XXI

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Keisuke Baji.

Eu passei essas ultimas semanas quase enlouquecendo por completo, me doía pra caralho ter um sentimento recíproco por alguém mas não poder ficar perto, eu pensei muito naquilo e ao mesmo tempo a relação com Ryuusei me preocupava...

Conversar com Chifuyu me fazia bem, ficar com ele também...confesso que minha mãe era irresponsável, e ela me criou assim, um irresponsável, mas depois que a Toman foi criada tudo mudou, além de tudo, depois que ela conheceu a mãe do Chifuyu, ela mudou demais, até me deu conselhos sobre a vida amorosa...ela é minha melhor amiga afinal.

E quem pensaria que depois de tantos anos eu estaria vestindo o uniforme de uma gangue desfeita há anos para o menino que eu gosto.

Eu posso ser alguém que não faz a menor ideia de como demonstrar sentimentos mas eu estava dando o meu máximo.

O puxei para perto e ele logo se sentou em meu colo tentando se fazer de dificil, eu logo tirei seu blazer da escola o deixando de lado.

— Não vai me beijar não? - disse.

— Será que tenho permissão para beijar o capitão da primeira divisão? - ele diz em um tom baixo o que me faz o puxar pelo pescoço para um beijo, ele sobe suas mãos discaradamente para os botões de meu uniforme, ele vai desabotoando um por um o que me faz agarrar suas coxas o trazendo para mais perto.

Ele foi se aconchegando em meu colo até tirar minha blusa por completo, ele desceu seus beijos indo até meu pescoço, ele sabia exatamente o que fazer, eu dava leves puxadas em seu cabelo, ele foi descendo mais e mais quando de repente ele já estava tirando meu cinto.

Fuyu eu pensei muito em nós nesse tempo sabe? - digo e ele me olha.

— Eu também, eu queria muito te mandar mensagem mas eu quis respeitar o seu tempo...

— Quando eu disse que eu tava pronto, foi porque eu realmente te perdoei e eu acho que se eu gosto de alguém, eu tenho que correr atrás...eu não quero te perder... - digo aquilo olhando em seus olhos e ele solta um sorriso.

— Eu te amo, Keisuke. - ele diz me puxando para um beijo.

O puxei para a cama e fiquei por cima dele, segui desabotoando sua camisa dessa vez.

Ele dava algumas risadas entre o beijo, seu rosto estava levemente corado.

Eu me deito ao seu lado e entrelaçamos nossas pernas, ele logo se aproxima colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Eu também te amo viu. - digo mais baixo e ele sorri.

— A gente vai que horas? - ele pergunta envergonhado.

— Não sei, não quer perguntar no grupo?

— Pode ser. - ele pega o celular e manda uma mensagem lá logo tirando uma foto minha.

— O que você tá fazendo? - digo cubrindo a câmera.

— Nada!

— Você não vai mandar isso no grupo não né? - pergunto.

— Ah, eu ia mandar mas agora que você falou não vou mandar não.

— É porque eu to sem camisa, vão ficar achando que a gente transou. - digo rindo.

— E afinal, por que a gente não fez isso? - ele diz se levantando e se sentando na cama.

— Ah...eu não sei...eu me deixei levar mas fiquei com receio, daqui a pouco a gente tem que sair também... - digo me sentando na cama também.

— Mas ainda sim eu percebo que você tá vontade. - ele diz abaixando o olhar.

— Matsuno, Matsuno... - digo e ele se levanta ficando de frente para mim, ele apoia as duas mãos nas minhas pernas enquanto me encara.

— Olha, se você quiser...só se você quiser. - ele diz me encarando e eu desvio o olhar.

— Você tem ideia do que fazer? - pergunto.

— Mais ou menos, mas você pode me ajudar, não acha? - ele diz se ajoelhando lentamente.

— Ah...não faz isso comigo. - digo o olhando nos olhos e em seguida desviando o olhar.

— Você quer que eu pare? - ele diz recuando.

— Não! - digo e ele logo passa a mão pelo meu abdômen.

Ele passa suas mãos com um toque suave indo até a abertura de minha calça, ele abre o botão enquanto me encara, juntamente de beijos para baixo do umbigo.

Quando eu menos espero, ele já estava com a mão por dentro de minha roupa íntima.

Ele massageava meu membro de forma sutil, até que enfim ele o colocou para fora, lambendo do início ao fim, ele colocou a cabeça em sua boca ainda passando a língua ao redor, aqueles estímulos arrepiavam até a minha espinha.

Após isso, o mesmo seguiu ajudando nos estímulos com a mão, subindo e descendo em sinconia com sua boca, eu estava me esforçando ao máximo em me conter, Matsuno voltou seus olhos para mim e foi fundo com a boca, brincando com o que já estava extremamente sensível.

Eu agarrei os lençóis e revirei meus olhos o que o faz descer mais fundo, mordo meus lábios inferiores e levo minha mão até seus fios loiros, os agarrando e puxando para trás.

Ele solta uma leve risada recuando então eu afundo mais sua cabeça, o que faz com que ele olhe para mim com os olhos lacrimejando, ele segue aumentando o ritmo o que me deixa cada vez mais próximo do meu limite.

Eu passo a mão pelo rosto dele de forma gentil e volto para me apoiar, ele tira a boca de meu membro e abre a boca aumentando a velocidade de sua mão.

Nosso Segredo - BajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora