Quando finalmente chegamos no prédio não resistimos a tentação e começamos a nos beijar no elevador mesmo. Beijei todo seu pescoço descendo cada vez mas com a boca passeando por seu corpo, ajudei ele a tirar o paletó e desabotoei a camisa de baixo desajeitadamente ganhando aceso livre a todo o seu corpo beijando sua barriga desajeitadamente.
- tem certeza?
Ele se cala quando me ajoelho. Seus olhos se abrem mais, assim como meu sorriso.
- Jenny - ele diz.
Embora não diga exatamente. Ele articula meu nome, sem som e sem fôlego, como em geral acontece quando o toco. E agora meus dedos estão em seu cinto, o que pode ser considerado toque. Certo?
- Jenny- repete ele, um pouco gutural dessa vez.- Eu quero fazer isso - procuro por seus olhos que agora estão vidrados nos meus. - Como eu quero.
Tiro sua cueca boxer e envolvo seu pênis com minha mão pequena. Ele já está completamente duro. Imenso. Incrivelmente quente em minha pele.
- Não sou muito boa com demonstrações. - Minha respiração saí bem perto de sua pele, o que provoca espasmos em seu pênis. - Mas espero conseguir fazer isso.
Não estou exatamente confiante, e talvez seja um pouco desajeitada, mas quando passo delicadamente a língua pela cabeça do pau, ouço um gemido baixo é surpreso vindo de cima, e talvez eu me saia bem. Fecho os lábios em torno dele, sinto as mãos de Nate se contraírem em meus cabelos, e minhas inseguranças se dissolvem.
Pode não ser uma coisa que ele pediria, mas vejo o prazer em seu rosto, ouço em seus arquejos. Sugo logo abaixo da cabeça, e ele deixa escapar um som de prazer perplexo e avassalador. Então entrelaça os dedos ainda mais em meus cabelos e começa a me guiar- Puta que pariu. - Seu polegar traça suavemente a protuberância do pau contra minha bochecha. - Você é realmente tudo que eu sempre quis - murmura ele gentil, reverente, rouco.
Quando Nate me segura e diz "vou gozar na sua boca" como se fosse inevitável, como se nós dois precisássemos tanto disso que fosse impossível parar, deixo escapar um gemido em torno de sua ereção, porque quero muito que ele goze. Seu orgasmo percorre meu corpo como se fosse meu. Eu o chupo delicadamente até o fim e, quando ergo os olhos, estou molhada e intumescida e me sentindo vazia, trêmula, atordoada ali no chão.
Nataniel massageia minha nuca enquanto engulo, e quando sorrio, ele me olha como se eu tivesse acabado de lhe entregar um presente divino.
E por um momento ficamos ali juntos ofegantes curtindo o novo passo que demos. Finalmente estou com o cara certo e não sinto culpa pelo que acabei de fazer, pelo contrário me sinto extasiada.Ele me ajuda a levantar e então ele me olha, as mãos entrelaçadas as minhas, os olhos entrelaçados aos meus, a respiração entrelaçada a minha.
Abrimos a porta do elevador na esperança de descansar e ter uma noite relaxante dormindo juntinhos como um casal recém-formado, que é o que somos, porém ao sair do elevador nos deparamos com o pai de Nate sentado no sofá ao lado de Chuck com vários papeis espelhados pela mesa de centro. Queria dizer que isso é uma coisa boa uma visita do pai dele que legal. Pena que eles só estão juntos porque estão conspirando para alguma coisa.
- Nathaniel, finalmente! – o pai dele se levanta vindo em nossa direção e dando um abraço forte no loiro ao meu lado. – Qual é mesmo seu nome mocinha?
- Pai essa é a Jenny, minha namorada. – Me apresenta e nos cumprimentamos com um aperto de mão.
- Não é tarde para você estar aqui? – pergunta.
Eu acabo ficando envergonhada com essa pergunta, não queria dizer que morava com seu filho e o amigo dele. Seria muito estranho estar morando com o namorado?
- Ela mora com a gente. -Chuck responde por mim. – A casa precisava mesmo de um toque feminino.
- Então... – o sr.Archibald encara-o com apreensão procurando uma resposta que ainda não sei para que.
- Pai o que houve, pode falar. – Nate parecia estar preocupado com o pai agora. – Aconteceu alguma coisa?
- Filho, eu pedi demissão. – A preocupação parece maior agora com um misto de raiva e tristeza. – A empresa estava fazendo coisa ilegais e não posso mais me envolver com nada disso. Você sabe filhão.
- Eu entendo. – Solta um longo suspiro de cansaço e desanimo, ou talvez fosse somente decepção. – Mas o que o senhor precisa?
O capitão era um homem incrível antigamente e estava tentando refazer a vida depois de ter passado três anos na prisão por fraude e roubo, ele acabou roubando o dinheiro da própria esposa o que ocasionou um Nate desamparado e sem ter onde morar, que foi o que levou ele a morar comigo a alguns anos atras.
No começo todos o odiavam pelo que ele fez com a própria família, mas hoje em dia depois que o filho o perdoou tudo parecia estar voltando para o lugar, fico triste de vê-lo olhando assim para o pai, já que antes ele o via com tanta admiração, o capitão era o seu herói e hoje ele é só o pai que comete erros, uma pessoa comum.
- Nate eu estou precisando de um lugar para ficar, não posso pagar as despesas do meu apartamento até encontrar algum emprego fixo. – explicou toda a situação. O que me deixou apreensiva. – Mas você está morando com sua namorada.
Apontou discretamente em minha direção, não estava gostando do rumo dessa conversa.
- Não vou mandá-la embora pai. Ela não tem para onde ir. – disse brandamente.
- Tecnicamente isso não é verdade, ela tem o Loft e a casa da Lily, mas ele quer manter ela por perto. – Intervém Chuck. – Mas vocês falam como se minha cobertura fosse do tamanho da casinha do Humphrey. Tem mais dois quartos aqui o senhor pode escolher um.
- Tá falando sério cara? – pergunta do loiro.
-Claro, como eu poderia negar abrigo ao capitão? – pergunta levantando seu copo de scott cheio.
- Muito obrigada meninos, eu vou ficar pouco tempo, é só até encontrar um emprego digno. – O Sr. Archibald responde parecendo bem aliviado. – Bem então me fale, quando começaram a namorar?
- Hoje na verdade. Bom oficialmente, hoje. – Os dois parecem tão entretidos na conversa.
Ficamos conversando até tarde da noite o que me deixou exausta e em algum momento acabei bocejando. Meu corpo não aguentava mais, estava pedindo rendição, eu queria ir me deitar, então pedi licença e disse que precisava dormir.
- Porque ela precisa dormir tão cedo é fraquinha na bebida também, bebeu só meio copo. – Questiona o capitão os "defeitos" de sua nova nora.
- Ela vai dormir cedo porque tem aula amanhã. – diz Nathaniel em defesa da namorada.
- é verdade, vocês estão na faculdade. Ela também é da Columbia?
- Pai ela... – Chuck o corta rapidamente.
- Na verdade ela ainda está na escola, é aluna da Constance. – Beberica um gole de sua bebida parecendo se divertir com a situação. – E ela não bebe muito porque ainda é menor.
- Chega disso, eu vou me deitar. – O loiro corta o assunto antes que se estressasse com o pai e amigo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Fresh Start ♡ little J
Fiksi PenggemarCom o início do novo estágio Blair decide finalmente deixar Jenny em paz para voltar a manhattan. Afinal se ela expulsase cada garota que transou com C New York estaria vazia não é mesmo? O que será que a pequena Jenny vai fazer com a sua carta bra...