26. Reconciliação

555 74 93
                                    

Ei, querida, você não vai curtir? Eu tenho tentado a noite toda dançar com você. Ei, seu pequeno solitário, você não vai ficar? Eu disse: 'Prefiro morrer a sentir essa dor'. Você disse: 'Eu sei que sinto o mesmo'. Mas tenho medo de não saber, saber não é minha praia. Mas eu gostaria de dançar com você...' – Swing Lynn, Harmless."

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JASON

Por um instante, a minha falta de controle quase fez a Lizzie ir embora hoje, e não era pra menos já que fui um babaca e lhe assustei de repente, mesmo que essa não tenha sido a minha real intenção. A verdade é que, eu precisava agir mais cauteloso com ela, não dava simplesmente pra ser uma mula como de costume e acabar estragando as coisas justo agora que estávamos indo tão bem juntos. O problema é que, para mim ainda era uma questão delicada falar sobre a morte do meu pai, especialmente porque eu nunca me senti na obrigação de ter essa conversa com ninguém, sempre foi mais uma questão pessoal minha.

No entanto, acho que como casal nós dois teríamos de aprender a dividir certas coisas, o que incluía fazer concessões vez ou outra. Tentar ser menos explosivo para lidar com tais situações, não seria nada fácil, mas também não arrancaria nenhum pedaço de mim. Depois que finalmente conversamos, consegui me desculpar e agradeci aos céus quando a Lizzie optou por ficar. Tivemos um jantar agradável a base de macarrão instantâneo e coca-cola, e agora ela ainda permanecia sentada no balcão de madeira da cozinha, enquanto eu descartava as embalagens vazias no lixeiro bem ao lado da pia.

– O rango estava muito bom. – comentei satisfeito.

– A gente estava com fome, então acho que estaria bom de qualquer jeito. – observou Lizzie.

– É, você tem razão. – concordei com um leve aceno de cabeça, ao me virar em sua direção outra vez – Me desculpa mesmo por aquilo, tá?

– Nunca mais faça nada assim, ou juro que da próxima vez a minha tigela de macarrão fervendo vai na sua cara. – seu tom de voz soou um tanto risonho.

– Meio violenta você, não acha? – cruzei os braços, me escorando sutilmente na pia.

– É que eu estou aprendendo com uma certa pessoa. – ela passou a batucar com os dedos sobre o balcão.

Meu Doce Amor Selvagem (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora