PRÓLOGO

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"Qual decisão tomar se os desejos falam mais alto que a razão?"

JOSH BEAUCHAMP

O problema em gostar muito de algo era que não controlávamos o nosso ímpeto, e isso se tornava um vício. E certos vícios eram... incontroláveis.

Ao menos pra mim.

Provavelmente era o humano mais defeituoso do planeta, pois quando gostava de algo me esbanjava, e o sexo claramente era um dos meus vícios favoritos, além dos jogos.

Ah... eu amava um jogo de azar, e por isso era dono de um dos cassinos mais proeminentes em Las Vegas, o Daimond Royale. Temos de tudo relacionado aos jogos: poker, bacará, blackjack, roletas, máquinas caça-níquel...

Tudo o que as pessoas mais desejavam eu tinha bem na minha frente, e se não possuía a vida  perfeita, estava quase lá. Mas nem tudo era motivo para comemoração...

Era milionário, mas estava gastando mais dinheiro do que podia, e minhas despesas estavam cobrindo minhas receitas. Isso podia ser um problema a longo prazo, mas não sabia como resolver essa situação desconfortável que me meti.

Se livrar dos seus vícios pode ser um bom caminho, não acha?!

Sim, eu concordo. Obrigado por me lembrar.

Respondi a mim mesmo.

Tinha essa coisa estranha, às vezes conversava com meu eu interior e o respondia, como se não pudesse ficar mais esquisito.

Eu me levantei da cama, reparando bem na bunda das três mulheres que estavam nuas nela. Contive- me bastante para não dar uma mordida bem dada em cada uma. Não podia ver uma bunda redondinha e empinada, que já queria foder, punir ou... morder.

Gostava da hospitalidade do Queens Guard, um grandioso hotel da região, até porque era tratado como rei pelas prostitutas daqui. Além de ter uma suíte exclusiva nesse paraíso, era constantemente disputado pelas mulheres. Todas imploravam por mim quando o assunto era prazer, e me deleitava quando podia mostrar a elas o que Josh Kyle Beauchamp era capaz.

Resolvi trair meus pensamentos e vestir minhas roupas, outrora jogadas em um canto qualquer do quarto. A vontade de comer as três mulheres novamente era grande, mas transamos durante toda a madrugada, e me sentia esgotado.

Após pegar minha carteira debaixo da cama, fui até a porta e girei a maçaneta. Antes de todo o meu corpo sair por ela, coloquei meus óculos-escuros, e espiei se havia algum infeliz me observando.

Os paparazzi eram complicados, e me amavam.

Preferia imaginar assim, até porque não tinha que ficar atrás deles, eles sim. Eu tinha o mesmo sentimento de anos atrás, contudo, quanto mais burradas eu cometia, mais as manchetes envolvendo meu nome acabavam com a minha reputação. Por conta disso, nasceu essa relação de amor e ódio para com eles.

Observei que a barra estava limpa e prontamente desci o elevador, saí do hotel e andei até o meu Porsch. O maior problema era que tudo estava calmo demais, e quando voltei meus olhos para o outro lado da rua.

Que.... porra... do... caralho!

Os flashes vieram de encontro a mim, e os infelizes, escondidos por detrás dos arbustos me fuzilaram com as suas lentes superpotentes enquanto caminhava.

Havia pelo menos dez deles, e meus passos que antes eram calmos, agora mudaram completamente, e corri para o meu automóvel.

Levei aproximadamente cinco segundos para entrar e me trancar nele, entretanto, isso foi tempo o suficiente para centenas de fotos. Meu lindo rosto estaria na primeira página de vários jornais amanhã, e não por um bom motivo.

Sem pensar muito arranquei com o carro, e no caminho até o meu cassino soltei um breve sorriso, pensativo.

Será que fiquei bem nas fotos?!

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Quais são suas expectativas para história?

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( Não esqueçam e muito importante)

𝘼𝙥𝙤𝙨𝙩𝙖 𝙁𝙖𝙩𝙖𝙡Onde histórias criam vida. Descubra agora