20. Um Castelo de Cartas

169 11 118
                                    

"Eu sou maior que meu corpo
Sou mais fria que essa casa
Sou mais perversa que meus demônios
Sou maior que esses ossos."

Halsey, Control

— Halsey, Control

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

⊹──⊱✠⊰──⊹

PALÁCIO DE LEONTIUS, PORTO REAL
REINO DE LEONTIUS

⊹──⊱✠⊰──⊹

OS BEIJOS DE BASILIDES eram lentos, e podia sentir minha pele arrepiar cada vez que sua língua tocava a minha. Ele estava sobre mim, entre minhas pernas, apoiando-se nos braços como se tomasse cuidado para não jogar seu peso sobre mim; seu quadril pressionava o meu, fazendo com que eu erguesse minha perna para que ele se acomodasse melhor. Seus lábios deixaram os meus, seguindo para meu queixo e meu pescoço.

Sentir sua pele nua contra a minha era maravilhoso, e cada vez que ele movia-se dentro de mim um tremor agradável tomava meu corpo. Nunca pensei que isso pudesse ser tão bom, não depois do que Halius Exekias fizera comigo, mas... Basil era tão gentil; suas mãos eram grandes, ásperas e calosas, e sempre alisavam-me com leveza e carinho, quase com reverência. Por algum motivo parecia que eu estava mais sensível aos seus toques e sua barba fazia cócegas em meu colo, onde deixava beijos úmidos.

— B-Basilides... — seu nome escapou de mim ao mesmo tempo em que fechei meus olhos.

— Você é tão quente e macia — murmurou em meu ouvido — Minha rainha...

Passei os braços por seu pescoço e enlacei as pernas em sua cintura, queria senti-lo completamente sobre mim, mesmo que fosse maior e mais pesado.

— Isso é bom... Céus, isso é tão bom... — ofeguei quando ele me abraçou, afundando o rosto em meu pescoço sem parar os movimentos.

Sentir sua respiração quente e irregular em meu pescoço deixava-me ainda mais trêmula e arrepiada, e inconscientemente passei a mover meu quadril junto ao dele, acompanhando-o.

— Andromeda — meu nome saiu de seus lábios quase como um soluço, e sua boca percorreu novamente toda a linha de meu pescoço, parecendo não querer se desgrudar de mim.

Subitamente, ele virou na cama, invertendo nossas posições e fazendo com que eu ficasse sobre ele, apoiando as mãos em seu peito para equilibrar-me. Os olhos azuis do homem debaixo de mim observavam-me ardentemente, ao mesmo tempo que corria os dedos por minhas coxas até chegar em meus quadris, onde apertou.

Estávamos ambos ofegantes, e nessa posição eu o sentia profundamente, sentia como se minha pele estivesse em chamas; tensa, porém não de um jeito ruim. Suas mãos incentivavam-me a mover meu quadril contra o seu, e fechei meus olhos com força, me concentrando em seus apertos trêmulos, como se tentasse se controlar, e em meu coração acelerado.

RENEGADO Onde histórias criam vida. Descubra agora