35. Medida extrema

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"Sombras silenciosas estão dançando agora, pedindo minha mão. Eu estou aguentando bem, eu estou tentando dar sentido a tudo isso, tentando entender... Você já se perguntou como é perder o que você não pode ficar sem? – Overcome, Skott."

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JASON

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JASON

Depois de jantarmos num restaurante agradável, eu finalmente dirigia de volta para casa agora e, ao meu lado, Lizzie cantarolava uma das músicas da sua playlist que tocava alto no rádio. Uma tal de Taylor Swift ou algo assim. Ri anasalado quando ela aumentou o tom no refrão, era sempre assim, e acho que eu estava começando a me acostumar com tamanha empolgação. Para ser bem sincero, já não conseguia mais me imaginar sem ela, não existia uma realidade para mim se não fosse ao lado dela.

A minha pequena era o bem mais precioso que eu tinha, a minha cura feita sob medida, a minha única certeza. Quando estávamos juntos, nada mais importava. O velho ódio enraizado e acumulado no meu peito recuava, dando espaço para um sentimento muito mais forte e ardente. Quem diria que, um cara feito eu, se apaixonaria assim um dia? E que, além disso, também seria amado na mesma intensidade... Pois é, a vida é mesmo louca, não? Ao estacionarmos no sinal, eu pousei carinhosamente a minha destra sobre a sua coxa.

– And, baby, for you, I would fall from grace, just to touch your face... – Lizzie me olhou, ainda cantarolando a letra da música, e tocou o meu rosto numa leve gracinha – If you walk away, I'd beg you on my knees to stay.

– Que profundo. – entrei no clima, e ela sorriu largo, acariciando o meu rosto.

– Eu te amo tanto, seu bobo! – seus olhos brilhavam imersos nos meus.

– Ah, é? – apertei sua coxa, prestes a destravar o meu cinto de segurança para lhe roubar um selinho.

No entanto, o farol alto de uma moto que se aproximava me chamou a atenção pelo reflexo do retrovisor. Arregalei os olhos, num grito desesperado quando dois disparos foram efetuados contra a janela do carro. Naquele segundo, foi como se tudo passasse em câmera lenta bem na frente dos meus olhos, os vidros estouraram, e pude sentir o sangue quente respingar contra a minha cara. Era o sangue dela. Antes que eu pudesse impedir, o corpo da Lizzie pendeu para frente, e o seu cinto de segurança foi a única coisa que lhe impediu de esbarrar de cara no painel.

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⏰ Última atualização: Oct 16 ⏰

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Meu Doce Amor Selvagem (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora