P.O.V NOAH
Eu estava sentado na cama de hospital, uma bandeja de café da manhã equilibrada no meu colo. Meu olhar estava vago, minha mente longe dali. Não havia apetite para a comida diante de mim. Eu estava entediado, frustrado e impaciente. Não deveria estar ali, não agora. Bufei com raiva, encarando o teto branco.
"Isso é ridículo", resmunguei para mim mesmo, enquanto empurrava a comida na bandeja.
As palavras do meu pai ecoavam na minha mente. Ele sempre tinha um jeito de me deixar furioso, de cutucar minhas feridas emocionais. Eu me lembrei das vezes em que ele me chamou de irresponsável, rebelde, um estorvo para a família. E agora, aqui estava eu, ferido, e ele provavelmente está organizado umas de suas viagens a negócios.
Olhei ao redor do quarto, minha expressão sombria e cansada. Mesmo em um hospital, eu não conseguia escapar das expectativas do meu pai.
E não era só isso. Agora, eu também tinha que lidar com Josh, minha "babá". Eu tinha que pedir permissão a ele para usar meus próprios cartões agora, como se eu fosse uma criança. Era humilhante. Eu nunca me senti tão impotente e controlado.
Empurrei a bandeja de café da manhã de lado com um suspiro frustrado. Eu não tinha vontade de comer, como sempre. Minha mente estava ocupada com pensamentos tumultuados, oscilando entre raiva e resignação.
"Isso é um pesadelo", murmurei para mim mesmo. Eu sabia que não podia continuar vivendo sob as regras de outras pessoas. Eu precisava encontrar uma maneira de recuperar meu controle.
Enquanto olhava pela o teto, imaginava o que faria agora. Todos os lugares que eu fosse Josh estaria comigo, teria que pedir autorização para fazer compras. Isso é ridículo, sem cabimento algum. Que droga de pai eu fui ter.
A porta é aberta, Josh entrou no quarto com passos firmes, encontrando meu olhar e um revirar de olhos como resposta. Seu olhar permaneceu indiferente enquanto ele se aproximava da cama.
— Você não comeu nada? — sua voz calma cortou o silêncio.
— Ah, como é perspicaz, Josh. Claro que sim, não esta vendo. — falo exalando um suspiro de desdém. Josh não pareceu perturbado pela minha atitude.
— O médico disse que você vai ter alta em breve. O desmaio foi devido à fraqueza por não se alimentar. Eles vão te dar alguns remédios.
— Ah, detesto remédios. — resmunguei. Ele não demonstrou reação, mantendo sua compostura.
— Você vai ter que tomar, não importa o que pense sobre eles.
— Claro, acha mesno que vou tomar? — revirei os olhos, meu tom indiferente.
— Eu vou garantir que você tome. — responde com a voz firme.
— Claro, o quão autoritário da sua parte.— eu respondi, fingindo um sorriso cínico.
— Alguém precisa ser responsável aqui. — ele assentiu, não deixando transparecer qualquer emoção.
— Claro, você é nunca errou. — eu balancei a cabeça, cansado da situação. Josh ficou quieto parecia distate, mas permaneceu inabalável, seus olhos frios.
— A enfermeira vai passar por aqui em breve para liberar você. Assim que isso acontecer, eu vou te levar para casa. — Josh murmurou, e eu fico observando-o sair do quarto.
*******
Finalmente sai daquele hospital e estava voltando para casa. No carro silêncio ecoava os pensamentos tumultuados na minha mente. Não conseguia entender como meu próprio pai podia ser tão cruel comigo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Rebelde e o Segurança - Nosh, +18
Любовные романыEm meio a uma vida de rebeldia e inconsequências, Noah, um jovem de 19 anos, vê sua rotina virar de cabeça para baixo quando seu pai decide contratá-lo um segurança implacável, Josh, de 27 anos. No início, a relação entre ambos é marcada por choques...