Sixty

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Mark: -- Bom, me diga -- Desta vez, ele olhou diretamente para mim -- As coisas parecem estar bem complicadas para você ultimamente, o que pretende fazer sobre? -- Seu olhar era sério e profundo

{S/n}: -- E como você sabe disso?

Mark: -- Eu consigo ver. -- Seus olhos ganharam um tom verde brilhante, mais brilhante que o habitual.

{S/n}: -- E o que você vê? -- Abri um curto sorriso, enquanto cruzava meus braços.

Mark: -- Vejo um pouco de tudo, desde seu passado, até agora. Mas seu futuro é meio imprevisível, por isso a pergunta.

{S/n}: -- Oh -- Baixei meu olhar, encarando minhas mais -- Eu... Eu ainda não sei muito bem.

Pude ouvir uma curta e rápida risada sarcástica vinda dele.

Mark: -- É previsível, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo...

E de repente, um silêncio tomou conta do lugar.

O observei fechar o livro que estava lendo, e se levantar.

Mark: -- Bom, eu estou indo me deitar. -- Assenti rapidamente.

Assim que ele saiu, eu voltei a caminhar pelo local, e percebi que ali tinha um pouco de tudo, o que era bem surpreendente.

Depois de um certo tempo, comecei a me sentir sonolenta, afinal, fazias dias em que eu não dormia direito, e logo voltei para o quarto.

Me joguei sobre a cama, e logo adormeci.

Ao acordar na manhã seguinte, meu corpo parecia até mais leve, aquela noite de sono me fez realmente muito bem.

Depois de um certo tempo, a porta do quarto foi aberta bruscamente.

Lira: -- Bom dia! E desculpa entrar desse jeito.

Eu a encara incrédula, como alguém consegue estar de bom humor nesse horário?

Lira: -- Foi mal, mas finalmente tem outra mulher aqui, você sabe como é estar cercada apenas por garotos?

{S/n}: -- Deve ser bem chato.

Lira: -- E é, acredite! Agora vem, você deve estar com fome, vamos fazer algo para comer.

Depois de tudo aquilo, nós duas tivemos uma longa conversa.

{S/n}: -- Ah, eu vi que tem um telefone fixo na sala, ele por acaso funciona?

Lira: -- Ah, sim! Pode usar à vontade.

{S/n}: -- Obrigado..

Depois de mais alguns minutos de conversa, Lira precisou se afastar, logo me levantei e comecei a andar pela casa, já que eu não conhecia quase nada ali.

Depois de alguns minutos andando, encontrei um quarto repleto de telas com pinturas inacabadas, adentrei o local, observando tudo aquilo com atenção.

Ao adentrar mais o lugar, pude ver outros lindos quadros por ali, eram mesmo impressionante. Logo, tomei um pequeno susto ao ouvir a porta atrás de mim bater.

Mark: -- Oh, nos encontramos outra vez.

{S/n}: -- É, pois é...

Mark: -- Deixe - me adivinhar, está dando volta?

{S/n}: -- Sim, estou. E uau, essas telas estão incríveis. -- Pude ouvir uma curta risada vinda dele

Mark: -- Obrigado.

{S/n}: -- Ah, são suas? -- Assentiu positivamente -- Temos mais um gosto em comum, então...

Mark: -- Interessante...

{S/n}: -- Bom, eu tenho quê ir agora, até qualquer outra hora!

Saí daquele quarto as pressas, caminhando em direção à sala.

Depois de tanto me perguntar se eu deveria ou não fazer aquilo, eu finalmente tomei coragem.

Peguei o telefone que ali estava, a minha frente. Depois de discar alguns números e ouvir o telefone chamar, finalmente me atenderam.

-- Oi...

Continua

Aquelas asas... | HawksOnde histórias criam vida. Descubra agora