuou lá.

Acordei no dia seguinte me preparando para ir para a escola novamente, quando chego lá, cumprimento meus amigos e vou até meu armário, que encontro uma carta:

"Oi  Me encontra  no armario de limpesa antis da 8:10"

Leio a carta temendo joga-lá no lixo.

(Foi uma criança que escreveu isso???)

Peço para o Take me mostrar onde fica essa sala, passo lá na frente e sigo para minha sala, quando olho no relógio, eram 8:09, levanto a mão para a professora que logo pergunto.

— Pode falar Matsuno.

— Posso ir ao banheiro?

— Pode, mas vá rápido. - ela diz e eu me levanto indo até aquela sala.

Chegando lá, entro, era uma sala apertada que havia apenas esfregões e coisas para limpeza, fazendo jus ao nome da sala.

Perdido em meus pensamentos, escuto a maçaneta mexer, e logo quem entra é ele, Keisuke Baji, obviamente não tenho uma boa reação, cruzo meus braços com a sobrancelha erguida.

— Você? Tinha que ser para escrever igual uma anta daquele jeito. - digo e ele logo se aproxima tapando minha boca.

— Fala baixo cacete! - ele diz tirando a mão de lá a antes que eu pudesse falar algo, ele completa. — Eu vou ser rápido, minha mãe me contou que ela era amiga de infância da sua etc, e agora elas trabalham com a mesma coisa, porém eu preciso que você não fale sobre a Toman e nem sobre possíveis brigas que eu entre..

— E por que eu falaria? Sua vidinha não me importa, já te disse que você é irrelevante. - digo.

— Eu não estou pedindo, é um aviso, pois caso você fale, eu vou te bater tanto que não vai sobrar nenhum fiozinho loiro pra contar história. - ele diz se aproximando me olhando feio, mas assim que termina, ele sai batendo a porta.

(não foi ele quem disse pra não fazer barulho?)

Saio de lá voltando para a aula.

Nosso Segredo - BajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora