The Birth of Venus || L.S

Prólogo

No coração de Londres, um grupo de estudantes de arte se reunia em expectativa enquanto o professor universitário os guiava através dos corredores sinuosos até o icônico ateliê de Louis Tomlinson. A cada passo, a excitação era palpável, uma sensação de antecipação pairando no ar como um quadro pronto para ser preenchido.

O professor de artes, Liam Payne, um homem de cabelos castanhos e olhos penetrantes, liderava o grupo com entusiasmo. Ele tinha uma relação próxima com Louis, sendo amigos há anos, e estava ansioso para compartilhar a magia do ateliê com seus alunos.

— Bem-vindos, meus caros artistas em formação... — Liam disse, com um sorriso acolhedor. — Preparem-se para testemunhar as obras marcantes de Louis Tomlinson, um dos mestres contemporâneos da arte.

Enquanto os alunos entravam no ateliê, suas vozes murmurantes se transformavam em sussurros admirados ao contemplar as paredes repletas de obras de arte. Cada tela, cada escultura parecia ter uma história própria.

Olhares maravilhados pairavam sobre as obras-primas, absorvendo as cores ousadas, as linhas intrincadas e os sentimentos profundos que emanavam delas.

— Uau, olhem só para isso! — um aluno murmurou, seus olhos fixos em um retrato que parecia ganhar vida sob as pinceladas habilidosas de Louis Tomlinson.

— É impressionante como ele transmite tanto em uma única tela. Cada detalhe parece contar uma história própria — outro aluno observou, maravilhado.

Comentários e exclamações ecoaram pelas paredes, formando uma sinfonia de apreciação pela arte de Louis. As discussões se desdobravam em torno das peças, cada estudante trazendo sua própria interpretação, uma dança animada de pensamentos e emoções.

No entanto, não apenas as obras de arte capturavam a atenção dos estudantes. Os olhares se desviavam repetidamente para o homem por trás das criações, para o próprio Louis Tomlinson. Sua postura era tão hipnotizante quanto suas obras, um magnetismo que atraía olhares e suspiros.

— Eu sabia que ele era talentoso, mas nunca imaginei que fosse tão... — uma aluna sussurrou para sua colega, buscando as palavras certas.

— Gostoso? — a amiga completou, com um sorriso travesso.

Os olhares cúmplices e sorrisos disfarçados davam vida à especulação sobre a aparência de Louis. Enquanto a turma se movia pelo espaço, mergulhando em uma miríade de cores e emoções, os murmúrios sobre a beleza física do artista sussurravam como um segredo compartilhado.

A excursão finalmente culminou em torno de um quadro que parecia desafiar todas as convenções, uma fusão intrigante de cores e formas que desafiavam a compreensão. O silêncio reverente se abateu sobre a turma enquanto eles contemplavam a obra, cada traço uma incógnita para ser desvendada.

— O que vocês acham que ele quis transmitir com essa obra? — o professor Payne desafiou os estudantes.

Mãos ansiosas se ergueram, uma enxurrada de teorias emergindo sobre a tela enigmática. Enquanto os alunos debatiam, um estudante permanecia em silêncio, seu olhar fixo na obra diante dele. Louis percebeu o jovem de cabelos cacheados que se destacava pelo silêncio. Curioso, ele decidiu direcionar sua atenção para ele.

— E você, rapaz de cabelos cacheados, qual é o seu nome? — Louis perguntou, atraindo os olhares de todos para o garoto.

Os corações dos estudantes pareciam congelar por um momento enquanto aguardavam a resposta do jovem. A atmosfera estava impregnada de suspense, o rapaz envergonhado sentiu o peso das expectativas sobre ele.

— Harry. Meu nome é Harry Styles — ele finalmente respondeu envergonhado.

Louis assentiu, um sorriso discreto brotava em seus lábios, antes de lançar a pergunta desafiadora: