PRÓLOGO

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"Coisas ruinsacontecem àqueles você amaE você se encontrarezando para o céu acimaMas, honestamente, eu nunca tive tanta empatiaPois sempre vi essas coisas ruins vindo para mimEu vou fugir, vou fugir, vou fugir

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"Coisas ruins
acontecem àqueles você ama
E você se encontra
rezando para o céu acima
Mas, honestamente,
eu nunca tive tanta empatia
Pois sempre vi essas
coisas ruins vindo para mim
Eu vou fugir, vou fugir, vou fugir

Vou fugir e nunca mais voltar"

Bad Things | Cults

Londres, Inglaterra

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Londres, Inglaterra.
Seis anos antes.

Aos doze anos, comecei a ler as séries de romance de época presentes nas prateleiras de minha mãe. Aos quatorze, apaixonei-me profundamente por alguém que jamais esquecerei.

Na minha juventude, repleta de expectativas, dependia tanto desse sentimento que sonhava com ele deitado ao meu lado, em minha cama, acariciando meus cabelos enquanto eu tentava dormir, temendo a tempestade do lado de fora.

Contudo, aos dezesseis anos, quando ele me olhou pela primeira vez, na festa de final de ano, organizada pelos estudantes mais velhos da minha escola, acreditava que tudo aconteceria ali, que seria uma experiência magnífica, repleta de realizações. Eu estava preparada para esse momento.

Naquela noite, algo aconteceu. Confiei naquele homem e me senti nas nuvens em algum momento; foi tudo magnífico, não posso negar. No entanto, na manhã seguinte, não havia mais ninguém naquele quarto, além de mim.

Chorei durante horas, minha mãe esteve ao meu lado a todo momento. Eu me vi nesse mesmo lugar há dois anos, não devido a um amor não correspondido, longe disso. Mas sim, devido a uma descoberta recente de um câncer em estágio avançado.

A todo momento eu tentava ser forte, nunca deixei que lágrimas caíssem enquanto eu estava com ela, eu tentava transmitir alegria sempre, até o seu último suspiro. Onde permiti que as lágrimas caíssem, onde permiti desabar.

Após o início do tratamento, minha mãe teve uma piora em seu estágio que já estava completamente deplorável, e veio a óbito meses depois, e eu ainda era uma garotinha de dezesseis anos, uma garotinha ingênua, com o coração quebrado de diversas formas.

Doce Perdição | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora