𝔞𝔩𝔶𝔰𝔰𝔬𝔫 𝔭𝔬𝔳'𝔰
S
ephora e Shadow foram pra casa da boate mesmo, eu e Tom voltamos pra mansão algum tempo depois da dança.
-Eu tava pensando - Tom aparece no quarto.
-Tenho até medo! - continuo olhando para o programa Agt na tv.
-Você não menstrua Alysson - ele se senta na cama com sobrancelha arqueada.
-Eu menstruo sim, só não conto pra você, por que eu contaria que estou sangrando? -digo como se fosse óbvio.
-Eu preciso saber, a gente transa e eu já gozei dentro de você umas duas vezes - ele olha pra cima pensativo.
-Eu sei, eu tomo remédio e tenho um diu.
-E nunca me contou que tem esse negócio?! - questiona de braços cruzados.
-Achei que não fosse interessado sobre isso!
-É claro que eu sou, eu posso a qualquer hora ser pai, você não entendeu que eu gozei dentro de você? - ele se levanta da cama e começa a caminhar pelo quarto.
-Eu entendi Tom, quieta o rabo branco aqui. - reviro os olhos e bufo já entendida.
Ele para de caminhar, tira o travesseiro do meu colo, abre minhas pernas e deita no meio delas.
-Mas então, você pretende tirar? - pergunta passando o dedo pelas minhas coxas.
-Algum dia - me ajeito nos travesseiros suspirando.
-E esse dia você pretende ainda estar comigo?
-Você não me deixaria ir embora, fazer o que - digo em tédio e ele senta na cama me encarando - tá, é claro que eu pretendo tirar com você, se você não for transar com outra vagabunda antes.
-Eu só comi duas pessoas depois que eu trouxe você, eu te peguei vai fazer um ano, mas e você, quantas pessoas pegou enquanto tava comigo?
-Eu só beijei umas pessoas, diferente de você que achou seu pau no lixo, eu não achei minha buceta lá pra ficar dando pra um e pra outro só por que tem um braço cheio de veias ou uma entrada gostosa, mas no seu caso, loira dos peitos grandes e uma bunda exagerada.
-Ai para, entendi - ele volta a se deitar em mim.
-Quando vai voltar pra lá? sua vida de negócios está na Alemanha. - passo a mão por seu cabelo e desço para seu rosto.
-Ja estão construindo uma nova casa, liguei para meus contatos enquanto estava dormindo no carro vindo pra cá, ela já está quase pronta, só falta terminar de colocar os móveis.
-Eu vou tomar uma água! - diz e sai do quarto.
Meu celular toca e lá está o nome "unknown", estranho, atendo.
Uma respiração ofegante vem da linha, um barulho de pingueira.
-Alô? - falo perto ao microfone.
-Aranha... - diz e desliga.
A voz era codificada, acho que é um trote, filhos da puta.
-Que cara é essa? - Tom entra no quarto novamente.
-Alguem me passando trote por telefone - ponho o celular no criado.
[...]
Alguns dias se passaram, arrumamos as malas e estamos voltando, a mansão ficou pronta.
Eu gostei de passar um tempo na outra casa, era muito tranquilo, mas um pouco longe de tudo, vai ser bom voltar a normalidade que eu não via a muito tempo.
-E voltamos - Tom diz caminhando enquanto segura as malas pra dentro da enorme mansão.
-Cheiro de casa nova, que gostoso! - suspiro fundo e olho pros cantos da casa, suas cores predominantes é chique,preto e dourado.
-É, vamo transar por cada canto desse lugar - Tom diz enquanto sobe as escadas.
-Meu Deus do céu, eu vou te dopar e te levar pra cortar esse pau.
-Faz isso que quando eu acordar eu te dopo e queimo tua buceta - ele grita la de cima.
Tom estava tomando banho e eu mexia no meu laptop na sala, falei com Raven dizendo que já cheguei de novo, ela vem dormir aqui hoje.
Minha atenção é tirada do meu aparelho com a campainha, vou lá pra fora e havia ninguém, apenas uma caixa, a peguei e levei lá para dentro.
Pus ela na mesa e abri, eram cinco rosas.
Uma rosa branca.
Duas rodas vermelhas.
Duas rosas pretas.
-De onde veio isso? - Tom desce as escadas segurando a toalha no quadril.
-Eu não sei, alguém bateu na porta e deixou essa caixa com meu nome. - Tom se aproxima e analisa.
-Tem um papel aqui em baixo da dobra da caixa - ele abre um pouco e pega o papel. -"Você vai entender, isso é coisa sua.", coisa sua? você cultivava rosas?
-Não, eu apenas gosto de rosas - olho para ele confusa.
-Guarda isso de volta na caixa, vou ver quem pós isso pelas câmeras - diz sério e se vira.
Eu começo a analisa-alas, rosas? que estranho.
Por que teria duas pretas e duas vermelhas e apenas uma branca? começo a analisar a branca, no centro dela havia uma gota de vermelho, levo ela até meu nariz e a cheiro.
Realmente, um perfume de rosas, mas tinha outro ali, eu não sabia decifrar.
-Vi as câmeras, a caixa só apareceu na porta, parece que alguém só jogou a caixa pra cá - ele diz olhando pra mim mexendo nas pétalas. - o que foi?
-Essa rosa aqui, eu comecei a pensar por que teria duas pretas, duas vermelhas e apenas uma branca, eu peguei a branca e comecei a olhar de perto e olha - viro a rosa em sua direção - tem esse ponto grande vermelho aqui dentro, eu cheirei e tem o perfume da rosa mas tem um cheiro estanho.
-Deixa eu ver - ele pega a rosa da minha mão e a cheira. Seu semblante fica sério, ele pega seu telefone e faz uma ligação - Quero todos os meus capangas aqui, armados agora.
Me assusto e olho para ele, Tom está rangendo os dentes e a respiração descompensada.
-Tom, o que tá havendo? - pergunto em desespero.
-Melhor nos prepararmos Alysson, o aviso que tanto esperávamos chegou.
-O que foi Tom? - a euforia estava me matando.
-Sabe o cheiro estranho que você sentiu na flor branca, é um aviso Alysson, já senti muito esse odor.
-Do que está falando, para com isso! - grito.
-É cheiro de sangue Alysson.
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I Need a Gangster
ActionUm homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa. Devendo uma quantidade a...