XXVIII

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Keisuke Baji.

Não, antes que você fique com raiva de mim, o que já deve estar, foi tudo contra a minha vontade.

Flashback

Enquanto me deitava na cama após ir ao banheiro, escuto um barulho na porta.

— Chifuyu? Esqueceu alguma coisa? Deixa eu ir hoje a noite, vai! - digo me levantando rapidamente da cama. — Chifuyu? - após o silencio, vou até a porta do quarto que é aberta com tudo. — Ryuusei? - ergo uma sobrancelha.

— Eu enviei algumas fotos no seu celular. - ele diz com um sorriso de orelha a orelha.

Pego meu celular e desbloqueio, de um numero desconhecido, recebo varias fotos da minha mãe, a mãe de Matsuno, em diferentes dias e lugares, até mesmo juntas.

— Que porra....? - digo incrédulo olhando para as fotos.

— Se o "Fuyu" não vai ser meu, ele não vai ser de ninguém. - ele ri e estende a mão. — Dá seu celular.

— Eu vou te matar. - antes que eu termine a frase, ele me interrompe.

— Uma ligação e essas duas mulheres não vão estar aqui no dia seguinte, é isso que você quer? Já sabe, eu vou tirar tudo de você. A Toman, os seus amigos preciosos, sua familia...e o mais importante, Chifuyu. - um silencio se instaura no quarto.

Eu estava quase enlouquecendo..Como vou explicar tudo isso? Como vou resolver tudo isso?

Entrego meu celular.

— Hãn hãn, a senha?

— 0511.

— Agora você vai vir comigo, é bom colaborar. - ele guarda meu celular no bolso e saimos de casa.

Kojiro vem nos bucar de carro, eu estava tão perdido que nem falei nada.

— Baji...Keisuke Baji, quem diria! Seu uniforme está pronto há semanas...É bom não aprontar nada. - ele diz depois que entramos no carro.

Quando chego lá, Ryuusei me amarra, toda a YK estava lá, me encarando, observando a cena que Ryuusei fazia.

— Agora você vai falar "Eu pertenço a Yotsuda Kaidan". - ele diz se aproximando segurando em meu cabelo, ficando cara a cara.

Fico em silencio.

Imediatamente Ryuusei puxa o meu cabelo para trás e estende a mão para seu capacho que estava ao lado.

Você não vai acabar com a minha graça, né? - ele pega um cano de metal e bate em minha costela.

Antes que ele possa me bater outra vez, alguem o chama.

— Chefe! O Chifuyu está mandando várias mensagens. - Ryuusei toma o celular da mão do cara que avisou e responde.

— Pronto, assim, em breve seu amado estará bem aqui, vendo a decepção e o desgosto que você vai fazer ele sentir, entendeu? - ele dizia para mim igual um louco.

— Seu merda. - digo dando um cuspe em seu rosto.

— Você é masoquista por acaso? Parece que está gostando. - ele diz e me bate novamente no local anterior, dessa vez mais forte. — Soltem ele, ele vai vestir o uniforme. - ele diz jogando o cano no chão e saindo do local.

(Vontade de enfiar esse cano no seu cu arrombado de merda.)

Um cara me desamarra e o outro entrega o uniforme, enquanto isso todos continuam me encarando.

— Que foi? Querem ver o tamanho da peça? - digo pegando no shorts e todos viram de costas.

Me troco ali e subo para o ultimo andar junto com dois capachos.

A cada degrau que eu pisava, um pensamento surgia...até que eu escuto finalmente...

(Esse barulho, eu tenho certeza de quem é.)

Fim do flashback

Assim que Chifuyu sai junto com o resto, me levam para um quarto completamente fechado, assim que o cara de fora fecha a porta, eu me sento no chão e choro.

Como eu vou sair disso? Eu to em cativeiro...

Eu preciso ir pra casa...minha mãe vai comover a cidade inteira se eu não aparecer.

Começo a bater na porta até que Ryuusei abre.

Que foi cão? - ele abre a porta pela metade.

— E a minha mãe? Se eu não aparecer lá, ela vai ligar pra polícia. - digo e ele pega o meu celular.

— É mesmo, mas que bom que você vai dormir na casa do Chifuyu né, já que estão tão acostumados. - ele diz sarcasticamente.

— Você não tem mais o que fazer? Pra ficar lendo minhas mensagens? Seu obcecado de merda. - digo e ele fecha a porta na minha cara.

O que caralhos eu devo fazer?

Nosso Segredo - BajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora