Namorando?

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Voltei para o Empire com os garotos radiante, não imaginava que ele iria pedir para namorar comigo. - O que tecnicamente ele ainda não fez.
Mas ele falou com o meu pai e assumiu na frente de todos que gostava de mim, nunca estive tão feliz desde o meu desfile improvisado na premiação da Lily.
Estava exausta do dia de hoje, foi cansativo e complicado que finalmente teve um final feliz. Procurei por minhas malas no quarto de Nate mais não estavam lá. Abri o armário e tinha um lado com todas as minhas roupas arrumadas e passadas. Uma gaveta estava vazia esperando para que eu a preenchesse. Será que ele organizou tudo isso enquanto eu estava na escola? Tudo isso parece ter sido arrumado com antecedência, então ele já planejava me pedir para ficar. Um sorriso bobo cresceu pelo meu rosto, sorriso esse que ficou ainda maior quando os braços de Nate agarraram a minha cintura por trás me dando beijos ao pé do ouvido.
- Pensei que precisaria de uma parte só sua já que vai morar aqui. - Sua voz estava pesada cheia de luxuria, enquanto sua língua percorria por todo o meu pescoço, brincando com a ponta da minha orelha dando pequenas mordidinhas. Aquilo me deixava louca queria empurrá-lo para a cama e fazer tudo com ele agora mesmo. Ele me vira pela cintura, capturando meus lábios rapidamente, agora com mais vontade e nada sutil, tinha desejo e urgência no beijo, nos toques. A mão dele passeia por todo meu corpo, analisando cada pedacinho agarrando minha bunda com força me trazendo para mais perto.
- Nathaniel preciso falar com você. - Chuck chama parado na porta com um copo de whisky e olhos travessos. Eu o odeio, nunca quis tanto bater em alguém. - Vocês podem terminar depois.
- Chuck, não pode ser outra hora. - respondeu ofegante.
- Não é sobre a Raina e preciso de você. - O que o Nate tinha para falar sobre a Raina, ela não era a ficante atual do Chuck?
- E desde quando você precisa de conselhos sobre mulher? - digo soltando o ar lentamente pela situação em que estávamos.
- Eu já volto! - me deu um beijo na testa e saiu com o moreno ao seu lado.

Chuck 1 x Jenny 0

Estou começando a odiar esses beijos na testa, é sempre como uma forma de desculpa. Respiro fundo tentando não dá tanta importância ao fato de ter sido largada no quarto para que meu namorado pusesse conversar sobre outra garota. Namorado. Repeti essa palavra na minha cabeça várias vezes, não estávamos namorando.

Nathaniel Archibald não era o tipo de garoto que namorava, sua última namorada tinha sido Blair Waldorf que por sinal também foi a primeira. Fora ela ele só vinha tendo relacionamentos casuais, também teve a Serena, mas não sei se aquilo pode ser considerado namoro, já que o único tentando fazer dar certo era ele.
Espero não ser a pessoa que tenta manter um relacionamento sozinha dessa vez.
Vou caminhando lentamente até a sala e ouço Chuck enraivecido falando que sua namorada por comodismo, ou seja lá o que for, não pode continuar procurando pela mãe. Me aproximo um pouco mais e Nate diz a ele que Raina precisa da verdade para se libertar e seguir em frente.
O copo de scott que antes estava na mão do moreno agora se encontrava em cacos, após ter sido arremessado na parede.
- Ela não pode descobrir que a mãe esta morta por causa do meu pai! - Chuck se encontra aos berros. Não entendo de primeira o que ele quis dizer com isso, mas ele volta a gritar. - Não pode descobrir que ele a matou!
Essa informação acaba sendo demais para mim, levo a mão até a boca para amenizar a surpresa e volto ao quarto da mesma forma em que sai. Sempre soube que Bart Bass era um lunático com problemas de confiança, - o filho teve a quem puxar. Mas nunca imaginei que além de doido ele era um assassino. Acredito que Chuck está guardando essa informação para não prejudicar a imagem do falecido pai. Só que a pessoa mais importante, a que não deveria estar decepcionada porque o admirava verdadeiramente já havia descoberto. E estava chorando no cômodo ao lado. Nunca o vira chorar antes.
Pego um dos livros de Nate e me deito na cama tentando não pensar muito em como minha noite foi maluca. Nem acredito que tenha livros de verdade aqui.
A Idade da Inocência. Esse livro é um dos meus favoritos, só perde um pouco na questão do triangulo amoroso, acaba me irritando. Porém a história em si é muito boa. Passo vários minutos, ou horas sentada lendo, pois sempre que me encontro diante de um livro bom eu acabo ficando pressa. Esse é o tipo de coisa que não costumo contar para ninguém, porque não associam muito a minha imagem de garota rebelde a um livro de época e eu gosto assim. Ser sempre mais do que esperam. 
- Não sabia que você gostava de ler. - brinca se deitando na cama ao meu lado.
- Eu posso dizer o mesmo de você! - me viro para ele intrigada. - Um romance de época? Você realmente tem bom gosto Nathaniel! - inclino um pouco o rosto tocando seus lábios em um beijo lento.
- Posso ler um pedaço para você? - pergunto.
- Por que não? - sorri colocando a cabeça em meu peito para ouvir melhor o que iria ler. 

Fresh Start ♡ little  JOnde histórias criam vida. Descubra agora