capítulo seis.

630 81 13
                                    




Vegas sentia ansiedade em cada célula do corpo, enquanto levava tremulamente os dedos para o zíper e observava Pete ajoelhado, piscando de um jeito estranho sem desviar a atenção um minuto sequer de suas mãos. Seguia cada movimento seu, desde o zíper se abrindo até mesmo na parte que inclinou a coluna para trás, conseguindo puxar suficiente a calça para baixo.

"Não precisa fazer se não quiser, Pete. Não quero que se arrependa depois." Vegas encurtou a respiração ao ter os olhos do outro se fixando com os dele. "Já disse para parar de me olhar assim…"

"Estou ajoelhado na sua frente e prestes a dar um boquete para você, então apenas fique calado se não quiser que eu desista."

Os dedos do Phongsakorn subiram por seus pés até a parte manchada na boxer pelo líquido vazado em poucas quantidades, circulando o local como se estivesse experimentando a textura.

"Está tão molhado e eu nem mesmo cheguei a tocá-lo." Pressionou a língua contra a boca, indeciso se deveria mandar o homem ir se foder ou somente se prestar a gemer ao sentir a ponta da unha dele encontrar e arranhar propositadamente o pequeno furo existente no início. "Sente prazer se eu fizer isso?"

"Se continuar brincando de adivinhar o que gosto ou não, vou gozar antes mesmo que faça o que prometeu."

Vegas se limitou a dizer e grudar no cabelo do professor, fazendo-o parar de cutucar a fenda coberta pela boxer e curvar-se obrigatoriamente até que estivesse praticamente colando à bochecha em suas coxas. Se fosse para receber boquete, que recebesse de uma vez ao invés de só provocação infinita vinda do pálido.

"Eu esperei pra caralho por esse dia, não irei ficar esperando que alguém decida procurar um livro na biblioteca e interrompa." A rigidez assim que removeu a última peça que faltava, bateu bruscamente no queixo de Pete e parou com a ponta no próprio estômago sujando o lugar com pré-sêmen "Está esperando um convite formal para chupar, professor?"

"Babaca."

Antes que pudesse rebater a ofensa, Pete segurou a base e acomodou a cabecinha gotejante entre os lábios gelados. Foi uma satisfação enorme vê-lo fazer o mesmo biquinho que fazia automaticamente quando irritado se formando exclusivamente para lhe chupar, essa imagem com toda certeza era uma das melhores que presenciaria a vida toda.

"Você fica tão lindo me mamando, sunshine."

Definitivamente falar aquilo tinha sido um gatilho para Pete inflar o ego, já que ele passou a afundar seu pênis mais e mais contra a garganta como resposta, deixando a cerimônia para trás. Arfou, gemeu baixo, descontou toda a excitação com força nos fios de cabelo do Saengtham, e mordeu a língua para segurar qualquer barulho que denunciasse o que estava acontecendo ali.

Independente da biblioteca estar vazia para que pudesse limpar nesse horário, ainda havia, não somente alunos, como também inspetores perambulando pelos corredores. Não correria o risco de gemer alto e gozar olhando para o rosto de alguém que não fosse o do professor que tanto almejava há anos.

"Quero que foda minha boca, querido." Pete arrumou a postura torta, deixando beijos na glande rígida e deslizando os dedos provocantes para longe da base, segurou uma de suas bolas, massageando-a.

"Desgraçado!"

Gemeu frustrado, se prontificando em agarrar o máximo de cabelo que conseguia e endireitando o pau com a outra mão. Ele entreabriu os lábios novamente, o acomodando, e sem esperar muito começou a empurrar a cabeça de Pete até sentir que não entraria mais do que aquilo, passando a estocar brutalmente a garganta alheia.

Vegas ofegava sem desviar a atenção da imagem pecaminosa do professor, em nenhum segundo ousaria fechar os olhos e perder qualquer expressão de deleite. Pete ficava mil vezes fodidamente atraente servindo de seu depósito pessoal de porra mesmo naquela sala cercada de livros velhos.

As investidas aumentaram e, com elas, a formigação no ventre se iniciou. Pete parou de estimulá-lo embaixo, enviando vibrações diretamente ao seu membro, após ter gemido ainda chupando-o.

Queria tanto gozar no rosto de Phongsakorn, pintá-lo como se fosse obra de arte.

"Abra mais e coloque a língua pra fora." Ordenou, enquanto saía de dentro da cavidade bucal, mas deixando a glande descansando na língua, iniciou movimentos de vai e vem até que a formigação voltasse com tudo. Anunciando que bastaria poucos movimentos para que atingisse o orgasmo.

"Come at me, Vegas…" Pete murmurou com dificuldade erguendo as íris, mirando-no junto com olhos chorosos pela ânsia ao ter a garganta fodida segundos atrás.

Foi o suficiente.

Jogou a cabeça para trás sem cuidado algum, escutando-a estalar simultaneamente, enchendo a garganta do líquido quente e viscoso. Arrastou a pele para cima e para baixo continuando a remover o resquício que insistia em sair, o membro pulsou na palma de sua mão pela última vez e amoleceu totalmente.

"Tão bom pra mim, pee.."

Demorou para recuperar os sentidos e, quando recuperou, voltou a fixar-se na imagem de Pete.

"O que está fazendo? Espera!"

Vegas limpou o suor, erguendo a roupa de qualquer jeito e fechando o zíper. Não tinha percebido a hora em que Pete se levantou como se não tivesse feito nada, simplesmente se virando de costas e indo em direção à saída apressadamente.

"Vou dizer que passei mal e tive que dispensar você, está livre do castigo." Sem perder tempo, levantou-se bambo da cadeira e correu até o mais velho, parando a indiferentes centímetros de distância. "Não fale nada, conseguiu o que queria e isso acaba aqui. Até a próxima aula de artes, senhor Theerapanyakul."

O barulho da porta sendo fechada ecoou pelo cômodo, o professor tinha ido embora, sem ao menos olhá-lo uma última vez. Vegas sorriu sem graça e voltou para a mesa, buscou pelo celular e entrou na lista telefônica. Discando o número conhecido.

"Por qual motivo está me ligando?" Macau soou com o timbre baixo do outro lado da linha. "Fala rápido, estou no horário de aula."

"Podemos passar na sorveteria depois de sair do colégio? Preciso comprar um pote de sorvete."




  

professor PeteOnde histórias criam vida. Descubra agora