Twenty-two

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Toronto, Cidade do Canadá.

03:29 AM.

— Meu anjo. — Soraya ouviu a voz de Simone.

— Tô aqui te esperando.

— Fecha os olhos.

— É... okay.

— Já fechou?

— Sim. — Soraya tampou os próprios olhos.

— Bom, a gente está se envolvendo e aconteceu muitas coisas nesses últimos meses, certo? — Simone entrou no banheiro e viu a mais nova na pia.

— Certo.

— Eu descobri um amor inexplicável ao seu lado, não só isso, mas muitas coisas mudaram e para melhor, não questiono nada e prefiro viver isso intensamente, quero apenas sentir esse amor e tudo que ele tem pra nos oferecer. — Simone se segurava para não chorar.

— Isso tudo é muito lindo, mas eu não estou entendendo.

— Vai entender, olha aqui. — Soraya olhou Simone e franziu o cenho. — Isso aqui é para você. — Entregou um buquê de rosas brancas a mais nova.

— Simone, você não vai?

— Soraya Vieira Thronicke, quer namorar oficialmente comigo?

Simone pegou uma caixinha que parecia um pouco mais antiga, e abriu a mesma, dando a visão de duas joias.

— Essa aliança eu ganhei da minha vó, ela disse que era para eu dar a pessoa certa.

— Clarisse a usou?

— Não! — Simone negou com a cabeça. — Ela não era a pessoa certa e nunca foi, mas você é. — Pegou as alianças. — Aceita ou não?

— É claro que sim, eu aceito! — Soraya já chorava. — Isso é real?

— É sim, meu anjo. — Simone tremia um pouco, com dificuldade colocou a aliança no anelar de Soraya. — Agora você é oficialmente minha namorada.

— E você é a minha. — Beijou a mão da mais velha. — Isso encaixou perfeitamente bem. — Sorriu para as alianças.

— Ei, eu te amo. — Segurou o queixo de Soraya e beijou os lábios da mesma.

— Eu também te amo, e não é pouco. — A mais nova desceu da pia e abraçou Simone ao deixar o buquê onde estava sentada. — Podemos dançar nossa música?

— Nossa música?

— Sim. — Soraya desceu da pia e pegou seu celular. — Say You Won't Let Go, quando você estava sobre meu peito, descobri que estava te amando, achei que era loucura e emoção do momento, mas naquela manhã eu olhei pro lado e você estava lá, e por alguns segundos imaginei somente a Dra. Simone em minha vida.

— Então é a nossa música? — Simone envolveu seus braços no pescoço de Soraya, que segurou sua cintura e assentiu. — Eu amei.

Soraya começou a dançar, Simone a acompanhava ouvindo a melodia da música, sorriu ao sentir a outra puxar seu pescoço e a beijar, as duas saíram do banheiro, seguindo pro quarto. Assim que chegaram no ambiente Simone imprensou Soraya contra a parede, e tomou seus lábios em um beijo calmo, mas cheio de malícia.

- Vire-se – ordenou, falando próxima a minha boca. Obedeci, sem hesitar, virando-me de frente para a parede. Soraya espalmou suas mãos na parede e se empinou mais um pouco.

- Fique quietinha. – Simone sussurrou, assoprando em meu pescoço, apertando meus seios sobre o vestido. Senti quando seus dedos roçaram minha pele, buscando o fecho. – Melhor tirar isso. – Ela deslizou o zíper até meu quadril e o vestido escorregou, amontoando-se em meus pés. Suas mãos alisaram minhas nádegas e ela se abaixou, deslizando-as por minhas coxas, levando junto a única peça que ainda restava sobre meu corpo. Tocou meu pé e o ergui, permitindo que me livrasse de vez da calcinha. Em seguida, se ergueu e, ao fazer, roçou a boca em minha bunda. Deteve-se por um momento, entre mordidas e lambidas e se colocou de pé. Colando seu corpo ao meu, afastando minhas pernas, enquanto voltava a me acariciar. Com um movimento ágil, virou-me novamente de frente para si, mantendo minhas mãos erguidas sobre a cabeça.

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