Um homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa.
Devendo uma quantidade a...
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Estendo a última roupa e passo a mão no rosto limpando o suor que escorria pela minha pele.
Meu corpo salta em susto e minhas pernas começam a ficar trêmulas quando escuto um estrondo vindo da porta.
- Alysson? cadê você sua vadia estúpida? - meu pai grita quase caindo no chão de tanto álcool - você está aí não é sua vagabunda, onde está o seu pagamento do mês? - ele diz agarrando meu cabelo com força me puxando pra trás.
-Eu nã, eu nã... - eu tentava falar mais a dor era forte demais para formular uma sequer palavra.
-Diga sua desgraçada, fale! - ele puxa meu cabelo com força me jogando no chão
-Eu não recebi ainda seu filho da puta. - gritei no mesmo tom.
Um sorriso psicopata surgiu em seu rosto e ele se aproximava, rastejei para trás, acompanhada de seus passos lentos em minha direção.
Minhas pernas tremiam, e o pavor subia diante do meu corpo.
-Você me chamou do que sua vadia? desgraçada, repete, pra realmente vermos se tu é mulher igual a puta da sua mãe.
-Não fala assim da minha mãe, seu imundo. - esbravejei sentindo lágrimas escorrerem nas minhas bochechas e um arder em meu rosto quando recebi o tapa que me me derrubou no chão de tamanha força.
Meu corpo doía ao sentir chutes, me encolhia no chão e meu rosto se encharcava com as lágrimas e o arder.
-vamos, anda, cadê a sua coragem de gritar agora? An an, você não serve pra nada. - ele cospe em mim e da um último chute em minha costela dolorida.
O homem sai da casa e me levanto pra tomar um banho, não tinha força em minhas pernas, apoiava todo meu peso no corrimão da escada enquanto "tentava subir".
A água caia sobre minha pele enquanto ardia e fazia meus machucados pulsarem de dor.
