Um homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa.
Devendo uma quantidade a...
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Suas palavras me fizeram ter um certo choque, ele realmente me colocaria no olho da rua apesar de tudo?
Ele sabe que eu não iria voltar pra casa do meu pai, e que...Eu não tenho ninguém.
Tom Kaulitz é um monstro, o pior de todos os contos de fadas.
Sem conseguir me segurar rodopiando nos meus próprios pensamentos derramo lágrimas atrás de lágrimas que encharcam minhas bochechas, queixo e busto .
*toc toc*
Ele não, pelo amor de Deus, ele não. Bom, não é ele, ele não bate na porta.
-Oi boneca - bill sorri singelo.
-Bill, por favor.
-Olha, eu não sei o que está acontecendo ao certo nessa sua cabeça mais, ele não é esse personagem que voc-
-Não Bill, realmente não é, ele é pior, eu... eu - por conta do choro eu soluçava mais eu tinha uma palavra pra dizer mas...
-Você? - Tom aparece com uma sobrancelha erguida na porta esperando minha resposta.
-Você, EU TE ODEIO - digo a palavra que estava entalada na minha garganta.
Os dois me olham surpreendidos mais Tom muda pra uma de compreensão e Bill diz decepção.
-Eu não sei onde, onde eu errei pra chegar até aqui, eu tô pagando um grande castigo todo santo dia - minhas lágrimas eram involuntárias e desciam sem parar - eu não aguento mais tudo isso aqui, voce fudeu com a minha vida, com qualquer esperança de felicidade que eu tinha guardada - vou em sua direção e aponto meu dedo pro seu rosto um olhando em fúria - Eu te odeio Tom Kaulitz.
Digo isso e saio deixando os dois lá parados, meu peito está apertado e minha respiração desregulada, vou pro andar de cima e peguei qualquer carro, só precisava sair daquela casa.
Saio rua a fora em grande velocidade, olhando com os olhos apertados pra estrada enquanto as lágrimas ardiam a descer.
Minha vida é um caos, e só eu mesmo pra suportá-la.
Aumento a velocidade em uma pista curva com cercas do lado e uma vista ao mar brilhando por conta da lua.
Eu só tava dirigindo pra me desestressar mas eu não queria voltar pra casa, eu não tava me sentindo bem mentalmente para voltar.
Acelerava sentindo o vento deixar meu cabelo com a cabeça encostada no banco, o brilho da lua estava a me distrair então descido deixar o carro ao lado e desço até a praia.
Deixei meu chinelos no veiculo e caminho pela areia macia com o olho marejado e rosto úmido, avisto uma pessoa ao longe e uma fumaça que subia.
Vou caminhando apertando os olhos tentando ver quem seria a tal pessoa e, que surpresa, pelo menos alguém legal.
