(Não) Se Apaixone • HJS+LMH

Amaldiçoado

E SAIU A NOTICIAAAA

Oii, meu chêros!

↬ Me desculpem a demora, a autora que vos fala tinha (e ainda tem) um montão de provas da faculdade, do curso técnico e outras coisas de fim de ano

 fofoca da vida da autora: quero, e acho que vou trancar a facul, sério, sem condições

↬ Enfim, vamos ao que interessa, sobre o capítulo: eu não tinha certeza se ele seria postado aqui, mas como eu o tinha rascunhado (pois tenho fogo no bumbum), e o próximo ainda não está finalizado e ia demorar mais um pouquinho, decidi trazer para vcs, com a perspectiva de um outro personagem da historia... Um bem intrigante, que eu amo muito.

Espero que vcs gostem e

BOA LEITURAA!!!

Capítulo 9 - Amaldiçoado

Lee Felix pensou que iria morrer.

Seu coração batia desenfreado no peito, tão intensamente que chegava a machucar. O coração parecia querer saltar para fora do corpo, tamanho o esforço que fazia.

Era como se estivesse o alertando que algo estava acontecendo. Algo ruim.

A boca estava seca, parecia conter areia, e ele não conseguia sequer engolir a própria saliva, um grande bolo arranhava sua garganta. Os pulmões ardendo, como se pedissem, incessantemente, que ele voltasse a respirar.

Estava sufocando.

Então ele sentiu.

Como se um comichão se apoderasse do corpo gelado e trêmulo, a onda elétrica passando por suas artérias, fazendo com o que o corpo magro tremulasse na cama.

Se sentou abruptamente, puxando o ar com força, as mãos agarrando fortemente os lençóis, agora suados e bagunçados.

As pálpebras tremeram, mas ele não queria verdadeiramente abri-los, na verdade, se tivesse escolha, talvez os deixasse fechados, assim não teria que se deparar com a realidade. Porque, às vezes, ele a temia.

Ele quis gritar, se debater e chorar até que seu peito se rasgasse e aquela aflição sumisse de uma vez por todas.

Mas, no fundo, Felix sabia que isso não adiantaria de nada.

Ele já tentou antes.

Seu ouvido zunia, e aquela sensação que vomitaria tudo a qualquer instante retornou com tudo, tão intensamente que ele ficou tonto. O corpo fraco caindo novamente sobre os lençóis.

Enquanto respirava fundo, agradeceu mentalmente por Hyunjin não estar dormindo em sua casa. Ele não queria ter que explicar nada daquilo agora.

Não estava pronto.

Talvez jamais estaria.

Tentou emitir algum som, a dor na garganta fez com que seus olhos lacrimejassem, servindo para constatar o óbvio: ele gritara por todo esse tempo que esteve nessa espécie de transe.

O vento frio advindo da ventania lá fora, embalou seu corpo outrora quente e suado por conta das cobertas, num arrepio que o atravessou até as entranhas. As gotas grossas da chuva que adentraram pela janela esquecida aberta, tornou tudo dolorosamente mais gélido.