+18 | Livro um (1) da trilogia os González.
"Deus! Ela é a mulher da minha vida. Como pude ser tão burro?"
Eles são o oposto um do outro, completamente diferentes em todos os quesitos, exceto um. Carregam dores semelhantes, dores que os levaram a t...
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“Desse nosso jeito, mas não é porque eu te odeio Que eu não posso mais beijar tua boca”
Pilantra (part. Anitta) | Jão
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Barcelona, Espanha. Dias atuais.
Respirava com dificuldade, sentindo minhas mãos e pernas trêmulas. Não consigo parar de me perguntar como vou fazer isso, como pedirei dinheiro adiantado para Max, sem parecer que estou desesperada.
Julius está falando algo, mas minha mente está desligada. Não consigo me concentrar em nosso trabalho.
Não quero deixar transparecer tão claramente, e, muito menos, desejo implorar por isso. Esta situação me causa desconforto, pois nunca me vi mendigando algo de ninguém. Nem mesmo quando minha mãe faleceu.
Ares está me deixando desesperada, em um estado de humilhação lamentável. Desde o momento em que concordei com toda essa situação desagradável até o ponto de ter que solicitar o dinheiro exato para pagar a conta atrasada de Ares no banco.
— Clare? — A voz rouca de Derek me fez respirar fundo e virar meu rosto.
— Oi? — Pisquei algumas vezes, tentando me recompor.
— Julius está te perguntando várias coisas, garota! Em que mundo você está? Pensando no seu namorado gato? — Ele solta uma risadinha, apoiando a cabeça em meu ombro. — Dê-nos mais detalhes sobre ele, para podermos escrever!
Balancei a cabeça, me afastando dele.
— O que foi, Julius?
— Queria saber se podemos colocar as imagens dele ao decorrer das falas, ou no começo e no fim.
Dei um aceno, sem me tocar no que ele queria dizer.
— Vamos tomar um café? — Pergunto, levantando as sobrancelhas.
Derek me dá um sorriso, assim como Julius.
— Na Cakes?
— Sim, Julius, na Cakes! — Dei um sorriso preguiçoso, alongando-me.
