As semanas voavam para Riddle, estava tão focado em ser o melhor que não via os dias se passando. Estava tudo muito igual, ele estudava quase que o dia inteiro, parando apenas para realizar suas refeições ou caminhar pela propriedade nos finais de tarde.
Em uma dessas caminhadas, já próximo do inicio de maio, uma de suas colegas o parou alarmada.
— Riddle! Você pode me ajudar? Minha amiga está enrascada, há alguns alunos da grifinória nos incomodando... — A menina era primeiranista como ele, tinha olhos marejados e respiração ofegante ao falar, provavelmente veio correndo assim que o viu passar.
— E por que não vai buscar um aluno mais velho? Um monitor?
— Não há tempo!! — A garota olhou temerosa para o seu redor.
Tom suspirou e pensou rapidamente, era melhor ajudar, senão ficaria com má fama de egoísta entre alunos da própria casa.
— Mostre o caminho. — Assim que falou a menina saiu em disparada para as escadas.
Foram depressa até uma sala um pouco abandonada no terceiro andar. Era pouco movimentado aquele lugar, por não ser mais utilizado para o uso das aulas havia caído no desuso.
— Ali! — Apontou a garota para uma garota que estava sendo agarrada por três grifinórios, esses tentavam lhe passar a mão. Mas a garota se debatia fortemente e os chutava.
— Petrificus Totalus!! — Bradou Riddle apontando sua varinha para os três grifos que importunavam a menina. Foi um feitiço tão bem executado que apenas os agressores tiveram seus corpos paralisados.
— Uau! Eu sabia que era ótimo em feitiços! — A garota comemorou e logo foi ajudar sua amiga que ainda permanecia um pouco apavorada.
— Corram! Eu vou logo atrás de vocês. Eles vão parar com essas coisas hoje mesmo. — As duas meninas se entreolharam e afirmaram. Logo estavam saindo rápido. Riddle as viu passar pela escada que dava ao terceiro andar e logo viu os três rapazes começando a retomar os movimentos. — Ora, ora... Se não são os corajosos grifinórios, devo admitir, são mesmo ousados. Ou burros. Quem machuca uma cobra acaba ferido...
Riddle apontou sua varinha e disparou uma sequência de azarações que conhecia. Algumas delas ainda nem mesmo aprendidas pelos alunos primeiranistas, mas nada muito aprofundado, pois estava as testando nesse exato momento.
Houve duas falhas, e Riddle anotou para depois praticar.
Quando Tom estava voltando para sua comunal, ouviu alguns barulhinhos antes de entrar propriamente no cômodo. Aquilo o incomodou um pouco, mas assim que entrou ficou ainda mais desconfortável.
Os alunos que ali estavam lhe olharam, não com um semblante de horror como estava acostumado, mas com uma certa admiração.
— Riddle! — Emma, a monitora que lhe admirava sorriu quando o viu passar pelo portal. — Priscila estava nos contando como você as salvou dos grifinórios tarados. — Ouviram-se algumas risadinhas. — Muito bem feito! O que fez?
— Testei azarações. — disse simplista.
Aquilo causou um barulho mais alto pelas diversas vozes, eram risadas e comentários positivos. Emma riu e lhe tocou o ombro.
— Muito bem feito Riddle, nós lhe agradecemos. Vou comunicar o ocorrido junto das garotas, você será recompensado. Tem minha palavra.
— E tem nossa admiração. — disse Ivan, um garoto que parecia ser quartanista. — Não é qualquer um que enfrenta grifos mais velhos.
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Caminhos do destino
FanfictionGuardiões do tempo têm apenas um propósito, enviar almas para suas vidas com seu destino já traçado. Linhas do tempo certas requerem ajustes que só eles podem fazer. A alma de Harry James Potter estava na mão de um "novato", uma nova entidade em tre...