Atormentado

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AVISO: O capitulo a seguir pode conter cenas um tanto quanto sensíveis; menção a agressão (no entanto, nada será muito detalhado, nem explícito), mas se vc se sente desconfortável, favor, pule quando começar a menção a adolescência de Minho (estará sinalizado com um * ), e volte a ler quando o foco da narrativa tornar ao Han.

Como falado, nada explícito, mas aqui o avisinho!

> Capítulo não revisado totalmente, autora postou e correu pra pegar ônibus, favor, perdoe quaisquer erros!!


Capítulo 5 - Atormentado.



— Han Jisung! — A voz de sua mãe soou pela casa toda, antes que ele pudesse ao menos tirar seus sapatos em frente a porta. — Venha já aqui, mocinho!

Heyjin sempre chama seus filhos por apelidos carinhosos. Chamar pelo nome completo só significava uma coisa: Eles tinham aprontado.

Apenas de meias, largou sua mochila na entrada mesmo e seguiu rumo a cozinha, onde a família estava reunida jantando.

Engoliu em seco, tinha perdido mesmo a noção da hora.

— Mãe, pai! — Saudou com um sorriso amarelo. — Changbin.

— Han Jisung. — O pai, que não era muito de dar broncas, bradou.

— Se fudeu! — Changbin sibilou, sem emitir som. — Tomou no cu. — Gesticulava zombeteiro.

Mesmo de costas Heyjin pode sentir o que acontecia – talvez seu poder de mãe fosse mais poderoso que o mágico – pois, num estalar de dedos — literalmente — pequenas faisquinhas explodem ao redor de Changbin, rodopiando pelos ares num aviso silencioso que era melhor ficar quietinho na sua.

— É brincadeira, mãe! Piadinha, meme, little joke, coisas de irmãos.

— Changbin. — Seu pai deu duas batidinhas em seu ombro.

— Tá, já entendi! Não vou assistir a bronca do século... Tenho que encontrar com Channie mesmo.

— Oh, Channie! Mande um beijo para ele. Ah, que garoto incrível que ele é, meu filho dos sonhos.

— Mãe! — Os irmãos bradaram em uníssono.

— É brincadeira, filhotes. Piadinha, meme, little joke, coisa de mãe.

A tensão sumiu um pouco, sua mãe ainda parecia ter um pouco de bom humor por ali.

No entanto, quando o som da porta se fechando foi ouvido, Jisung estremeceu, se encolhendo em sua cadeira.

— Detenção, Jisung?

— Ah, é isso.

— Tem mais motivos?

— Claro que não. — Desconversou. — O que tem para jantar?

— Jisung, a professora Jihyo ligou.

Han estagnou no lugar.

Ok, talvez ele estivesse mesmo encrencado.

— Não estou com fome. Será que eu pos-

— Não estamos aqui para brigar com você. — Senhor Han esclareceu, dando tapinhas na cadeira ao seu lado, para que o garoto se sentasse de uma vez.

— Não estão?

— Claro que não, Hannie. Queremos te ajudar.

— Mas para isso precisamos entender o que está acontecendo. Jihyo nos informou sobre sua nota baixa, também nos contou sobre a detenção.

(Não) Se Apaixone • HJS+LMHOnde histórias criam vida. Descubra agora