Capítulo 5

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P.O.V JOSH

O ambiente do hospital era impessoal, cheio de sons distantes de máquinas e vozes apressadas. Eu estava ali, sentado em uma cadeira ao lado do leito onde Noah repousava. Minha expressão era séria, meus olhos fixos nele enquanto ele descansava. Toda a energia e rebeldia que ele exibia na boate haviam desaparecido, substituídos por um rosto pálido e cansado.

Minha preocupação de certa forma visível, mas eu tentava esconder isso, mesmo de mim mesmo. Eu não sabia exatamente como lidar com essa situação, com a imagem de Noah desacordado e o conhecimento de que ele havia bebido demais e usado drogas. Minha mente estava em conflito, entre o dever de cuidar dele e a frustração por sua imprudência.

Eu olhava para ele, analisando cada detalhe do seu rosto. Sua respiração era calma e regular, um alívio diante da preocupação de que ele pudesse ter sofrido algum dano. No entanto, eu sabia que esse alívio momentâneo não eliminava o fato de que ele havia colocado sua vida em risco.

Balbuciou algumas palavras enquanto dormia, e eu me perguntava o que ele estava sonhando. Minhas próprias emoções estavam tumultuadas, oscilando entre a raiva pela sua imprudência e a compreensão de que ele era jovem, mas também um moleque irresponsável.

De repente, percebi que estava olhando demais para ele. Eu balançava a cabeça levemente, como se tentasse afastar os pensamentos turbulentos. Minha atenção se levou momentaneamente quando meu celular vibrou. Deslizei o dedo pela tela, vendo as inúmeras chamadas perdidas e mensagens acumuladas. Suspirei. Eu sabia que todas elas eram de única pessoa, mas não me importava queria mais que ela se fodesse, não podia me importar menos.

Bloqueei a tela do celular e coloquei o dispositivo de lado, direcionando meu foco novamente a Noah. Ele parecia vulnerável ali, deitado na cama de hospital. Em pensamentos que eu me recusava a admitir em voz alta, chamei-o de idiota. Ele tinha um segurança particular para cuidar dele, alguém que estava ali para evitar que ele caísse em problemas, e ainda assim, ele encontrou uma maneira de sair e dar trabalho.

O Sr. Urrea disse que seu filho era o caso muito complicado, e dificil se lidar. E ele estava certo, não achei que um garoto quase adulto, age como um moleque. Como ele bebe e usa drogas, é agora está aí deitado em uma cama de hospital, os médicos pediram para fazer alguns exames para checar se ele está bem. Ligue para o Sr. Urrea, e ele ficou furioso, ele já estava vindo para cá. Não contei sobre Noah ter usando dogras, vou deixar para os médicos afirmarem com certeza.

Eu estava dividido entre o desejo de repreendê-lo e a necessidade de garantir que ele estivesse bem. Enquanto eu observava Noah, meu coração estava cheio de sentimentos conflitantes. Eu tinha a obrigação de protegê-lo, mesmo que ele fosse teimoso demais para aceitar isso. E assim, enquanto a luz do hospital lançava sombras em seu rosto, eu me vi mergulhado em um turbilhão de pensamentos.

O som suave de resmungos e movimentos fracos tirou minha atenção do abismo dos meus pensamentos. Meus olhos se voltaram para Noah, que começava a despertar. Mantive minha postura séria, meus olhos observando cada movimento dele atentamente.

O Rebelde e o Segurança - Nosh, +18Onde histórias criam vida. Descubra agora