"Independente do quão bom é um plano, ele sempre terá brechas..."
JOSH BEAUCHAMPEstava ciente de que precisava mudar minhas atitudes, e agir como CEO e dono do cassino eram as minhas prioridades na lista de mudanças que criei.
Eu me olhei no enorme espelho e gostei do que vi, estava vestido com um terno elegante, e meu penteado acentuava meu rosto quadrado. Era bom passar um ar de poucos amigos, principalmente porque as pessoas tinham medo e te respeitavam, principalmente as mulheres.
Elas não queriam o cara bonzinho, que sorria a todo o momento, e sim os que as puniam pelo que faziam, principalmente se fosse uma mulher que sabia bem o que desejava. Em determinadas situações era bom não ter amizades, e sim... amantes.
Não gostava que me dissessem como devia me comportar. Podia ser taxado como fracassado, mas ser rico e estar no centro das atenções me bastava. Após algumas horas andando por toda a extensão do Daimond Royale retornei à minha sala, em seguida observei o relógio. De certa forma estava ansioso para que a noite caísse logo, e meu plano começasse de fato.
Após mais algum tempo virei de costas, e contemplei a pessoa que desejava ao meu lado para a aventura que estava por vir: Gabrielly.
Precisava de uma mulher que me fizesse esquecer que estava em crise, alguém que obedecesse e atendesse às minhas necessidades. Essa era a única forma de não pensar no momento difícil pelo qual estava passando.
— Tenho algo pra você — falei, enquanto a observava entrar.
— O quê? Eram necessários três passos para chegar até ela, e sem nenhum aviso tomei a boca de Any.
Por mais que tenha se assustado em um primeiro momento, ela correspondeu ao beijo.
Não consegui ficar um segundo sem pensar em sua boca desde o momento que meus lábios a tocaram, e provavelmente iria me viciar.
Vícios... Isso combinava bastante comigo. Jogos. Bebidas. Mulheres. Essa era a combinação perfeita, e se havia uma vida melhor que essa eu desconhecia.
— Por que fez.... isso? Não respondi de imediato.
Tirei um bom tempo para observar sua roupa sexy pra caralho, e isso só aumentou a minha vontade de tirá-la, mas não ia me adiantar, teríamos muito tempo para diversão.
— Porque quando quero algo, eu tomo para mim. E você agora me pertence, Gabrielly.
— O casamento será uma mentira, não precisamos fingir que estamos apaixonados quando ninguém está por perto.
— Tome isso como uma prática. — Enlacei a sua cintura, puxando-a contra mim, sentindo seus seios firmes roçando meu tórax. — E, precisamos ser convincentes, não acha?
Não esperei resposta e segurei a sua nuca com força, trazendo-a até mim. Any não me enganava, ela tinha o apetite voraz, o tipo de mulher que com certeza se adaptaria a qualquer situação, só precisava treiná-la bem.
Ela iria me agradecer amanhã, depois que assumirmos o nosso papel de forma convincente cumpriria a minha promessa.
— Pare com isso, Joshua — sibilou, arfando.
Sua testa agora estava colada à minha, e ela me encarava com uma força diferente. Seus olhos eram mais lindos de perto, e pelo visto não iria me cansar de observá-los.
— Eu serei o homem que fará o seu mundo virar de pernas para o ar, baby. Você sempre trabalhou duro para subir de posição no cassino, e essa é a sua melhor oportunidade.
— Não quero que me trate como uma subalterna — respondeu sem titubear, e abri um sorriso destacado.
Ela é forte e decidida, como pensei. Toquei os seus lábios com carinho, e em seguida girei o seu corpo, passando minha língua em sua nuca, sentindo-a arrepiar-se.
— Você irá usufruir de tudo o que bem entender, terá o mundo na palma de suas mãos — falei baixinho, e senti a sua respiração pesada.
— Não quero o mundo, só o suficiente para ser feliz.
— Eu te farei uma mulher feliz, Gabrielly. — Segurei uma parte do seu cabelo, mordiscando sua orelha. — Isso será questão de tempo.
Admito que as emoções dela pareceram aflorar, mas continuei controlando as minhas. Sempre usei as mulheres ao meu redor, e isso dificilmente iria mudar. Essa é a única maneira que conheço para lidar com elas.
— Você não sabe o meu maior desejo para falar algo assim.
— E o que deseja? Pode me pedir... — questionei, segurando bem firme a sua cintura, desfrutando dessa experiência estranha de parecer um casal de verdade.
— Não consigo pensar com você fazendo essas coisas... — revelou baixinho, com a respiração lenta.
— Você pode falar o que quiser comigo, Gabrielly. Diga! — ordenei, girando seu corpo e tirando uma mecha do seu rosto, admirando a linda mulher à minha frente.
— Quero uma história real, algo sério e sem mentiras — pontuou, e inevitavelmente sorri, uma vez que isso era um pedido impossível para alguém como eu. — E, preciso de um pouco de emoção também.
— Emoção é algo que está ao meu alcance. — Beijei suavemente a sua testa. — Eu sou um homem que sabe como se divertir... — falei, passeando com a boca pelos seus lábios. — E agora que será minha, prometo que entre nós dois não haverá barreira alguma.
Não sei bem o que essa frase desencadeou em seu corpo, mas pela primeira vez percebi seus olhos brilhando ao observar os meus. Em determinados momentos Any era uma mulher difícil de se ler, mas seu corpo tinha uma linguagem própria, e clamava pelo meu. O único real problema era que ela se portava como uma garota que se apaixonava fácil, e quando não estivéssemos nos holofotes isso poderia ser um problema.
— Há algo que preciso te pedir.
— O quê? — perguntou.
— Não se apaixone por mim. Só irei te decepcionar como homem.
— Isso não vai acontecer, o problema real vai ser quando se apaixonar por mim, aí posso dizer que nosso casamento ficará mais real do que imagina.
Gabrielly veio até mim, fazendo menção de me beijar, mas recuou, e não entendi o seu gesto.
— Me diz... o que achou? — perguntou toda sorridente, deixando-me perplexo.
— O que achei do quê?
— Ué, da minha atuação. É isso que quer na frente das câmeras ou preciso forçar um pouco mais?
— Espera... você estava fingindo?!
— Sim, você não?
Fiquei alguns segundos tentando entender o que de fato aconteceu, mas fechei meus olhos e abri um pequeno sorriso.
— É claro que sim — afirmei, analisando seu corpo, meu pau dando sinais de que essa aproximação seria mais tentadora com o tempo. — Por que me chamou para vir aqui?
— Só para te avisar que vou passar na sua casa amanhã às 21h em ponto, e também para te dar isso.
— Tirei um cartão da minha gaveta, entregando-a.
— Não estoure o limite. A senha é 319713.
— E... qual o limite?
— 500 mil dólares. 1
— O quê?! 500 mil dólares?! — questionou perplexa, com os olhos saltando para fora.
— Isso mesmo. Vá ao shopping hoje ou amanhã, sinta-se à vontade para comprar o que quiser. Esteja deslumbrante no jantar. Será a sua primeira vez na frente das câmeras, e quero observar durante toda a noite a linda mulher que em breve se casará comigo...
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𝘼𝙥𝙤𝙨𝙩𝙖 𝙁𝙖𝙩𝙖𝙡
حركة (أكشن)Joshua Beauchamp e dono e CEO do Diamond Royale, o cassino mais cobiçado de Las Vegas. Josh movimenta a mídia com sua vida badalada regada de noites de jogos, festas escandalosas e encontros casuais. A mídia o descreve como um Bilionário audacioso...