Maryann Hudson, após ser quase assassinada pelo ex namorado, passa a ser assombrada por causa do trauma, enquanto recebe ligações estranhas.
Roman Bridger, o diretor de Stab, se vê completamente encantado com a beleza de Maryann e começa a observar...
O dia amanheceu ensolarado naquele dia, e a mulher ao meu lado ainda dormia, a balancei para que acordasse:
_Jennifer, acorda!
Ela resmungou, eu levantei e segui pro banheiro, tomei um banho rápido e me vesti pra ir ao trabalho, Jennifer já havia acordado, e se vestia pra sair do meu quarto:
_Que fique claro... É a última vez- ela disse colocando o sapato
_Concordo... Só tenta não pular em mim- Gracejei.
Ela revirou os olhos e disse me olhando:
_É difícil ser você né ? Todo esse ego inflado...
Eu sorri e coloquei o perfume, olhando -a atravéz do espelho:
_Eu sou gostoso minha querida...-Jennifer revirou os olhos mais uma vez e saiu do meu quarto, sorri e a segui.
Durante o caminho até o estúdio, foi silencioso, apenas as notícias do assassinato de Cotton Weary e a namorada passavam nos rádios e era manchete dos jornais.
_Sr Bridger... O senhor soube?- perguntou um dos atores, assim que eu entrei no estúdio - Cotton Weary foi assassinado ontem a noite no apartamento dele.
_Nao... É sério?- eu fingi surpresa - Isso é ruim! Quem poderia ter feito isso?
Nessa hora eu vi dois dos diretores que da editora entrar pela porta do estúdio, e eu soube naquele momento que iria vir encrenca, porra.
_Sr Bridger - Um deles disse - Gostaríamos de uma audição com o senhor.
_Claro, vamos para um lugar um pouco mais calmo.- eu disse caminhando até a "casa" mais a frente, olhei pra eles e perguntei - Em que posso ajudar?
Mary Hudson
Naquele dia eu tinha uma consulta com meu psicólogo, eu fazia terapia pra ajudar a curar meu trauma, até que estava funcionando.
_Srta Hudson...- a mulher sorriu pra mim - Sente se, como foi sua semana ?
_Sra Tyler, a semana foi até que calma, tirando pelos pesadelos que eu tenho toda a noite, revivendo os mesmos minutos de terror a dois anos atrás, foi bem calma.
Ela anotou em sua prancheta e depois me olhou:
_Entao os pesadelos ainda contínuam? - Assenti - Me conte mais sobre os pesadelos.
_Sempre o mesmo, eu no teatro enquanto Mikey está me encarando diabólicamente, depois ele me esfaqueia e aí eu acordo... Ontem... Ontem eu o vi no refeitório da faculdade...
Ela suspirou :
_Os remédios ainda estão fazendo efeito?
_Sim, é que eu não os comprei de novo... - senti meu rosto queimar de vergonha - Em minha defesa, estava de noite, e eu pretendo sair daqui e ir compra-los.
_Srta Hudson, eu sei que a senhorita vive sozinha, e que se isola pra se proteger de outro possível pretendente que pode ou não ser assassino... Mas, eu recomendaria a senhorita sair...- Ela disse meio incerta - Sei que sou sua psicóloga, mas também sou sua amiga, e seria bom pra você, conhecer gente nova, ir a praça ou fazer um exercício.
_Eu não tenho tempo pra isso, eu sou universitária - eu disse
A mulher suspirou e pegou um receituário começando a escrever :
_Ainda tem as visões constantemente?
_Nao... Só ontem que eu o vi .
_As vozes ? Pararam?
Assenti, e ela continuou a escrever:
_Voce ainda tem crises de ansiedade? Se sim,você está fazendo o que lhe ensinei? Os exercícios pra respirar ?
_Nao tenho tantos episódios de crises...
A consulta continuou normalmente, com várias conversas e dicas pra lidar com os traumas. Comecei a pensar que a doutora tinha razão, eu devia sair e conhecer gente nova.
Sai da clínica e quando olhei pra frente, tinha uma caminhonete parada bem a frente de uma loja de conveniência, era a mesma camionete do dia anterior.
Da loja saiu o mesmo cara de óculos, ele me olhou e abriu um sorriso sarcástico:
_Sabia que você era doida! A prova é essa.
_Quem você pensa que é?- perguntei irritada
Ele colocou as sacolas dentro do carro e atravessou a rua , que não era tão larga, e ficou ao lado do meu carro, apoiado no mesmo:
_Sou Roman Bridger, diretor de Stab...
Meu estômago deu um salto e eu o olhei:
_Entao você é o idiota que faz um filme sobre meu amigo ter sido assassinado?- o olhei indignada
_E quem é você? De qual amigo está falando?- ele perguntou sem um interesse real, pelo menos eu achava que não.
_Meu nome é... Não te interessa quem eu sou! Agora desencosta do carro!
Eu entrei no meu carro e sai dali na maior velocidade. Quem aquele cara achava que era, a sensibilidade dele é uma merda, fazer um filme em que pessoas são assassinadas?
Se bem que se Randy estivesse vivo, seria um máximo assistir, mas... Não era a mesma coisa sem ele, e assistir a filmes de terror sem o tagarela ao meu lado, era horrível.
_Sei que faço falta - ouvi a voz dele dentro do carro, eu me assustei e quase bate no carro a frente - Que foi? Não tô tão ruim assim.
_Randy? - eu arregalei os olhos enquanto o olhava pelo retrovisor - Por que... Oque...
_Voce sabe que sou só a sua imaginação, mas também sabe que não tá tomando os remédios por que tinha a esperança de me ver de novo...
Neguei enquanto dirigia :
_Nao é isso...
Randy sorriu e disse:
_É claro que é... Você não ligou pra comprar o remédio até agora, é claro que é isso.
_Cala a boca seu nerd !
_Voce quem manda!- eu olhei pelo retrovisor e ele não estava mais ali.
_Tenho que comprar esse maldito remédio!- eu disse parando numa farmácia e pegando o receituário da psicóloga l.
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Nota importante: EU NUNCA FIZ TERAPIA, NAO SEI COMO É E REALMENTE NAO SIGAM NADA DO QUE EU FALEI... BELÊ? BELÊ!
E ai, gostaram? Eu gostei, mostrando bem que a Mary é meio perturbanda kkkkk
