Capítulo 19

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Pov Priscila Caliari

-Melhor agora? - Pergunto dando um selinho enquanto procurava as chaves de casa.

-Estou desde que saímos do shopping.

-Mas é essa carinha de ciumenta?

-Só estou chatea... Quer saber? Eu estou é puta mesmo com a atitude dela. - Carolyna largou as sacolas no chão e sentou no sofá. - Sorte a sua que me apresentou, por que se...

-Vem cá amor... - Larguei as minhas também e sentei ao seu lado, distribuindo vários beijos em seu rosto.

A medida que a via relaxando, comecei a deitar seu corpo e montar sobre ela. Fui devagar levantando sua camisa e beijando sua barriga, ouvindo um suspiro diferente a cada beijo, cada mordida. Uma vez livre da camisa, beijei seu colo. Ela fez menção de retirar o sutiã mas a parei.

-Deixa ele aí, ou está com pressa? - Provoquei.

-Muita...

Ela me empurrou invertendo o jogo, e diferente de mim, logo me livrou de minha blusa, sutiã e me atacou com gosto. Mantinha meus olhos fechados, apenas sentindo sua boca chupando meus seios como se não houvesse amanhã.

-Já disse que adoro suas pintas? - Carolyna disse chamando minha atenção.

-Não...

-Pois então... Eu... Digo... Eu. Amo. Suas. Pintas.... - Proferia cada palavra pausadamente a cada pinta que beijava em meu colo.

-Quer saber, acho que não escutei direito...

-Não seja por isso. - Ela sussurrou roçando sua boca na minha

Mas antes que ela pudesse repetir o ato anterior, a puxei e beijei aquela boca gostosa, a fazendo sentar comigo novamente no sofá. Mas quando ia finalmente retirar seu sutiã, para poder também ter um gostinhoz a campainha tocou.

Nos afastamos um pouco e enterramos uma a cabeça no pescoço da outra.

-Qual amigas vão morrer hoje, as suas ou as minhas? - Perguntei.

-As suas. A Dani não é capaz de chegar cedo para nada na vida.

-Ok, você pega a faca na cozinha e eu abro a porta. - Brinquei enquanto tentava me vestir, com a campainha tocando mais uma vez.

Levantamos e nos recompomos.

-Abre a porta para as meninas enquanto guardo as sacolas na cozinha.

Pov Carolyna Borges

Não foi surpresa alguma encontrar as meninas da boate ao abrir a porta, cada uma carregando uma garrafa de vinho em mãos. O engraçado, é que mesmo depois de tudo que nos aconteceu ontem, ainda não sabia seus nomes. Até tive oportunidade de perguntar quando estávamos na saída da delegacia, mas o encontro de Priscila com meu pai me distraiu um pouco.

-Carolyna que surpresa, eu não espera... Quer dizer, esperava sim, só que...

-Desculpa a minha noiva é que ela está envergonhada de ter empatado a foda de vocês.

-Empata o que? - Perguntei no automático mesmo de tão espantada com as palavras dela. Eu já era bem branca, mas devia ter ficado igual um palmito.

-E você desculpa essa boca aberta aqui, ela de vez em quando não sabe o que é limite. Eu sou Maria Luisa, mas pode me chamar de Malu, e essa é a Bruna.

-Bru pros mais íntimos.

Eu ainda não sabia como reagir, estava bem constrangida com a situação toda. Ok que no máximo elas escutaram um gemido ou outro, mas ainda assim não foi como no dia em que eu e Priscila fomos pegas no maior amasso no estacionamento de um restaurante, não me importei muito e até fiz graça pois provavelmente nunca veríamos aquelas pessoas na vida, só que as duas era diferente... Se não fosse Priscila chegando, me abraçando por trás e me dando um beijo na bochecha, eu teria ficado ali até sabe quando.

Um amor de vizinha (Capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora