Um homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa.
Devendo uma quantidade a...
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Sentado no meu escritório olhando atentamente para o vazio com meu copo de whisky na mão, clima agradável.
Silêncio predominante, Alysson dorme, meus capangas em missões de roubos e coletas das minhas drogas e nenhum dos meus três homens presentes.
-Oi, irmão - bom, acabou o silêncio.
Olho pra ele e viro meu copo engolindo o líquido rasgando pela minha garganta estendendo meu braço até a garrafa para encher-lo novamente.
-Alguma novidade? - pergunta se sentando na poltrona de couro na minha frente e colocando os pés encima da minha mesa.
-Era pra mim saber de algo? Não sei de nada. -respondo neutro remexendo o copo e batucando meu dedo fazendo um som com o anel no vidro.
-E onde está a Alysson, hm? -diz e estende a mão tomando o copo de mim e bebendo, abusado.
-Esta dormindo, nada aconteceu desde os avisos estranhos, estou começando a achar que realmente não é nada.
-Não pode manter uma adolescente de dezenove anos em cativeiro por bobagens - pega a garrafa novamente e derrama o líquido amarronzado no copo.
Não era bobagem, era a segurança da minha Star.
Mas ele está certo, não há necessidade de prender-la aqui se nada há.
-Algo te preocupa Tom, o que você não está me contando? - deixa o copo de lado e me olha entrelaçando os dedos e apoia sua cabeça nas mãos .
-Posso estar sendo ridículo, mas sinto que tem algo grande e ruim se aproximando - faço uma linha reta com os lábios e passo as mãos suadas pela calça.
-O que exatamente?
-Desde o dia do baile, Ds sumiu, o pai da Alysson misteriosamente apareceu rico, aquele homem era fudido, não tinha dinheiro nem pra comprar uma água pra tomar e o vi passando de terno caro e um carro esportivo acelerado, e Lídia apareceu ameaçando a Alysson .
-Eu não sabia disso, não me parece bom.
-Chefe - um dos seguranças interrompe - o senhor Damon quer sua atenção, o mesmo diz que é importante.
Damon, não escuto esse nome há anos.
Aceno com a cabeça pro homem ir chamá-lo e Bill vira a poltrona que está sentado levantando uma sobrancelha curioso. Balanço meus ombros e franzo o cenho com uma linha reta em meus lábios.
O de olhos azuis entra com um sorriso sarcástico no rosto ajeitando sua jaqueta de couro.
-Estou indo, tenho uma coisa pra fazer -Bill sai falando coisas embaralhadas e jesticulava com as mãos uma arma puxando um gatilho .
-A que eu devo sua estranha visita Damon? Ou digo, Ds. - bebo meu gole que desce queimando e deixo meu copo de lado.
-Você acha que eu não sei o que você fez no dia do meu baile? O que te fez pensar que eu não descobriria? - ele pega a garrafa e vira na boca.
