Azarado

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Heeeeyy!!!  Mds, muito, muito obg mesmo a todos os votinhos e comentários, de vdd!

Voltei com mais um capzinho do bruxinho azarado, e com capa nova, gostaro?


BOA LEITURA!


Capítulo 3: Azarado.


Dentre todas as coisas das quais Han Jisung considera patética e sem graça, sua vidinha estava no topo da lista, em letras garrafais com cores vibrantes.

Em segundo lugar, vinha Gajwa, a pequena península que ficava muitos quilômetros distante da capital ou de qualquer outra cidade badalada por aí.

Para falar a verdade, Jisung até gostava da cidadezinha quando mais novo, algo com todo aquele ar de mistério era bastante interessante para um garotinho que gostava de se aventurar no meio do mato a procura de bichinhos, isto é, ate ele crescer e perceber que estava cercado de gente idiota.

A cidade não era feia, pelo contrário, era rodeada por altas montanhas, a costa era banhada pelo mar, mas não tinha mais nada de atrativo aos olhos do moreno. E o cheiro de peixe o incomodava cada vez mais. Jisung odiava peixe.

Ele também odiava a maneira espalhafatosa e mente fantasiosa daquele povo, detestava as histórias assustadoras que contavam sobre a pequena península, porque elas eram ridículas, desnecessárias e chegava até ser ofensivo para ele ver como as pessoas imaginavam seres místicos e diziam para criancinhas coisas do tipo "se você não comer tudo, uma bruxa vem te buscar", ora, tenha santa paciência, para que uma bruxa ia querer uma criança? Você já viu o valor da lata de leite?

A cidadezinha carregada de um ar misterioso, causada por lendas urbanas que se passaram de geração em geração. Não que as tais histórias fossem mentiras, acontece que com o passar dos anos, muitas foram acrescidas com fantasias baratas, e as verdadeiras caíram no esquecimento, acabando como estão hoje: ninguém sabe o que é real ou não, ou, sequer, de fato acredita em bruxos, magia entre outras misticidades. Mas ali estavam eles, vivendo normalmente como todas as outras pessoas. Mas isso até que era bom ao seu ver, ele não queria acabar em uma fogueira ou coisa do tipo mesmo.

Na realidade, ninguém ali em Gajwa, sabia o que era boato ou fato, já que tudo para eles não passam de histórias fajutas, criadas há muito tempo, por seus ancestrais. Ninguém ali dava a mínima para ninguém. Han até tinha um vizinho que, nas noites de Halloween, saia por aí dizendo ser vampiro, seus filhos até se chamavam Edward e Bella, o cachorro era Jacob — e não seria novidade pontuar que Jisung também não ia com a cara do cachorro, já que o animalzinho mordeu-lhe as canelas.

Mas, dentre aquelas famílias, existiam os Han. Ah, a família Han, a mais antiga daquela cidadezinha... Com bruxos poderosíssimos,respeitados, de inteligência incontestável, dominância em qualquer feitiço, bruxos invejáveis, de coração bom e beleza formidáveis. Daí tinha Jisung.

Sua família se preocupava, de verdade, já estava chegando na maioridade e Han nunca apresentava sinais de evolução. Qual é, ele ao menos sabia como seu poder se aflorava... Às vezes se questionava se havia de fato algum poder.

Jisung afirmava que tudo aquilo era sua falta de sorte. E o pequeno Han realmente era como um ímã para a má sorte, o jovem só atraia problemas. Ele mal se dava conta, quando percebia, já estava enroscado em mais e mais embaraços.

Enquanto uns achavam dinheiro na rua, ele era o que perdia.

Aqueles que sobem na vida sempre? Jisung é aquele que desce, e ainda se rala todo no processo.

(Não) Se Apaixone • HJS+LMHOnde histórias criam vida. Descubra agora