Impossível, aquilo era impossível...
Afinal, Klaus estava morto. Era o que eu achava, pois nesse momento, ele estava ali, em minha frente.
Klaus: -- Não vai dizer nada? { Nome }...
Não o respondi, apenas ergui a pistola em sua direção, assim logo apertando o gatilho, mas me surpreendi quando a bala o perfurou mas nada havia acontecido, ele continua de pé. Pude ouvir apenas a sua risada irônica.
Klaus: -- Ache - me se puder. Estarei a espera. -- E assim sumiu
Ainda perplexa, me virei e voltei a procurar uma saída, o lugar era bem grande, mas consegui encontrar a saída. Enquanto caminhava, prestava bastante atenção na rota que tomava, logo voltaria aqui, precisava me lembrar bem de como chegaria ali.
Depois de um certo tempo, já me encontrava bem próxima a minha casa, assim que cheguei em frente, rapidamente adentrei.
Nesse momento, precisarei me afastar de todos, estava tudo um grande caos, e o mínimo os colocaria em perigo.
Precisarei criar uma estratégia, mas antes, terei que os avisar. Rapidamente, corri em direção ao meu quarto, assim pegando alguns papéis. Os joguei sobre a cama, assim começando a procurar os papéis sobre a guarda provisória que tenho sobre Hiro.
Logo os tinha encontrado, rapidamente, peguei meu celular, assim ligando para Emilly, que logo me atendeu.
Ligação On
Emilly: - { Nome }, oi!
{S/n}: - Emilly... Tenho que ser rápida, a partir de agora, você não me conhece, e nunca me conheceu.
Emilly: - Ué, isso assim do nada? Aconteceu algo?
{S/n}: - Aconteceram muitas coisas, o Klaus, ele está vivo.
Emilly: - Espera. O que?! Ele está vivo?! Você tem certeza? Você mesma disse que viu o corpo dele quando aquilo tudo aconteceu.
{S/n}: -- Eu não tenho mais tanta certeza do que vi, mas voltando ao assunto. Não venha à minha casa, você nunca ouviu o meu nome.
Emilly: - Você... Você vai voltar, não é?
{S/n}: -- Não faço idéia, mas por favor, tome cuidado, e lembre - se. Você não me conhece.
Ligação Off
E assim desliguei, peguei os documentos que havia separado, mas antes que saísse de casa, usei a individualidade que havia pego mais cedo, precisava tomar o máximo de cuidado possível para não ser vista, ainda mais agora.
Segui caminho até o endereço que Aurora havia me mandado, toquei a campainha, assim esperando ansiosamente para que atendessem logo. A porta logo foi aberta por Aurora.
Aurora: -- Ah, posso ajudar em algo?
Sem qualquer cerimônia, adentrei o local, assim fechando a porta atrás de mim.
Aurora: -- Ei!
{S/n}: -- Me desculpe por isso. -- Logo voltei a minha forma normal -- Tenho que ser rápida.
Estendi os documentos em direção a ela, que logo os pegou.
Aurora: -- Ah, { Nome }. Está tudo bem? -- À interrompi
{S/n}: -- Estes são os documentos da guarda provisória. Estou tendo alguns problemas, e não quero que vocês fiquem em perigo por minha causa, então, peço que voltem para a cidade de vocês e me esqueçam.
Aurora: -- Perigo? O que você fez de que seja tão grave assim?
{S/n}: -- Não vou poder falar agora, mas em breve lhe darei uma resposta.
Quando já estava me direcionando a porta, fui surpreendida com um abraço em minhas pernas.
Hiro: -- { Nome }! Onde você está indo?! E por que está indo embora sem ao menos falar comigo?!
{S/n}: -- Hiro, eu...
Estava tentando evitar aquela situação, mas acabei não conseguindo evitar.
Aurora: -- Hiro, deixe ela ir, não dificulte as coisas...
Hiro: -- Não! Ela vai acabar indo embora, e eu nunca mais vou ver ela! -- Abri um curto sorriso, assim agachando a sua frente
{S/n}: -- Não se preocupe com isso, eu logo vou voltar, é só esperar.
Hiro: -- Você promete?
{S/n}: -- Olha...
Hiro: -- Prometa que vai voltar. -- Suspirei profundamente.
{S/n}: -- Eu prometo.
Depois de sair dali, pensava em como iria me despedir da Alko, não sei se teria tempo o sufiente para fazer isso, então vou apenas escrever uma carta, e devolver o colar que ela havia me dado. Mas antes, precisaria passar uma última vez em casa, e me preparar, não poderia ir para o campo de batalha despreparada.
Mais tarde, quando já estava em casa, e já tinha escrito a carta que mandaria para Alko, preparava meus armamentos. Que grande maioria eram facas, pois conseguia ter um longo alcance, graças a minha individualidade de magnetismo.
{ Um tempo depois }
Quando voltei para o prédio onde vi o suposto Klaus, ele estava completamente deserto, não tinha mais ninguém ali, mas tudo bem, de qualquer forma, iria precisar reunir informações contra o inimigo.
Quando cheguei ao laboratório central, comecei a procurar por algo que me ajudasse a encontrar o local onde Klaus poderia estar e algo que pudesse me ajudar mais tarde. Mas logo fiquei em alerta quando ouvi um barulho de batida atrás de mim.
Keigo: -- Que bom que te encontrei...
{S/n}: -- Você não devia estar aqui!
Keigo: -- Do que está falando? Claro que eu deveria estar aqui. Você corre perigo, precisa de proteção!
{S/n}: -- Não, eu não preciso de proteção nenhuma, sei me cuidar, como sempre fiz!
Keigo: -- Deixe de teimosia e vamos logo. -- Se aproximou, assim segurando meu pulso, mas logo o puxei de volta.
{S/n}: -- Você vai voltar sozinho, isso é coisa minha, vá embora!
Rapidamente, peguei uma das facas que eu havia trago, assim o apunhalando, o encarava seriamente, o observando cair de joelhos.
{S/n}: -- Não quero que me atrapalhe, então fique longe de mim. -- Me virei de costas -- Ah, e se vier atrás de mim outra vez, pode ter certeza que você não irá voltar para casa com vida. Ah, e antes que esqueça, -- Tirei aquele colar de meu pescoço -- Seu colar e pena idiotas.
Coloquei minhas mãos em meus bolsos, assim caminhando para fora dali.
Keigo: -- Você não muda mesmo, continua sendo um monstro... -- Disse aquilo quase em um sussurro.
Mal sabe ele o quanto aquela pequena frase me machucou. Mas tudo bem, afinal, agora ele estaria seguro, longe de mim. Quanto mais longe melhor para ambos. Agora, precisaria me concentrar em concertar tudo.
Continua
Eita que o final está cada vez mais próximo. ✨
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Aquelas asas... | Hawks
Fiksi PenggemarVocê era uma ex vilã que tentava apenas seguir sua vida "normalmente" , mas ainda sofria por suas escolhas feitas no passado