Virados

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A noite virou dia e logo em seguida era noite outra vez, tudo passou bem rápido as pessoas jogadas no sofá eram desconhecidas não lembrava de vê-los chegar, as peças de roupas jogadas pela casa e meu corpo seminu, com meu namorado enroscado à minha perna direita para fora do sofá a música alta ainda rolando fazendo meus ouvidos e cabeça gritarem de tanta dor. Passei meus olhos por toda a sala e não via minha mais recente amiga muito menos o seu aminimigo Chuck Bass o provável responsável por todas essas mulheres nuas pelo apartamento.

Me levantei cambaleante, com minha cabeça girando de tanto álcool provavelmente, fui fazendo uma averiguação por cada cômodo enquanto acordava e expulsava todas essas pessoas cujo nome e rosto eram completamente estranhos.

Por fim cheguei ao quarto do moreno viciado em prostitutas e bebidas fortes.

Bati de leve na porta por um tempo para me garantir que tinha colocado todas para fora, mas Chuck ficaria furioso se expulsasse sua distração matinal, então deixei que ele mesmo livrar se das mulheres que estivessem lá dentro.

Voltei a sala para despertar Nate, meu pai e Lily convidaram a todos nos para um brunch hoje de manhã. Esse foi o final de semana mais rápido e louco da minha vida eu pisquei e já era madrugada de domingo.

- Vem Nate, vamos para cama. – Cutuquei seu braço e o ajudei a levantar. Seus olhos estavam vermelhos como tomate de tanto sono ou de substâncias químicas de origem duvidosa da qual eu não me lembrava. – Daqui a pouco precisamos estar aparentemente sóbrios.

Me deitei na cama com ele de forma atrapalhada tirei seus tênis e me aconcheguei a ele pegando no sono rapidamente. Ouvi sussurrar alguma coisa como "o tempo está acabando" ou "preciso ganhar tempo" não pude evitar sorrir ele estava totalmente bêbado e fora de si, mas ainda assim estava pensando em esportes e corridas. Devia estar sonhado com os velhos tempos em que corria com o pai toda manhã no Central Park, mais tarde quando minha cabeça parar de doer eu penso em algo para reaproximar ele e o pai - que não apareceu no apartamento durante todo esse fim de semana.

Fui acordada brutalmente por uma Giorgina completamente sóbria e cheia de energia, como ela conseguiu essa proeza eu não sei, mas parecia perfeitamente bem. Acabo me lembrando de que passei pela casa expulsando a todos, mas ela não estava lá, onde será que ela foi?

- Onde estava? -pergunto sonolenta com os olhos ainda fechados enquanto eu me levantava.

- Como assim? Fiquei aqui o tempo todo! – respondeu convicta. Ela estava mentindo na minha cara.

- Não, você não estava. Caminhei por toda a casa expulsando os desconhecidos e não vi você. – Rebati.

- Você foi ao quarto do Chuck? – perguntou. Não, o que ela quis dizer com isso, será que ela estava pensando que... Meu Deus!

- Você dormiu com o Chuck, Giorgina? – estava incrédula, essa é uma junção que eu nunca imaginaria.

- Não sei por que está tão surpresa, eu tirei a virgindade do Chuck alguns anos atrás.

- Tá legal, deixa pra lá. – Desisti dessa discussão inútil. Pelo menos ela não estava mentindo pra mim, e sim eu preferia essa verdade perturbadora a uma mentira.

Caminhei até a porta com Giorgina me seguindo, então pedi a ela um favor, que acordasse Nate e o deixasse pronto para o Brunch de hoje, e a convidei para ir conosco. Ela negou o convite, mas disse que em meia hora Nathaniel estaria pronto. Então me dirigi até o banheiro do apartamento deixando o do quarto vazio para o Loiro completamente bêbado em cima da cama.

- Bom dia Jenny! – Chuck estava sóbrio e arrumado, nem parecia ter virado dois dias bebendo. – Você está péssima.

- Obrigado. – Debochei passando direto por ele.

Fresh Start ♡ little  JOnde histórias criam vida. Descubra agora