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•Henrique Lemos

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•Henrique Lemos.

M

inha dor era explícita, não era de se negar, dava pra perceber em minha expressões, em meus olhos, mas ninguém iria ter noção do aperto que é sentir perder alguém que você ama.

Depois de minhas últimas palavras eu saí de perto de Aisla, caminhando para a porta dos fundos.

Não iria sair pela porta principal, aonde todos estavam reunidos, não queria explicar nada.

Depois de andar muito, eu resolvo pedir um uber e voltar para casa, aonde eu espero não ter ninguém, pois meus pais tinham falado que iria sair já que eu ia passar a tarde com meus amigos.

Mas acho que foi Deus, porque assim que abro vejo meus pais, caminhando na direção da porta, creio que eles estavam de saída.

Meus pais logo me olham, percebendo minha cara de choro, eu não digo nada, e nem eles falam nada, apenas me abraçam.

E foi aí que desabei, e não quis sair daquele momento confortável, acolhedor.

Meu menino! -minha mãe diz.- Sobe toma um banho quente, e se quiser desce aqui ou nós subimos para falar contigo! Não iremos mais sair.  -ela diz e eu afirmo, me levantando e subindo.

Eu ligero já vou indo para o banheiro e ligando o chuveiro, coloquei na temperatura mais agradável possível, mas parece que só foi eu ver água, que a vontade de chorar veio à tona novamente.

Depois de alguns minutos saio do banho, e meus pais já estavam sentados em minha cama, o ar estava ligado, minha mãe havia trago uma bandeija de alimentos, e meu pai estava ali de apoio, mas os conselhos dele  são os melhores.

— Henrique, eu sei que deve estar tudo muito recente, mas nós como seus pais, queremos saber o que se passa filho. -meu pai diz.

— Tudo bem pai! Eu irei contar. -digo e sento na cama no meio dos dois, e eles logo se deitam na minha cama me colocando em um abraço.

— Quando quiser meu bem! Estamos ouvindo. -diz minha mãe fazendo carinho em mim.

Então, como vocês sabem, eu gostava da Aisla, na verdade ainda gosto, tanto que até trouxe ela aqui pra vocês conhecê-la. -digo e suspiro.

— Incluisve uma ótima menina! -meu pai diz.

que começa a história, hoje seria o dia que eu iria sair com meus amigos, mas quando eu já estava ... -meus olhos lacrimejam lembrando de tudo. — Quando eu estava , a Aisla chegou, mas ela chegou de mãos dadas com um menino, aparentemente pouco mais velho que ela, eu senti um leve ciúmes e sai para área externa. - ia continuar mas meu pai me interrompe.

A Distância |𝙃𝙚𝙣𝙧𝙞𝙦𝙪𝙚 𝙡𝙚𝙢𝙤𝙨Onde histórias criam vida. Descubra agora