𝔞𝔩𝔶𝔰𝔰𝔬𝔫 𝔭𝔬𝔳'𝔰
Eu estaria sendo burra de pensar que talvez eu teria conseguido transformar "Killer" em "Tom"?Não gosto de comemorar aniversários, acho muito tosco.
O que exatamente? Comer bolo e ganhar presentes, pra que?
Seus olhos castanhos que clareavam com o sol indo pra um mel lindo, seu sorriso pontudo e hipnotizante, seu corpo que deixam qualquer mulher facilmente excitada.
Tive atração por Kaulitz assim que ele teve seu toque bruto de me empurrar na parede assim que o vi, sempre tão doce.
Enquanto caminhava pela casa relembrando de acontecimento minhas mãos remexiam o pingente do colar, encarei a porta que no primeiro dia Tom disse pra nem sequer encostar.
Ele avisou, mas normalmente, esses avisos de "não faça isso", "não mexa nisso" ou "não entre ali" é praticamente um convite ou um desafio a fazer, não é mesmo?
Vou até o corredor onde fica a sala de reuniões e passo meus dedos sobre as iniciais pichadas "T.K", acho que seus homens sabiam que essas eram realmente as iniciais do chefe mas não sabiam o nome ou por onde começar suspeitas.
Giro a maçaneta devagar e coloco minha cabeça por dentro do pequeno fecho, a sala era escura, paredes pretas com gesso branco no teto, os móveis também pretos assim como o do resto da casa.
O cheiro do perfume de Tom se lança no meu rosto assim que abro a porta por completo, suspiro. Continuo andando observando o local atentamente.
Vou até a mesa um pouco receosa de cada passo, eu não queria ir embora mas se Tom me pegasse ali, coisas ruins iriam acontecer.
A mesa tinha duas pastas, aperto meus olhos extremamente curiosa e pego uma delas, a primeira tinha uma foto minha. Abro a pasta me deparando com basicamente minha vida toda.
Boletins escolares, minha documentação, fotos da minha adolescência, e da minha família. Os papéis acabam caindo da minha mão se esparramando pelo chão e caiu uma certidão de nascimento de lá, não era a minha.
𝑁𝑂𝑀𝐸 :𝐿𝑖𝑑𝑖𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛 𝐴𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡
𝑀𝐴̃𝐸 : 𝐺𝑖𝑢𝑙𝑖𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛
𝑃𝐴𝐼 : 𝐷𝑒𝑟𝑒𝑘 𝐴𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡
𝑁𝐴𝑆𝐶𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂: 21/10/1991.
(a história se passa em 2009)
OK, quem liga?
A Lídia ainda é uma puta, só soube de uma informação amais.
Papai dizia que amava a mamãe e que ela era a coisa mais valiosa do mundo pra ele, nem mesmo eu e Calissa valiamos tanto pra ele quanto a mamãe valia, ele dizia para mim e minha irmã que éramos a prova do amor dele por minha mãe.
Se ele a amava tanto quanto jurava, por que tem outra filha? Com quem ela ficou?.
Deixei minha pasta de lado e fui dar atenção a outra, a outra estranhamente tinha a foto de um cachorro?
Era um rusky siberiano, olhos azuis como um oceano congelado, e estava no nome de, Alysson Argent?
Comecei a escutar passos vindos do corredor e deixei a pasta do jeito que estava, em pânico sem saber o que fazer olhei desesperada pros lados, porra.
-Porra, pra onde eu vou? - murmurei em pânico.
Fui pra o meio do escritório e olhei em volta tentando achar pra onde ir mas.
-Alysson? O que está fazendo aqui? - Tom vem confuso e sua expressão era calma mas seu tom era de raiva. -eu te falei no primeiro dia pra não entrar aqui ,porra .
Eu não respondia nada por algum motivo.
-Quando pretendia me contar sobre a Lídia? - cruzei meus braços e falei em tom de indignação pra fugir da sua raiva.
-Andou revirando minhas coisas? - ele tenta trocar o assunto .
-Quem revirou minhas coisas foi você! Meu rg estava na minha casa na gaveta das minhas calcinhas junto com o ursinho da minha mãe, seu presente foi fofo e o que me trouxe também ,mas não vem surtar comigo por que mexi nas suas coisas que você foi errado primeiro ! -rosno as palavras pra ele tirando qualquer futuro argumento planejado.
Ele mexia a boca mas saia apenas barulhos de tentativas de falas ,realmente nada saiu.
-Sobre a Lidia, eu não sabia e não planejava te contar eu sei que você deve ter muitas perguntas sobre isso e-
-Não, eu não ligo, ainda continuo achando a Lídia uma vadia e se acha que por que meu pai cruzou a cerca da nossa família e botou o pau na vagina de outra mulher e criou uma nova pessoa que tem o mesmo sangue que eu mudaria minha visão sobre ela, achou merda.
-Desde quando se tornou tão dura? O que houve?
-Kaulitz eu não tenho familia, minha mãe e minha irmã estão mortas, eu não tenho pai e a Lídia ainda continua sendo mais uma vadia no mundo, você tem alguém, você tem família, tem o Georg, o Gustav e melhor, você tem um gemeo, você tem o Bill - lágrimas brotam nos meus olhos, um nó se enrosca na minha garganta e meu nariz arde - quem eu tenho nesse mundo Tom?
Ele me encarava não dizia uma palavra, eu também não queria ouvir, fui lá pra cima peguei um dos seus carros e desci a ladeira acelerando pela cidade.
Realmente, eu não tinha ninguém, eu não tinha uma família era eu sozinha e um mundo carregado de pessoas imundas .
E o pior, eu não tenho nada.
Parei na praia e vi a sombra ao longe já sabendo quem era, sorri e me sentei ao lado dele .
-Gatinha perdida, quanto tempo! -Nick sorri e passa seu braço pelo meu pescoço me puxando pra apoiar a cabeça em seu ombro.
-Pois é músico escondido, O que tá fazendo aqui? Seus pais de novo? - fechei meus olhos sentindo seus dedos se enfergarem no meu coro cabeludo como um cafuné gostoso .
-Minha vida nem sempre é baseada em problemas - ele ri - também venho aqui quando a noite tá fresca e bonita, o brilho da lua no mar é encantador.
-Mas, o que trás você aqui? - pergunta e me olha .
-Eu tive uma discussão com Killer, coisa que não é novidade e acabei me dando um tapão mental.
-Como assim? - me olha confuso.
-Eu não tenho família externa Nick, eu não tenho pai , minha mãe e minha irmã morreram e eu não tenho nem onde cair dura no chão. Sou só eu...
Era como um chute no estômago a realidade.
-Olha ali - ele ergue meu rosto e aponta pro céu - o que você vê?
-A lua.
-A lua não tem ninguém, é só ela mesmo , ela não precisa de estrelas pra poder encantar pessoas,assim como você também não precisa pra seguir em frente.
-Belas palavras Nickolas.
-Nunca pare de brilhar, Argent.

𝔱𝔬𝔪 𝔭𝔬𝔳'𝔰
Você não pode saber disso, eu também não queria saber, é estranho.
Eu faria tudo por você.
Você acha que não tem ninguém, mas você tem a mim, minha doce Star.
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I Need a Gangster
ActionUm homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa. Devendo uma quantidade a...