Noite Eterna

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Oii gente, Desculpa a demora! Prometo ser mais ativa.

Comentem Bastante!

Beijinhos bebês :)

A curiosidade da morena não lhe permitiu deitar-se em momento nenhum.

- Preciso saber o que aconteceu! – caminhava descontroladamente de um lado para o outro.

- Amanhã saberemos, fica tranquila. – Tentei acalmá-la.

- Até amanhã é muito tempo – respondeu.

- Se você dormir não é. -rebati.

Ela não conseguia ficar quieta por menos de cinco minutos que já tinha um ataque, por pouco ela não fez um buraco no chão do meu quarto

- Olha só, me segue. - Mandei e ela caminhou ao meu calcanhar com atenção a cada movimento enquanto tentava concentrar sua audição toda no outro quarto.

Voltei com ela para a cozinha o que a deixou ainda mais nervosa porque o quarto de Chuck era literalmente do outro lado, não tinha como espiar dessa forma. Posicionei uma panela de água sob o fogão e esperei que fervesse buscando saquinhos de chá que eu havia comprado, pois estava em semana de prova e precisava relaxar, eles com certeza vão servir bem agora. Servi a água quente no copo com o chá já posicionado e pedi para Giorgina pegar a bandeja e levar até o quarto.

- Agora finge que está preocupada com ela e não com a fofoca. – Não pude deixar de rir durante a frase. Se eu não fosse a garota do blog com certeza seria ela. Fofoqueira e inteligente.

Meu Deus

Isso só me lembra que o site da garota do blog foi hackeado, corro para o quarto e remexo nas minhas coisas para pegar meu laptop ele estava dentro do guarda-roupa abri minhas contas e vi que o último acesso foi ontem a noite. Justamente quando estava conversando com Nate. Não pode ser ele não faria isso, esse tipo de coisa não é para ele, será que algo mudou depois do Spectator? Acredito que não.

Como ele entrou sem minha senha? Será que ele prestou atenção em mim tirando a senha do celular? Isso que dá ser burra e usar a mesma senha para tudo, o Dan com certeza vai me matar.

Meu celular... ele ficou no apartamento.

Pego o de Giorgina no canto da cabeceira e começo a ligar para o meu na porta do quarto o ouço tocar distante, não estava no nosso quarto. Ligo mais uma vez agora da sala e descubro exatamente de onde está vindo. Chuck.

Entro no quarto em disparada sem nem me importar que ele estava lá com a Blair.

- Por que você está com o meu celular?

Giorgina está sentada no canto do quarto com o seu chá em mãos enquanto B segura meu celular na mão com a cara vermelha e C intercalando seu olhar entre ela e eu.

- Esse celular é seu? – pergunta B recuperando sua postura enquanto seca o canto dos olhos com a mão livre.

- Sim é meu. – Afirmo esticando a mão para que ela me devolva.

- Vocês estão tendo um caso? – acusa ela me jogando o celular que por sorte não cai no chão. – Por que você estaria com o telefone dela? Vocês e o Nate resolveram dividir é isso? – agora ela falava diretamente com Chuck.

- Deixa de ser maluca Blair, eu amo o Nate! – dei ênfase no amo para que ela entendesse bem.

- Blair, você acha mesmo que eu teria algo com ela? – pergunto atônito, não sei se isso era aliviado ou ofensivo.

- Já tiveram uma vez. – disse em um tom baixo, como de mágoa. – Foi um erro voltar aqui.

- Blair, por favor! – segura sua mão se desvencilhando e passando por mim.

- Erro é o que você está fazendo agora! – gritei para ela, que parou na porta me olhando furiosa.

- Deixa que ela vá Jenny, é a escolha dela.

- Uma escolha muito burra. – Rebati. – Blair você foi a minha inspiração por anos, sempre bonita e inteligente, mas agora está agindo como uma criança sendo coagida. Todos nós meros mortais de Nova York sabemos que você e o Chuck se amam, é obvio para quem quiser ver, assim como também é obvio que vocês são melhores juntos do que separados. O príncipe tinha uma coroa e o Dan é gentil, mas nenhum deles faz você se sentir bem como o Chuck já fez, você se sente viva e brilha a gente consegue ver.

- Agora você quer me dizer o que fazer pequena Jenny? Perdeu o juízo foi?

- Quem perdeu foi você Blair, está agindo no modo automático só porque não consegue baixar a guarda e deixar ser amada.

- Amada? – perguntou de forma irônica - Pelo cara que me trocou por um hotel? Por um cara que dormiu com minha aprendiz? Ou pelo cara que nunca conseguiu dizer que me amava?

- Isso precisa ser conversado entre vocês dois, se xingue, gritem bastante e resolvam essas diferenças e esse mal-entendido. Se eu toda errada consegui ficar com a pessoa que eu amo como vocês não conseguem.

- O Nate é burro – disse Blair, sem ver que ele estava bem atras dela. Provavelmente acordou com a gritaria.

- Não, o Nate te ama! – falou para mim, olhando para Blair como se quisesse passar uma mensagem nessas palavras.

- Então para você o amor suporta tudo? Só por amar você não tem o direito de se magoar?

- Nós vamos deixar vocês. - Chamei Giorgina com a mão e ela se recusou enquanto ela mesma bebericava o chá.

- Agora que ficou bom? – perguntou passando os olhos em todo o quarto – prometo que nem vão notar minha presença.

- Sai. – disse curto e grosso sem tirar os olhos de Blair, não sei, mas parecia que uma guerra estava prestes a estourar.

Giorgina saiu batendo o pé, quando passou por Blair e por mim fechei a porta por fora, para que eles tivessem mais privacidade e que ela não saísse desse apartamento a esse horário, claro.

Nos quatro nos entreolhamos ali na porta, Gio e eu nos inclinamos para ficar com o ouvido perto da porta, mas somos impedidas por um Nathaniel bravo, com o rosto vermelho por ter acabado e acordar, com o cabelo bagunçado e sua camisa branca colada no corpo destacando os braços fortes por conta dos esportes, senti meu corpo todo tremer. Eu o queria, queria agora.

- Vão para cama vocês duas – pediu, esfregando os olhos.

- Eu quero ir como você - seus olhos antes pequenos pelo sono agora pareciam atentos, como se tivesse despertado de vez.

- O bebê está lá, se lembra? – pontuou. Por um segundo me esqueci de nossas visitas bem ali do nosso lado, tudo que eu queria era transar com Nate a noite inteira, meu corpo agora estava ligado e eu dormiria com a Giorgina.

- Eu posso dar conta de você – sussurrou a morena me assustando, como se tivesse lido minha mente.

- Não vou considerar traição. – Nate brincou.

- Que bom! – a morena me agarrou pela cintura me guiando em direção ao quarto, me impedindo até de dá um beijo de despedida no meu amor.

Fresh Start ♡ little  JOnde histórias criam vida. Descubra agora